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    Campo Grande

    MPE faz 3ª denuncia por fraude em tapa buraco e aponta superfaturamento de R$ 12 milhões

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt01/07/20175 Mins Read
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    Nelsinho enfrenta mais uma ação na Justiça por suposta fraude na operação para acabar com os buracos (Foto: Arquivo/Correio do Estado)

    A Força-Tarefa do MPE (Ministério Público Estadual) apresentou a terceira denúncia contra o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PTB) por fraude na operação tapa-buracos. Desta vez, a Wala Engenharia é acusada de superfaturar o contrato em R$ 12,065 milhões entre 2012 e 2015. Os promotores pedem a indisponibilidade dos bens, a cassação dos direitos políticos e a cobrança de R$ 165,4 milhões, entre ressarcimento dos cofres públicos, multa civil e indenização por danos morais.

    As ações judiciais devem se estender por vários meses, já que os promotores investigam 30 contratos, que resultaram no gasto de R$ 370 milhões com a operação tapa-buracos.

    A princípio, Nelsinho vai continuar dormindo o sono dos justos, já que com exceção da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro e no Paraná, político não tem sido preso por corrupção no Brasil. Ele deve arcar com o desgaste político, que tenta compensar com o prestígio do irmão, Marquinhos Trad (PSD), prefeito da Capital, o maior colégio eleitoral do Estado e decisivo nas eleições.

    Veja o resumo das ações contra ex-prefeito

    As ações contra suposto direcionamento na licitação, fraude, falta de planilha detalhada, ausência de fiscalização, superfaturamento e serviços mal executados foram apresentadas contra três empresas:

    Proteco Construções

    Superfaturamento: R$ 7,066 milhões

    Cobra: R$ 91,870 milhões

    LD Construções

    Superfaturamento: R$ 25,576 milhões

    Cobra: R$ 369 milhões

    Wala Engenharia

    Superfaturamento: R$ 12,068 milhões

    Cobra: R$ 165,4 milhões

    Na terceira ação, o ex-prefeito e o ex-secretário municipal de Infraestrutura, João Antônio De Marco, são acusados de contratar a Wala Engenharia para acabar com os buracos nas ruas pavimentadas dos bairros Monte Castelo, Coronel Antonino, Estrela do Sul e Nova Lima por R$ 3,426 milhões.

    Só que a mesma micro região já era atendida pela Anfer Construções, do empresário Antônio Fernando de Araújo Garcia, um dos donos da Solurb, por R$ 3,1 milhões.

    O esquema montado por De Marco foi mantido pelos sucessores na Secretaria de Obras, Semy Ferraz e Valtemir Alves de Brito. Contemplada pelos termos aditivos, a empreiteira acabou recebendo R$ 12,725 milhões do município, quase três vezes do valor previsto.

    Para os promotores, o superfaturamento chegou a R$ 12,068 milhões, ou seja, 94,8% dos R$ 12,725 milhões pagos.

    A Força-Tarefa pede a anulação do contrato, o ressarcimento de R$ 12,725 milhões, multa civil de R$ 25,4 milhões e indenização por danos morais de R$ 125,2 milhões.

    O pedido de bloqueio será julgado pelo juiz Alexandre Ito, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, que tem sido mais benevolente nos despachos.

    No pedido da LD Construções, ele determinou o desmembramento do pedido e  não se manifestou sobre a indisponibilidade dos bens.

    A primeira, contra a Proteco, foi analisada pelo juiz Marcelo Ivo de Oliveira, na época na 1ª Vara de Direitos Difusos, que acabou concedendo a liminar de bloqueio dos bens.

    MPE denunciou três ex-secretários e duas empresas

    Os denunciados no dia 28 de junho de 2017:

    1 – Antonio Carlos Vasques (administrador da Wala)

    2 – Bertholdo Figueiró Filho (ex-coordenador de licitações)

    3 – Elias Lino da Silva(funcionário público)

    4 – Fátima Rosa Cota Moral de Oliveira

    5 – Gunter Vasques (sócio da Wala)

    6 – João Antônio de Marco (ex-secretário municipal de Obras)

    7 – João Parron Maria (funcionário público

    8 – Michel Issa Filho (Usimix)

    9 – Nelson Trad Filho (ex-prefeito)

    10 – Nivaldo Rodrigues Araújo (empresário)

    11 – Paulo Roberto Álvares Ferreira (empresário)

    12 – Semy Alvez Ferraz (ex-secretário municipal de Obras)

    13 – Sylvio Darilson Cesco (responsável pela fiscalização da obra)

    14 – Therezinha Azambuja Ferreira

    16 – Valtermir Alves de Brito (ex-secretário municipal de Obras)

    17 – Usimix Ltda.

    18 – Wala Engenharia Ltda

    Nelsinho disse em nota, publicada pelo jornal Top Mídia News, que a verdade prevalecerá e será absolvido das acusações. Ele destaca que as irregularidades já foram alvo de investigação e os inquéritos foram arquivados pelo MPE.

    Confira a nota na íntegra:
    “Não procedem as acusações do Ministério Público em Mato Grosso do Sul em relação ao tapa buraco na gestão do ex-prefeito Nelsinho Trad. Está embasada em critérios técnicos equivocados, induzindo a interpretações errôneas sobre aos pagamentos dos serviços realizados.
    Quanto ao aspecto da licitação, a mesma ocorreu obedecendo a legislação vigente, e sequer houve impugnação de quaisquer empresas do ramo em questão. Quanto ao serviço realizado, o mesmo era feito e, a partir de 2011, fiscalizado pelos fiscais da Prefeitura e pelos próprios moradores das ruas onde ocorriam os serviços. No tempo oportuno, se juntarão essas provas e a verdade prevalecerá.
    Por fim, essas acusações já foram exaustivamente ao longo de 3 anos investigadas pelo próprio Ministério Público, sendo arquivada e inclusive homologada essa decisão de arquivamento pelo colégio de procuradores. A verdade um dia prevalecerá!”

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