O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»Campo Grande»Caos na saúde após Reinaldo parar obras. Marquinhos quer fechar hospital
    Campo Grande

    Caos na saúde após Reinaldo parar obras. Marquinhos quer fechar hospital

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt14/03/20174 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Hospital Regional está superlotado (Foto: Marly do Nascimento Araújo)

    A superlotação nos hospitais e postos de saúde é aquele tipo de problema que só piora, apesar da gente achar que não é possível ficar pior. No entanto, apesar da calamidade no setor, o prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD), planeja fechar hospital. No cargo há dois anos, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) parou obras importantes para tirar o crédito do antecessor e ainda pagou R$ 28,8 milhões para empresa do interior de São Paulo, contratada sem licitação.

    As mortes na rede pública de saúde estão se transformando rotina e tragédia diária na vida de centenas de famílias, que sofrem com a impotência da falta de recurso enquanto um ente querido morre por falta de atendimento adequado.

    O problema é antigo, piora a cada dia. Para desalento da população, a cada novo gestor, a incompetência é a mesma. Marquinhos não só não conseguiu adotar medidas para cumprir as exigências da Vigilância Sanitária, como decidiu ser cruel: planeja fechar o Hospital da Mulher das Moreninhas, com 12 leitos.

    A unidade já foi exemplo no atendimento do parto humanizado. Era tão boa, que sempre serviu como hospital referência para os atendimentos no caso de epidemia do vírus da gripe e do Ébola.

    É mentira que a cidade não precisa de mais uma maternidade. O Hospital Universitário fechou a maternidade por falta de recurso. Referência no atendimento de gravidez de risco, a unidade é mais um departamento atingido pelo colapso financeiro da unidade. De acordo com o Correio do Estado, o HU gasta R$ 4,7 milhões por mês, mas só vem recebendo R$ 1,8 milhão.

    O Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian está com doentes jogados nos corredores, porque superou os limites humanos de superlotação, apesar da faixa na entrada, indicando que o PAM (Pronto Atendimento Médico) está fechado.

    A mesma situação encontra-se a Santa Casa. Apesar da calamidade no setor, não houve nenhuma, nenhuma reunião do prefeito para discutir medidas para resolver ou amenizar a situação.

    Apesar da Capital ter gestão plena, o Governo estadual tem responsabilidade, porque a demanda do interior sobrecarrega o sistema de Campo Grande. A saúde pública sente os reflexos das primeiras medidas de Reinaldo.

    Logo após a posse, ele decidiu cancelar a construção do hospital em Dourados, onde já tinham sido gastos R$ 500 mil. Ele também solicitou ao antecessor, para que cancelasse o empenho de R$ 20 milhões para a obra.

    O tucano também suspendeu o processo para a construção do hospital de Três Lagoas, orçado em R$ 56 milhões e com capacidade para 138 leitos. A licitação foi relançada em setembro do ano passado. Contudo, o dinheiro já estava garantido em financiamento do BNDES desde 2014.

    Agora, relança as duas obras com dois anos de atraso e como se fossem iniciativa do atual Governo. Não discuto estratégia política, já que cada um tem a sua. No entanto, quantos vão morrer para que o crédito de uma obra passe de um gestor para outro?

    Quando o poder público deseja resolver a situação, há caminhos. Reinaldo contratou o Instituto de Olhos Fábio Vieira, de Ribeirão Preto (SP), sem licitação, apesar de dezenas de institutos e clínicas voltadas para o atendimento oftalmológico em Mato Grosso do Sul. A empresa paulista recebeu R$ 28,8 milhões em 2015 e 2016, segundo o Portal da Transparência.

    Além do caos nos hospitais, a prefeitura ainda não comprou remédios para suprir o estoque nos postos de saúde. Atingida pela crise econômica e pelo desemprego, a população está sendo obrigada a comprar remédios. O secretário de Saúde, Marcelo Vilela, disse à TV Morena, no início deste mês, que só terá medicamentos em todas as unidades de saúde em 90 dias. Hoje, ele reduziu o prazo para 20 dias, de acordo com o Correio do Estado.

    A situação só vai mudar quando a sociedade perceber que a saúde pública é de todos e deve ser prioridade. A solução passa por vontade política, combate à corrupção, fim da terceirização e fiscalização eficiente.

    Enquanto for moeda de campanha, a solução não vira e muitos morrerão, infelizmente.

    caos na saúde hospitais hu marquinhos trad reinaldo azambuja

    POSTS RELACIONADOS

    Juiz decreta revelia de ex-prefeito e ex-secretário em ação para anular contrato do lixo com Solurb

    Campo Grande 14/10/20253 Mins Read

    Sem leite, fraldas e insumos, mães atípicas protestam: “e o Deus que eles tanto pregam?”

    MS 11/10/20253 Mins Read

    A um ano da eleição, Reinaldo e Nelsinho vencem em todos os cenários ao Senado, diz Ranking

    MS 10/10/20253 Mins Read

    Gerson entra na disputa com Gianni, Nelsinho e Contar para ser 2º candidato da direita ao Senado

    MS 06/10/20253 Mins Read

    Leave A Reply

    Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

    As Últimas

    Não precisaremos do horário de verão neste ano, diz Alexandre Silveira

    BR 14/10/20252 Mins Read

    Diretoria da MS-Gás tem reajuste de 60% e presidente vai ter salário de R$ 58,5 mil

    Campo Grande 14/10/20252 Mins Read

    STF começa a julgar réus do Núcleo 4 da trama golpista nesta terça

    BR 14/10/20252 Mins Read

    Prefeito pede pela 3ª vez para TJ suspender liminar e o livrar de multa por não cumprir decisão judicial

    MS 14/10/20253 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.