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    Com ajuda federal, Reinaldo prioriza obras, arrocha servidor e MS pode ter 1ª greve geral

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt10/07/20175 Mins Read
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    Antes de ser empossado, Azambuja assumiu compromissos com professores e policiais civis, que não foram cumpridos (Foto: G1/MS-Arquivo)

    Desde a chegada ao comando do Governo do Estado em 1º de janeiro de 2015, Reinaldo Azambuja (PSDB) deu sinais de que não prioriza os servidores públicos estaduais. Responsável pelo aumento de 40% no valor do IPVA (Imposto Sobre Propriedade de Veículo Automotor), o tucano conseguiu liberar R$ 1,4 bilhão dos depósitos judiciais e reduziu em 30% o valor destinado para o pagamento da dívida com a União.

    Apesar das medidas para turbinar o caixa estadual, o tucano negou reajuste aos 75 mil servidores por dois anos consecutivos. Somente neste mês, dois meses após a data-base, aceitou pagar 2,94% de reajuste linear para todas as categorias, apesar da inflação acumulada de 19,9% em três anos.

    Nesta segunda-feira, o Fórum dos Servidores Públicos anunciou que não aceita o índice pífio e anunciou greve geral, a primeira desde a criação do Estado, no dia 25 deste mês. Eles exigem, no mínimo, a reposição da inflação de 7,45%.

    Os servidores não caíram no discurso construído pela administração tucana. O primeiro foi de que Mato Grosso do Sul era o único entre as 27 unidades da federação que daria reajuste neste ano. O Jacaré desconstruiu ao revelar que outros estados dariam reajuste e até maiores que o proposto por Azambuja. Alagoas dará 6,29%, sendo 3,14% em junho e 3,15% em outubro.

    O outro argumento é a teoria do caos, de que haverá parcelamento de salários a partir de agosto. Se confirmar o parcelamento, os funcionários poderão recorrer à Justiça, porque há dinheiro em caixa, considerando-se o montante anunciado para obras a partir deste segundo semestre, tendo em visto o ano eleitoral de 2018.

    Acuado por denúncias de corrupção, como a de que recebeu R$ 38,4 milhões em propinas da JBS, Reinaldo já colhe resultados das medidas amargas impostas logo após a posse.

    A arrecadação do IPVA, que teve aumento de 40%, cresceu 61,9% em dois anos, de R$ 283 milhões de janeiro a junho de 2015 para R$ 458,2 milhões no mesmo período deste ano.

    O ITCD, tributo sobre herança que sofreu reajuste na atual gestão, teve aumento de 31,8%, de R$ 43,7 milhões para R$ 57,7 milhões.

    Até o ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), apesar da isenção dada pelo governador de R$ 1 bilhão à JBS em dezembro de 2015, teve aumento de 4,9%, de R$ 3,448 bilhões para R$ 6,617 bilhões.

    O Fundersul teve aumento de 19,8%, de R$ 221,5 milhões para R$ 253,8 milhões. O fundo é bancada pela base eleitoral do governador, os produtores rurais, mas ele está destinando a maior parte do recurso para pavimentação de ruas e avenidas nas cidades. O pacote lançado no mês passado seria de R$ 500 milhões, apesar de alegar não ter dinheiro nem para pagar salários do funcionalismo.

    No geral, a arrecadação estadual subiu 3,61% no período, de R$ 5,914 bilhões para R$ 6,128 bilhões.

    A despesa do Estado caiu de R$ 5,148 bilhões para R$ 5,028 bilhões no mesmo período. A medida reflete mais atos de terceiros do que da administração estadual.

    Só com o total disponibilizado para o pagamento da dívida do Estado teve redução de 30%, de R$ 339,1 milhões para R$ 236,8 milhões, ou seja, R$ 102,2 milhões a menos. Era o sonho do antecessor, André Puccinelli (PMDB).

    Além da ajudinha do Governo federal, Reinaldo foi contemplado pela lei que liberou 80% dos depósitos judiciais para os estados e prefeituras. Mato Grosso do Sul recebeu R$ 1,4 bilhão sem que um cidadão ficasse sabendo no que foi gasta este fortuna.

    Só o governador tem motivos para sorri após dois anos e meio de gestão.

    Enquanto faz a política da miséria com os servidores, Reinaldo não economiza com as empresas. Nesta segunda-feira, a Gradual Engenharia teve o contrato para a manutenção das rodovias na região de Maracaju elevado em mais R$ 2,433 milhões, conforme o extrato publicado no Diário Oficial. A empreiteira já recebeu R$ 4,954 milhões neste ano, sem considerar que o total empenhado até o momento é de R$ 9,036 milhões.

    Contra a atual política, os funcionários públicos aprovaram indicativo de greve geral.

    Os professores já aprovaram a paralisação e não retornam às aulas no segundo semestre se o governador não cumprir uma das promessas de campanha, a de que manteria a política de pagar o piso nacional para jornada de 20h. O reajuste deveria ser de 7,64%.

    Reinaldo rasgou o compromisso, o mesmo assumido com os policiais civis, que estão acampados há um mês na frente da Governadoria. Apesar de faltar dinheiro para repor a inflação, o governador autorizou o concurso para contratar 210 novos policiais.

    A principal dúvida é: os servidores não fazem parte da lista de prioridades do tucano? Ou a atual administração é tão ruim, que vem colocando Mato Grosso do Sul no caminho do Rio de Janeiro, que até hoje ainda não pagou totalmente o 13º salário dos funcionários?

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