O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»Campo Grande»Onde está a crise? Marquinhos paga mesmo valor de secretário e até “super salário” para subs
    Campo Grande

    Onde está a crise? Marquinhos paga mesmo valor de secretário e até “super salário” para subs

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt01/05/20174 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Custódio recebe o maior salário na prefeitura, só perde para o prefeito (Foto: Divulgação)

    Com as contas no vermelho, o prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD), vai anunciar esta semana o pacote de sacrifícios que deverá impor aos 22 mil servidores. No entanto, a crise não atinge todos os funcionários. Os subsecretários ganham praticamente o mesmo subsídio que os secretários. E o mais grave, um chefe de subsecretaria tem “super salário”, já que o valor é 50% maior que o vencimento do primeiro escalão.

    O advogado Valdir Custódio da Silva, subsecretário de Defesa do Consumidor, recebe R$ 17.369,58 por mês, valor só inferior ao vencimento do prefeito, que é de R$ 20,4 mil. Privilegiado no Paço Municipal, onde coordena uma estrutura pequena do Procon municipal, ele também ganha mais que a vice-prefeita, Adriane Nogueira Lopes (PEN), de R$ 15,3 mil.

    Custódio integrava o escritório de advocacia do ex-deputado federal Fábio Trad antes de ser nomeado para compor a equipe de Marquinhos. Outros três advogados do escritório seguiram o mesmo caminho e trocaram a advocacia pelo salário de servidor público comissionado.

    O subsecretário tem subsídio 49,48% superior ao montante pago aos secretários, que recebem R$ 11.619,70, conforme o Portal da Transparência Municipal. O Jacaré checou que ele recebe o mesmo valor desde que foi nomeado na prefeitura.

    No Portal da Transparência, o valor pago ao chefe do Procon Municipal

    Assumir subsecretaria na gestão de Marquinhos é praticamente o mesmo integrar o primeiro escalão. Na prática, a reforma administrativa fez água, porque o salário pago aos outros três subsecretários (R$ 11.579,72) é só R$ 39,98, isso mesmo, R$ 40, inferior ao vencimento de secretário.

    Reprovado nas urnas, Coringa ganhou um cargo na prefeitura e com salário de secretário (Foto: Arquivo)

    O atual prefeito extinguiu as secretarias da Mulher e da Juventude para promover economia para os cofres públicos. No entanto, praticamente ainda elevou à condição de primeiro escalão a Subsecretaria de Direitos Humanos, que foi criada para acomodar o ex-vereador Ademar Vieira Junior, o Coringa (PSD), derrotado nas urnas no ano passado. Ou seja, ao invés de reduzir, criou mais uma pasta.

    Investigado pelo MPE (Ministério Público Estadual) por suposta participação na Operação Coffee Break, como ficou conhecida a manobra para compra de vereadores e cassar o mandato de Alcides Bernal (PP), Coringa recebe R$ 11.579,72 por mês.

    Na mesma condição está outra derrotada nas urnas, a ex-vereadora Carla Stephanini (PMDB). Ela é a subsecretária de Políticas Públicas para as Mulheres. Ex-presidente municipal do seu partido, do qual Marquinho era filiado até se filiar ao PSD, ela também é investigada em processo complementar da Coffee Break, mas ainda não foi denunciada à Justiça.

    Outro subsecretario com salário de secretário é Maicon Cleython Rodrigues Nogueira, da Política para a Juventude. Ligado à juventude e candidato a deputado estadual pelo PMDB m 2014, quando obteve mil votos, ele é ligado ao ex-governador André Puccinelli (PMDB).

    Enquanto paga salários de secretário aos sub, Marquinhos Trad vem se queixando do déficit nas contas do município e já admite que não deverá conceder reajuste salarial aos 22 mil funcionários municipais. Eles estão sem reajuste já quatro anos e ainda correm o risco de ter o pagamento de salários atrasados.

    O problema do desequilíbrio nas contas municipais, que teria gerado déficit de R$ 34 milhões em março, é reflexo das medidas adotadas pelo atual prefeito. O “super salário” ao chefe do Procon municipal foi definido por Marquinhos, que inovou ao criar o órgão em Campo Grande.

    Prefeito passou a reclamar da falta de dinheiro para reajuste e obras, mas foi o responsável pelos salários pagos aos subsecretários (Foto: Arquivo)

    campo grande coringa marquinhos trad procon subsecretário com supersalário valdir custódio

    POSTS RELACIONADOS

    Capital pode voltar às urnas no fim do ano se TRE cassar Adriane, prevê ex-juiz eleitoral

    MS 17/05/20253 Mins Read

    Marquinhos profetiza na Câmara que Rose Modesto será prefeita de Campo Grande

    MS 07/05/20253 Mins Read

    Juiz extingue 1ª ação popular que suspendeu reajuste de 66,7% no salário de Adriane

    MS 04/05/20254 Mins Read

    Transporte coletivo é ruim por falta de gestão, diz especialista e aliado tenta livrar Adriane

    MS 29/04/20253 Mins Read

    Leave A Reply

    Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

    As Últimas

    Ao STF, Bolsonaro nega ter cogitado plano de golpe de Estado

    BR 10/06/20253 Mins Read

    Inflação oficial recua para 0,26% em maio deste ano, diz IBGE

    BR 10/06/20252 Mins Read

    Torres admite desconhecimento técnico sobre sistema eleitoral

    BR 10/06/20254 Mins Read

    CPI das Bets: Soraya pede indiciamento de influenciadoras e quer banir Jogo do Tigrinho

    MS 10/06/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.