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    Home»Campo Grande»Falha de promotor pode enterrar denúncia de compra de vereadores pela “máfia do táxi”
    Campo Grande

    Falha de promotor pode enterrar denúncia de compra de vereadores pela “máfia do táxi”

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt16/03/20173 Mins Read
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    Denúncia contra máfia do táxi emperra na Câmara e no MPE

    Relatório aponta que o MPE (Ministério Público Estadual) cometeu falhas ao investigar a denúncia de que a “máfia do táxi” comprou vereadores de Campo Grande. Os problemas – de que há exploração de taxistas auxiliares e o serviço é dominado por quase um oligopólio na Capital – são antigos, mas as tentativas de mudança e investigações nunca avançam.

    O assunto voltou a tona neste ano com o vereador estreante, Vinícius Siqueira (DEM), que propôs a CPI para investigar o serviço de táxi na Capital. Ele chegou a anunciar que conta com as assinaturas suficientes, mas já participou da famosa reunião com os representantes da Coopertáxi para discutir o assunto.

    Enquanto a CPI não sai do papel, O Jacaré conta a história revelada pela Corregedoria do CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público), que inspecionou a 29ª e a 30ª promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público, sob o comando do promotor Alexandre Pinto Capiberibe Saldanha.

    Promotor de Justiça decretou segredo de justiça, mas informou os investigados antes de coletar as provas, segundo conclusão do CNMP (Foto: Reprodução Facebook)

    Ele recebeu a denúncia de que a “máfia do táxi” ofereceu dinheiro para os vereadores retirarem projeto de lei que regulamentava a profissão de taxista em Campo Grande. A proposta visava acabar com a exploração dos auxiliares.

    Após instaurar o procedimento para investigar a denúncia, o promotor decretou sigilo nas investigações. No entanto, conforme a corregedoria, o segundo ato de Saldanha foi errado. Ele notificou aos taxistas e vereadores suspeitos de que eram investigados e pediu contestarem a denúncia.

    O CNMP é explícito de que a decisão do promotor favoreceu os acusados. Ao invés de buscar provas e indícios mínimos para embasar a denúncia, ele avisou os envolvidos da denúncia. Enquanto a sociedade era proibida de acompanhar o inquérito, sob sigilo, os denunciados poderiam destruir provas e adotar medidas para se defenderem no futuro.

    O promotor recebeu a denúncia em 25 de setembro de 2014 e, por quase dois anos, só cobrou documentos dos suspeitos, da Câmara Municipal e dos taxistas. Somente em 31 de maio do ano passado, um dirigente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito) foi ouvido pela promotoria.

    A corregedoria foi realizada em setembro passado e constata que o último despacho no inquérito ocorreu em agosto de 2016. Até o momento, não houve oferecimento de denúncia contra a suposta máfia do táxi ou os “vereadores comprados”.

    Alexandre Capiberibe Saldanha não mostrou o mesmo entusiasmo que teve para investigar Alcides Bernal (PP), que chegou a ser alvo de vários inquéritos e até ações na Justiça antes de completar um ano de gestão em 2013.

    Os vereadores também não mostram o mesmo empenho em fiscalizar o serviço de táxi, que é alvo frequente de denúncias. Desde o início dos anos 90, a concessão é alvo de queixas, denúncias e brigas.

    No entanto, a maior parte dos alvarás segue nas mãos de poucos, os auxiliares continuam sendo explorados e os vereadores só ameaçam criar CPI e regulamentar a atividade.

    Neste ano, a única novidade foi o aplicativo Uber, que conquistou a população e ameaça o oligopólio. Contudo, a luta não vai ser fácil, já que até o prefeito Marquinhos Trad (PSD) mostrou disposição de não facilitar a vida dos concorrentes dos taxistas, mototaxistas e ônibus urbano.

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