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    “Xodó” de Puccinelli, gráfica vendeu “livros” para vários órgãos e ampliou contrato em 124%

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt17/05/20175 Mins Read
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    Dono da gráfica Alvorada, Micherd corre contra o tempo para obter soltura e não ser tratado como “preso comum”, porque não possui curso superior para permanecer na “cela dos famosos” (Foto: Arquivo/Top Mídia News/André de Abreu-Arquivo)

    A Gráfica Alvorada é um dos principais “xodós” no suposto esquema de corrupção montado pelo ex-governador André Puccinelli (PMDB). No último ano de Governo, em 2014, ele ampliou o repasse para a empresa em 124%, conforme o Portal da Transparência, e ainda fez vários órgãos estaduais firmarem contrato com o empresário Mirched Jafar Júnior, preso na Operação Máquinas de Lama, denominação da 4ª fase de Lama Asfáltica.

    Não é a primeira vez que a Polícia Federal constata a ligação entre Puccinelli e Jafar para ações supostamente criminosas. A primeira vez que eles caíram em grampo telefônico revelou a armação contra o ex-deputado Semy Ferraz, na época, no PT. Eles plantaram dinheiro e santinhos no carro de um assessor do candidato e acionaram a PF.

    A armação só não deu certo porque os policiais estavam investigando um outro crime e desvendaram a trapaça eleitoral, dando início a chamada Operação Vintém. Para azar de Semy, ele acabou não sendo eleito.

    Já os acusados de forjar o crime tiveram mais sorte. A 5ª Vara da Justiça Federal de Campo Grande inocentou, por falta de provas, o filho do ex-governador, o advogado e professor universitário André Puccinelli Júnior, o ex-secretário de Obras, Edson Giroto, Micherd Jafar Júnior e Edmílson Rosa, o Rosinha.

    André Jr. volta a ser alvo da operação da PF onze anos após a primeira (Foto: Reprodução)

    Onze anos depois, o grupo volta a ser alvo de nova operação da PF. Giroto não foi citado na Máquinas de Lama, mas já foi alvo da 1ª, da 2ª (Fazendas de Lama) e 3ª fases (Aviões de Lama) da Operação Asfáltica.
    A Máquinas de Lama voltou a reunir no rol dos investigados o ex-governador, o filho e Jafar. Só nesta fase, a PF teria reunido provas robustas, segundo palavras da juíza Monique Marchioli Leite, de que a suposta organização criminosa desviou R$ 145 milhões dos cofres públicos.

    E parte do dinheiro foi desviado por meio da Gráfica Alvorada. Em 2014, último ano da gestão de oito anos de André Puccinelli, o Governo pagou R$ 29,4 milhões à empresa. Em relação a 2013, quando foram repassados R$ 9,5 milhões, houve aumento de 124% no repasse.

    E o dinheiro não foi apenas para comprar 100 mil livros ao custo de R$ 11 milhões pela Secretaria Municipal de Educação, dos quais 80 mil não foram usados. A gráfica também manteve contratos com as fundações de Cultura e Turismo, Detran, Imasul, Semac (Secretaria Estadual de Meio Ambiente e Planejamento) e até Secretaria de Governo.

    Em 2012, conforme o portal, a gráfica recebeu R$ 6,4 milhões. Depois da troca de governo, a Gráfica Alvorada não recebeu mais nenhum tostão da administração estadual. É o único contrato que não foi mantido por Reinaldo Azambuja (PSDB). Em outros casos investigados pela PF, há alguns que não só manteve, como ampliou os repasses.

    Interceptações telefônicas nas operações Vintém, em 2006, e Lama Asfáltica, mostram que os vínculos entre Puccinelli, monitorado por meio de tornozeleira eletrônica, e Mirched Jafar Júnior, é estreita.
    O dono da gráfica está preso na “cela dos famosos”, como ficou conhecido o espaço destinado aos presos na Lama Asfáltica.

    O local já hospedou notórios, como o ex-secretário estadual de Obras, ex-superintendente do Ministério dos Transportes e ex-deputado federal Edson Giroto, o poderoso empresário João Amorim, o ex-prefeito Gilmar Olarte, engenheiros e advogados.

    Nesta semana surgiu a polêmica envolvendo Jafar Jr. Ele está na cela destinada aos presos provisórios com nível superior.

    A Agepen (agência responsável pelos presídios) informou, em nota, que o local não é classificado como especial, porque não há tratamento diferenciado em relação aos demais presos.

    “O nível superior é um critério adotado, porém não é uma regra”, informou. Jafar se enquadra no segundo critério, que é de estar envolvido em caso de grande repercussão, no caso, a Lama Asfáltica.
    “A avaliação da agência penitenciária leva em conta o risco ao interno, pelo fato de ser preso preventivo e relacionado a caso de grande repercussão ligado ao serviço público. Sua alocação na cela se dá apenas em um primeiro momento, enquanto é realizada a classificação efetiva de risco”, alerta, indicando que a situação de Jafar, pode se complicar.

    Ele deve estar torcendo para que tenha o mesmo sucesso do ex-colega de cela, o ex-secretário adjunto de Fazenda, André Cance, que conseguiu habeas corpus ontem no Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

    Caso não obtenha a soltura, Jafar, empresário rico, mas sem nível superior, poderá mudar de cela e ter tratamento igual aos presos comuns. Por enquanto, ele tem outro “amigo”, preso na mesma ação, o pecuarista Jodascil da Silva Lopes, que era funcionário da Secretaria de Educação e foi o responsável em dispensar licitação para favorecer a Gráfica Alvorada.

    Ou seja, poderíamos tirar as aspas da palavra amigo do parágrafo acima.

    André Puccinelli gráfica alvorada lama asfáltica MÁQUINAS DE LAMA operação vintém

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