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    Lista bomba da JBS cita Marquinhos Trad, secretário e 11 deputados estaduais de MS

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt23/05/20174 Mins Read
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    JBS pagou a Renato Câmara R$ 224 mil, o maior valor destinado a um deputado estadual, e R$ 52 mil a Picarelli (Foto: Divulgação)

    A lista bomba com 1890 políticos,  citados na delação premiada da JBS, inclui o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), o prefeito de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro (PSDB), o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, e mais 11 deputados estaduais.

    Segundo os irmãos Joesley e Wesley Batista, donos da companhia, a maior produtora mundial de carne, a empresa pagava propina, caixa dois e financiava campanha eleitorais com fins escusos, que eram ampliar a área de atuação em troca de facilidades e ações de corrupção.

    A lista integra a delação premiada homologada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, e foi divulgada pelo blog do jornalista Fausto Macedo, do jornal O Estado de São Paulo.

    O campeão em repasse em 2014 foi o deputado estadual Renato Câmara (PMDB), com R$ 224 mil. No total, a empresa patrocinou a campanha de cinco deputados pelo PMDB. Em nota, a assessoria do deputado informou que ele recebeu dos candidatos majoritários e todos os valores foram declarados à Justiça Eleitoral.

    O  prefeito Marquinhos integra a relação de peemedebistas. Ele recebeu R$72 mil. Conforme a assessoria de imprensa, é exatamente este valor que foi pago pela JBS há três anos. Foram dois cheques de R$ 25 mil, um de R$ 20 mil e outro de R$ 2 mil, todos declarados ao TRE-MS.

    O segundo maior valor foi pago a deputada estadual Maria Antonieta Amorin Trad, que ficou com R$ 102 mil. Ex-mulher de Nelsinho Trad (PTB), ela é irmã do empresário João Amorim, já investigado Operação Lama Asfáltica, e alvo de outra denúncia na Lava Jato.

    A lista de peemedebistas conta com Eduardo Rocha (R$ 52 mil) e do apresentador Maurício Pirelli (R$ 52 mil). É estranho Rocha ser o lanterna do grupo, já que é marido da senadora Simone Tebet (PMDB), já foi líder do Governo na gestão de André Puccinelli e é o cacique do PMDB no legislativo estadual.

    O PSDB tem quatro deputados, sem considerar os novatos no ninho, como Picarelli. O líder do Governo no legislativo e irmão da vice-governadora Rose Modesto, Rinaldo Modesto de Oliveira, o Professor Rinaldo, recebeu R$ 21.553,00.

    Prefeito de Três Lagoas, Ângelo Guerreiro, apesar de ser cowboy, ficou com R$ 30.139. Completam a lista tucana Onevan de Matos (R$ 9.386) e Flávio Kayatt (R$ 14.364).

    A surpresa  da lista foi o deputado estadual Pedro Kemp (PT), um dos raros petistas a não figurar nas operações da Polícia Federal. Um jornal da Capital até divulgou a doação de R$ 30 mil ao deputado como forma de intimidá-lo por ter proposto a criação da Comissão Processante contra o governador Reinaldo Azambuja (PSDB), acusado de receber R$ 38,4 milhões em propinas.

    Kemp confirmou o repasse de R$ 30 mil por meio da campanha a senador de Ricardo Ayache (PSB). Assim como o prefeito da Capital, ele também declarou o valor à Justiça Eleitoral.

    Barbosinha recebeu R$ 109,5 mil. Como candidato a deputado pelo PSB, ele foi eleito e se licenciou para assumir o comando da Sejusp.

    A relação tem ainda dois deputados pelo PTdoB na época, com repasse de R$ 52 mil cada, Márcio Fernandes e Mara Caseiro. Fiel ao ex-governador André Puccinelli, ele se mudou de mala e cuia para o PMDB. Ela foi para o partido do governo, o PSDB.

    Citado por fornecer R$ 1,6 milhão em notas falsas para justificar a suposta propina paga ao governador no ano passado, Zé Teixeira (DEM) não figura da famosa lista.

    O caso de ser citado na lista não significa que o político é corrupto, mas demonstra o domínio da JBS, que financiou praticamente 14 dos 24 deputados eleitos em 2014.

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