O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»Campo Grande»Consumo de luz teve aumento após troca de 4,2 mil lâmpadas e conta ficou 14,7% mais cara
    Campo Grande

    Consumo de luz teve aumento após troca de 4,2 mil lâmpadas e conta ficou 14,7% mais cara

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt05/07/20174 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Foto feita pelo site Campo Grande logo após a substituição das lâmpadas na Afonso Pena em setembro do ano passado

    A Prefeitura Municipal de Campo Grande registrou aumento no consumo de energia elétrica após a substituição de 4.267 luminárias em setembro do ano passado. Conforme documentos obtidos com exclusividade pelO Jacaré, o gasto com a iluminação pública não teve redução após o polêmico contrato entre o município e a empresa mineira Solar Distribuição e Transmissão.

    Os documentos mostram que não houve a redução propagada pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD), que defende o cumprimento do contrato firmado pelo antecessor, Alcides Bernal (PP), e a utilização das 16,2 mil luminárias estocadas no pátio da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos.

    O MPE (Ministério Público Estadual) ingressou com ação para anular o contrato no valor de R$ 33 milhões, firmado por Bernal com a empresa em agosto do ano passado, no calor da campanha eleitoral. O progressista não realizou licitação e aderiu à ata do certame realizado pela Associação dos Municípios do Médio São Francisco, no norte de Minas Gerais.

    Ele firmou o contrato de R$ 33 milhões, sendo que a prefeitura já pagou R$ 20,5 milhões por 20.367 lâmpadas de LED. No entanto, em guerra com o então prefeito, a Câmara dos Vereadores, presidida por João Rocha (PSDB), pediu e o Tribunal de Contas do Estado suspendeu a troca de lâmpadas.

    No final do mês passado, a corte fiscal fez sessão reservada e aprovou, por unanimidade, o relatório do conselheiro Ronaldo Chadid, que recomendou a suspensão do contrato. O MPE pede o ressarcimento do dinheiro pago e a devolução das lâmpadas.

    Marquinhos decidiu defender o cumprimento do contrato e chegou a divulgar que houve redução no consumo de energia.

    Conta do mês de junho deste ano, consumo maior e mais cara, contrariando discurso do prefeito de que houve queda no consumo

    No entanto, O Jacaré obteve a conta da iluminação pública de Campo Grande, o código 159, em que mostra aumento no consumo de luz. A Energisa apontou o gasto de 5,717 milhões de Kwh de luz em junho deste ano, contra 5,639 milhões de Kwh no mesmo mês de 2016.

    Incluindo o reajuste da conta de luz em abril deste ano, o valor pago pela prefeitura subiu 14,7%, de R$ 1.850.814,20 para R$ 2.123.457,05. Se observar todos os últimos 12 meses, o gráfico mostra que não houve redução, mas aumento no consumo de energia pelos postes da iluminação pública.

    Em geral, a média de consumo diário de luz na Capital passou de 181.906,52 para 184.448,52 kilowatts.

    No ano passado, durante a guerra contra os vereadores, a empresa chegou a publicar informa publicitário de que era multinacional espanhola e investiria R$ 20 milhões na implantação de fábrica de LED na cidade.

    No entanto, a companhia é de Montes Claros (MG) e foi criada em 21 de março de 2005 por Rodrigo José da Silva. Ele se prontificou a responder as perguntas na sexta-feira passada, mas não retornou até esta quarta-feira.

    Bernal nega qualquer irregularidade e defende o contrato, porque representou economia aos cofres municipais e causará redução no consumo de energia elétrica.

    Marquinhos também recorreu para manter o contrato. Ele alegou que os produtos podem se deteriorar ao ficarem estocados.

    Nesta quarta-feira, a Justiça realiza audiência de conciliação sobre o pedido do MPE. Após as notícias de que a empresa deu calote na cidade, ao não pagar um advogado e a locação de um prédio, o promotor Marcos Alex pediu o bloqueio de R$ 20,5 milhões para garantir o ressarcimento do município, que desembolsou este valor em setembro do ano passado.

    Confira outras matérias sobre a polêmica:

    A história começa a soar estranha

    TCE vê crime e mantém contrato suspenso

    MPE pede anulação de contrato

     

    alcides bernal compra milionária sem licitação marquinhos trad negócio suspeito solar

    POSTS RELACIONADOS

    Marquinhos profetiza na Câmara que Rose Modesto será prefeita de Campo Grande

    MS 07/05/20253 Mins Read

    Transporte coletivo é ruim por falta de gestão, diz especialista e aliado tenta livrar Adriane

    MS 29/04/20253 Mins Read

    Julgamento de Marquinhos por vaga sem concurso na Assembleia é marcado para agosto

    MS 28/04/20254 Mins Read

    Com Capital no SPC e saúde em colapso, 22 vereadores aprovam reajuste de 66% para Adriane

    MS 24/04/20255 Mins Read

    Comments are closed.

    As Últimas

    Julgamento por venda de sentença no ES acaba após 17 anos e a morte de 3 desembargadores

    MS 11/06/20253 Mins Read

    Desembargador homologa acordo que eleva salário da prefeita em 66% e custará R$ 296 mi

    MS 11/06/20253 Mins Read

    Com salto para R$ 650 bilhões, Senado vai cobrar Simone sobre plano de redução de subsídios

    MS 11/06/20253 Mins Read

    Ao STF, Bolsonaro nega ter cogitado plano de golpe de Estado

    BR 10/06/20253 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.