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    Lotado no TCE, fiscal de rendas é o 4º em MS a ser investigado pela PF na Lava Jato

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt17/04/20174 Mins Read
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    Fadel (esquerda) em evento social ao lado do deputado Eduardo Rocha (Foto: Reprodução Coluna Fernando Soares)

    O fiscal de rendas Fadel Tajher Iunes Júnior é o quarto nome de Mato Grosso do Sul a ser citado na Operação Lava Jato que será investigado pela Polícia Federal. Funcionário do Tribunal de Contas do Estado há cerca de 11 anos, ele apareceu na famosa “lista bomba de Janot” ao lado do ex-governador Zeca do PT, do deputado federal Vander Loubet e do ex-senador Delcídio do Amaral.

    No dia 4 deste mês, o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, acatou a recomendação do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, e determinou o envio da denúncia contra Fadel para a Justiça Federal em Mato Grosso do Sul.

    A princípio, o auditor fiscal da Receita Estadual está com sorte, já que os inquéritos tramitam devagar, quase parando, no Estado. Enquanto no Paraná os denunciados estão sendo condenados até em segunda instância, em Mato Grosso do Sul não houve nenhuma condenação nem conclusão de inquérito.

    Conforme a delação dos 78 executivos e ex-executivos da Odebrecht, Fadel era o arrecadador da campanha de Zeca do PT e fez parte da comissão especial que definiu o pagamento dos créditos que a construtora tinha com a União.

    Em decorrência dos resultados obtidos por esta comissão, o ex-governador pediu R$ 400 mil para a campanha em 2006, segundo a denúncia. O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, recebeu R$ 12 milhões. O petista e o ex-governador do Mato Grosso negam o recebimento de caixa dois.

    Na petição que cita Fadel, o procurador-geral da República destaca que houve o pagamento de propina, mas não são mencionados valores. Não fica claro se ele está sendo investigado porque cobrou vantagem indevida ou pelos R$ 400 mil doados para a campanha de 2006, a pedido de Zeca, mas que foram repassados ao ex-senador Delcídio.

    Fadel é fiscal de rendas do Estado, mas está lotado no TCE desde a posse do conselheiro José Ricardo Pereira Cabral, ocorrida em dezembro de 2006. Ele integrava a equipe dele na Secretaria Estadual de Receita na gestão de Zeca do PT e fez parte de um grupo ligado ao ex-governador que acabou sendo lotado no gabinete de Zé Ricardo no TCE.

    Nos bastidores do PT, ele sempre foi conhecido como o arrecadador das campanhas de Zeca do PT, inclusive teria sido o responsável pelo recebimento dos R$ 1,3 milhão para o pagamento das dívidas da campanha de 2010 que levaram ao bloqueio do fundo partidário do PT por nove meses.

    Desde março de 2015, Fadel ocupa o cargo de chefe da 1ª Inspetoria do Tribunal de Contas. Contudo, ele continua recebendo do Governo Estadual. Conforme o Portal da Transparência, em fevereiro, ele teve salário de R$ 34,7 mil.

    Não dá para saber se ele recebe alguma gratificação do TCE, já que o órgão, apesar de ser o responsável pela fiscalização das contas públicas, não dá o exemplo e não divulga os salários pagos aos funcionários.

    Assim como Fadel, o ex-senador Delcídio do Amaral será investigado pela Justiça de primeira instância, mas não teve a mesma sorte. Por ter recebido R$ 9 milhões por meio de caixa dois em duas eleições, ele vai ser investigado na jurisdição sob o comando do juiz Sérgio Moro, onde os casos tramitam em velocidade a jato.

    O ex-petista também será investigado no STF por cobrança de propina. O foro privilegiado ocorre porque o inquérito também investiga o senador Humberto Costa (PT), que teria recebido R$ 591 mil.

    Zeca vai responder no STF pelo suposto recebimento de R$ 400 mil.

    O quarto envolvido é Vander Loubet, que teria recebido R$ 50 mil. Ele já é réu em outro inquérito por suposta propina de R$ 1 milhão.

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