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    Campo Grande

    MPE, juiz e Marquinhos vão punir só terceirizados pela “farra” na Omep e Seleta

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt26/07/20174 Mins Read
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    Só quem teve a sorte de ser classificado em processo seletivo vai ter uma segunda chance. O restante ainda nem sabe quando vai receber a rescisão do contrato

    Desde 2011, o MPE (Ministério Público Estadual) lutou para por fim à farra na contratação de terceirizados para atuar nas creches do município. Só neste ano, após idas e vindas na Justiça, o poder público vai acabar com os contratos milionários celebrados com a Omep (Organização Mundial Pré-Escolar) e Seleta Sociedade Caritativa, supostamente sem fins lucrativos e caridosas, mas que cometeram inúmeras atrocidades com o dinheiro público.

    No entanto, como todo desfecho que se preza no Brasil, a corda arrebentou do lado mais fraco. Até o momento, os únicos punidos nesta história são os terceirizados: os únicos a trabalhar de fato e que ganhavam os mais baixos salários.

    São 4,3 mil trabalhadores, que foram demitidos por determinação do juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, Davi de Oliveira Gomes Filho. A exoneração foi solicitada pelo MPE.

    A Prefeitura fez processo seletivo para contratar 2,5 mil funcionários para substituir os demitidos. A seleção foi marcada por polêmica, como a classificação de um candidato em duas vagas e até de “crianças”, levando em conta a data de nascimento publicada no Diário Oficial. Houve até boatos de que cada vereador aliado indicou cinco candidatos para serem “aprovados”.

    Além de perder o emprego – um terror que se concretizou após ser repetido a exaustão por meses nos meios de comunicação – os terceirizados foram avisados de que não devem receber a rescisão como determina a lei.

    De acordo com o prefeito Marquinhos Trad (PSD), que tem razão ao alegar estar sendo obrigado a cumprir decisão judicial, não há dinheiro para pagar os direitos trabalhistas à vista. Ele pretende parcelar o pagamento, mas sem data para início da primeira parcela.

    A Secretaria de Finanças e Planejamento estima que serão gastos R$ 25 milhões com as rescisões dos terceirizados, os únicos a serem punidos pelas irregularidades encontradas nos contratos.

    Entre 2010 e julho deste ano, as duas entidades receberam R$ 380 milhões da prefeitura, uma fortuna. Só a Seleta levou R$ 232,2 milhões, enquanto a Omep ficou com R$ 148,3 milhões.

    O mais interessante é que o Ministério Público firmou TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com Nelsinho Trad para acabar com a terceirização nas creches, quando o desembolso era de R$ 38,5 milhões.

    Parece provocação, no ano seguinte, em 2012, o desembolso saltou para R$ 53,3 milhões. Os sucessores mantiveram a média de gasto.

    Trabalhadores fizeram de tudo para sensibilizar o prefeito e o Poder Judiciário, mas não teve jeito: vão pagar a conta pelos crimes que não cometeram (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

    De acordo com investigação do MPE, a presidente da Omep, Maria Aparecida Salmaze, torrava parte do dinheiro em viagens pelo Brasil e pelo mundo. Ela chegou a ser presa na “Operação Urutau” e acabou sendo solta pelo Tribunal de Justiça.

    Descobriu-se que houve emprego de familiares dos dirigentes das entidades e funcionários fantasmas. A ex-vereadora Magali Picarelli chegou a colocar funcionários na folha de pagamento do convênio com o município.

    Todos os suspeitos de cometer as irregularidades não foram punidos, mas os trabalhadores, que tinham os menores salários, já estão pagando a conta da maracutaia.

     

    Pagamentos feitos pela prefeitura da Capital

    Gestão Nelsinho Trad (2010-2012)

    Omep – R$ 40,291 milhões

    Seleta – R$ 77,6 milhões

    Gestões Alcides Bernal-Gilmar Olarte (2013-2016)

    Omep – R$ 95,2 milhões

    Seleta – R$ 140,3 milhões

    Gestão Marquinhos Trad (janeiro a julho deste ano)

    Omep – R$ 12,8 milhões

    Seleta – R$ 14 milhões

    crimes impunes justiça marquinhos trad omep operação urutau seleta

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