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    Deputado emitiu R$ 1,6 milhão em notas falsas para garantir pagamento de propina, diz JBS

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt21/05/20173 Mins Read
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    Aliado fiel, Zé Teixeira é também amigo para qualquer negócio, segundo delação, até ajuda no pagamento de propina (Foto: Divulgação)

    O deputado estadual Zé Teixeira (DEM), no sexto mandato, é citado na delação premiada dos executivos da JBS. Conforme a denúncia, ele é um dos produtores rurais que emitiram notas falsas para “legalizar” o pagamento de propina ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que totalizaram R$ 15,4 milhões.

    Conforme a delação de Ricardo Saud e dos irmãos Joesley e Wesley Batista, o pecuarista José Roberto Teixeira emitiu duas notas fiscais frias para garantir o pagamento de R$ 1,692 milhão em propina.

    A primeira Nota Fiscal para simular a venda de boi para o frigorífico foi emitida em 16 de setembro do ano, durante a campanha eleitoral para prefeito, e estava no valor de R$ 1.426.143,60. A segunda emitida por Teixeira foi de R$ 265.934,40 em 28 de outubro de 2016.

    Na delação premiada homologada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, o pecuarista não é identificado como deputado. Assim como o produtor rural Márcio Campos Monteiro, deputado federal licenciado e secretário estadual de Fazenda, que emitiu uma nota falsa no valor de R$ 333,2 mil.

    Cópia da delação em que deputado é citado duas vezes, com notas no valor de R$ 1,6 milhão

    Wesley contou que o operador do suposta esquema era o governador Reinaldo Azambuja, que não delegava para ninguém o papel de intermediário na negociação de propina em troca de benefícios fiscais. Ele deu ao grupo o benefício fiscal de R$ 996 milhões para a instalação de quatro indústrias.

    Para comprovar a denúncia, o empresário entregou as notas fiscais frias, que eram emitidas para simular a venda de gado, mas que só tinham a missão de “esquentar” as vantagens indevidas.

    O pecuarista Elvio Rodrigues emitiu vários notas, que somaram R$ 7,6 milhões, quase metade do montante pago via produtor rural.

    Os outros produtores e empresas citados de que teriam participado do suposto esquema do tucano foram: Miltro Rodrigues Pereira (R$ 1,032 milhão), Zelito Alves Ribeiro (R$ 1,7 milhão), o ex-deputado estadual e ex-prefeito de Dois Irmãos do Buriti, Osvane Ramos (R$ 847,6 mil), Francisco Carlos Freire de Oliveira (R$ 583,6 mil), Agropecuária Duas Irmãs (R$ 886,4 mil), Rubens Massashiro Matsuda (R$ 383,9 mil), e o assessor da Secretaria Estadual de Governo, Nelson Cintra (R$ 296,6 mil).

    Em Dourados, na manhã deste sábado, o governador reagiu com fúria às delações dos irmãos Batista. Ele classificou as acusações como “mentiras deslavadas” e absurdas. Classificou com ridículo o suposto acordo com o adversário na campanha de 2014, Delcídio do Amaral, de que o vencedor pagaria a dívida do outro na campanha eleitoral.

    Zé Teixeira é aliado de primeira hora do governador. Ele já ameaçou deixar a legenda se o DEM lançar o deputado federal Luiz Henrique Mandetta para governador.

    Atualmente, ele é o primeiro secretário da Assembleia Legislativa, cargo que lhe confere a chave do cofre do legislativo estadual.

    No sexto mandato, para o qual foi eleito com 32 mil votos, Teixeira é integrante declarado da bancada ruralista e um dos principais defensores dos produtores rurais na luta contra os índios.

    JBS entregou uma lista de notas fiscais que só simulavam venda de gado para esquentar propina paga a Reinaldo

    corrupção notas falsas propina reinaldo azambuja zé teixeira

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