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    Delcídio acertou com marqueteiro na sauna e usou offshore na Suiça para pagar US$ 1 mi em 2002

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt11/05/20173 Mins Read
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    Delcídio durante campanha em Mato Grosso do Sul: na época, usava o vermelho para reforçar a ligação com o PT

    Quando o brasileiro já avalia que ouviu de tudo nos esquemas de corrupção, novas revelações surpreendem o eleitor. O engenheiro Delcídio do Amaral acertou a contratação do marqueteiro João Santana em reunião realizada na sauna da sua residência, no condomínio Bela Vista, em Campo Grande.

    Ele pagou R$ 4 milhões ao marqueteiro, sendo que metade do valor foi pago por meio de offshore em depósito na Suiça. A revelação consta das delações premiadas do marqueteiro e da esposa, a empresária Mônica Moura.

    As delações foram homologadas pelo ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, que levantou o sigilo dos processos nesta quinta-feira.

    Em 2002, Delcídio era secretário estadual de Infraestrutura na gestão de Zeca do PT e lançou-se candidato ao Senado tendo como suplente o empresário Antônio João Hugo Rodrigues, sócio majoritário do jornal Correio do Estado.

    Para acertar a contratação da equipe de marketing, ele convocou uma reunião com João Santana em sua casa na Capital. Ao chegar ao local, o marqueteiro ficou surpreso quando o então secretário lhe convidou para discutir os termos do contrato na sauna da residência.

    No entanto, o encontro não prosperou porque o pagamento só seria acertado com a mulher do publicitário. De acordo com Mônica Moura, ele exigiu que o pagamento fosse feito no exterior, porque não tinha condições de comprovar o pagamento à Justiça Eleitoral.

    Trecho da delação de Mônica Moura enviado ao STF pelo procurador geral da República, Rodrigo Janot

    Santana cobrou R$ 4 milhões do então petista. Metade do valor foi declarado ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

    A outra metade, US$ 1 milhão, que representava R$ 2 milhões na época, foi pago por meio da offshore Shellbill na Suiça. O depósito foi feito conforme o combinado logo após o primeiro turno, quando Delcídio foi eleito pela primeira vez.

    Em 2002, o ex-senador declarou à Justiça Eleitoral que arrecadou R$ 3 milhões. Ou seja, faltou com a verdade, já que só com o marketing, gastou 33% a mais.

    O ex-petista já teve destaque nas delações dos executivos e ex-executivos da Odebrecht. Ele teria cobrado o pagamento de R$ 5 milhões para a campanha de 2014 durante o café da manhã na suíte do Copacabana Palace, hotel de luxo no Rio de Janeiro.

    Delcídio foi o primeiro senador preso no exercício do mandato ao ser flagrado oferecendo dinheiro e jatinho para o ex-diretor da Petrobras, Nestor Cerveró, fugir do país pelo Paraguai. Para evitar a delação do criminoso, o ex-senador ainda ofereceu mesada de R$ 50 mil por mês para ele viver na Espanha.

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