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    Campo Grande

    Marquinhos dá “penduricalho” de R$ 8,2 mil a secretário, enquanto médicos aprovam greve

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt20/06/20174 Mins Read
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    Apesar de receber R$ 22,3 mil do HR, já que foi cedido com ônus para a origem, secretário ainda consegue ganhar “penduricalho” de R$ 8,2 mil da prefeitura, que enfrenta “crise”

    Os médicos rejeitaram a proposta da prefeitura e aprovaram greve por tempo indeterminado por reajuste nos salários. Por outro lado, na política para contemplar os amigos, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) garantiu o pagamento de “penduricalho” de R$ 8,2 mil ao secretário municipal de Saúde, Marcelo Luiz Brandão Vilela, que já recebe R$ 22,3 mil do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian.

    Oficialmente, o prefeito alega que não dispõe de dinheiro para acatar o pedido dos médicos. Com salário base de R$ 2,2 mil, a categoria reivindica reajuste de 27%.

    Ontem, em assembleia geral, os profissionais rejeitaram a proposta de reajuste de 6% no salário e de 30% no valor pago pelos plantões. Eles aprovaram greve por tempo indeterminado e podem suspender o atendimento nos postos de saúde 72 horas após a notificação dos órgãos competentes.

    A última paralisação dos médicos ocorreu em 2015, na gestão de Gilmar Olarte, que também rejeitou conceder reajuste salarial. Na época, a paralisação terminou com o retorno de Alcides Bernal (PP) ao cargo por determinação da Justiça.

    Se falta dinheiro para os médicos, que garantem o atendimento ao público, não falta para alguns cargos. O caso mais exemplar é o do secretário municipal de Saúde, Marcelo Vilela. Ele foi cedido pelo Governo com ônus para  origem, porque optou pelo salário de médico do HR, que é maior de que o valor pago a um secretário.

    Como médico no HR, Marcelo recebe R$ 22,6 mil por mês, enquanto para comandar a Sesau só receberia R$ 11,6 mil. Durante quatro meses, de janeiro a abril, ele recebeu R$ 90,5 mil sem trabalhar.

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    No dia 5 de maio, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) regularizou a situação, com a cedência de Vilela com ônus para a origem. Ou seja, ele só deveria receber do HR para trabalhar como secretário de Saúde.

    No entanto, na prática, conforme os portais da transparência, o secretário é um sortudo, literalmente. No mês passado, além de receber R$ 22,6 mil do HR, ele teve R$ 8.261,23 do município, como gratificação. Ou seja, só o “penduricalho” pago pelo prefeito ao seu secretário representa quase o salário pago a quatro médicos da rede municipal.

    Além do HR e da Sesau, Marcelo Vilela ainda ganha como médico do Hospital Universitário, onde despacha duas vezes por semana, e ganha R$ 4,3 mil por mês.

    Aliás, dinheiro não falta para o pagamento de salários para alguns “abençoados”. A secretária municipal adjunta de Saúde, Andressa de Lucca, tem salário de R$ 18,6 mil, quase 50% acima do valor pago a um secretário.

    O assessor Antônio Lastória é outro com supersalário, com subsídio de R$ 14,9 mil, apesar do primeiro escalão supostamente só receber R$ 11,6 mil. Alias, Lastória é figura presente nas decisões da saúde desde André Puccinelli (PMDB) e Nelsinho Trad (PTB).

    Outro dado curioso é que ninguém foi atingido pelo corte de 30% nos salários, prometido com confetes e holofotes midiáticos, pelo prefeito Marquinhos Trad. Por enquanto, para os “amigos do rei”, o pacote de maldades não passou de factoide.

    Por enquanto, apenas os funcionários da saúde com direito ao auxílio alimentação foram prejudicados com a suspensão do benefício.

    Marquinhos não tem negado apoio ao secretário. Ele até usou o dinheiro do ICMS para compensar o Estado pelo período em que o médico recebeu sem trabalhar no HR (Foto: Reprodução)

    marcelo vilela marquinhos trad saúde em crise

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