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    Reforma da Previdência: Temer recua e joga bomba nas mãos de Reinaldo

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt22/03/20173 Mins Read
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    Protestos fazem presidente recuar de parte da reforma e bomba fica com Reinaldo (Foto: Antonio Marques/Arquivo)

    O protesto contra a Reforma da Previdência, que levou um milhão de pessoas às ruas na quarta-feira passada, teve a primeira vitória. Acuado, o presidente Michel Temer (PMDB) recuou e mudou a estratégia para tentar impor as mudanças à população brasileira, que é elevar a idade mínima da aposentadoria para 65 anos e só conceder o pagamento de 100% para quem contribuir por 49 anos.

    A nova estratégia joga a “bomba” nas mãos do governador Reinaldo Azambuja (PSDB). Apesar de ter jogado duro para enfraquecer a manifestação, o tucano tinha a seu favor, que as maldades eram praticadas pelo Governo federal.

    Com a mudança de estratégia, ele vai ter que fazer a escolha: aprova a reforma e se afunda junto com o deputado Carlos Marun (PMDB) ou deixa a decisão para o sucessor para chegar mais forte na disputa de 2018.

    Com a decisão, os professores ganham força para lutar contra o fim da aposentadoria especial. Atualmente, as professoras se aposentam com 50 anos e os homens com 60. Com a mudança, o direito pode ser retardado em até 15 anos.

    Os docentes dos municípios e do estado ganham força para manter o benefício.

    Michel Temer identificou que os servidores estaduais mostraram mais força na mobilização de do dia 15 de março. Com a nova estratégia, ele quer impor a reforma para os funcionários púbicos federais e para os trabalhadores da iniciativa privada. Se a mudança passar no Congresso, a batalha passa a ser feita em cada cidade e estado.

    Em nível federal, o governo fica mais fragilizado e não considera a força dos trabalhadores do transporte coletivo – que podem parar as grandes cidades em greves contra a reforma –, os bancários, seguranças e trabalhadores rurais.

    Já em Mato Grosso do Sul, o governador não deve ter problemas em aprovar, se depender dos deputados estaduais, que avalizam tudo que é enviado pelo Poder Executivo. O problema será na mobilização dos servidores estaduais.

    Eles conseguiram o apoio da maior parte da bancada federal. A única exceção foi Marun, que até brigou com eleitor no wathsapp. Em diálogo propagado nas mídias sociais e nos aplicativos, o peemedebista se compara a um cavalo de raça, que deverá vencer a eleição de 2018, e chama o eleitor de “mula velha”.

    A estratégia dos sindicatos será desgastar quem apoiar a mudança no Estado, a mesma usada para ganhar o apoio dos deputados federais.

    A reforma da previdência com medidas mais duras deve ficar para o sucessor de Reinaldo Azambuja, que pode ser ele mesmo. Os candidatos podem usar aquela famosa estratégia para enganar o eleitor: prometer não mudar a previdência, mas alegar que o déficit ameaça as contas estaduais e a única saída será aderir ao novo modelo.

    Muita água vai rolar até a proposta chegar ao legislativo estadual. De concreto, no momento, é que Temer terá missão quase impossível para aprovar a mudança no Congresso Nacional, acuado pelas denúncias de corrupção.

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