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    Além da falta de policiais, fronteira não tem delegados para apurar crimes e frear o PCC

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt21/08/20174 Mins Read
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    PCC imita Estado Isâmico: usa até máscara para degolar inimigos, grava vídeo e divulga imagens para impor o terror

    A fronteira de Mato Grosso do Sul sofre com a falta de policiamento e com o sucateamento das Forças Armadas. Outro problema é a falta de delegados para apurar os crimes. Levantamento da Adepol (Associação dos Delegados de Mato Grosso do Sul) revela que 23 municípios não possuem delegado titular.

    No geral, conforme a entidade, dos 330 postos de delegado previstos em lei, 135 não estão ocupados no Estado. Geralmente, nas cidades pequenas, um delegado do município vizinho é “emprestado” para conduzir as investigações necessárias.

    Faltam delegados nas cidades de fronteira de Antônio João, Caracol, Coronel Sapucaia, Paranhos, Tacuru e Porto Murtinho. Mas o problema não é restrito à linha internacional com o Paraguai, já que as delegacias não possuem titular em Anaurilândia, Bodoquena, Corguinho, Dois Irmãos do Buriti, Eldorado, Itaquiraí, Laguna Carapã, Rio Negro, Santa Rita do Pardo, Taquarussu, Vicentina, Jaraguari, Jateí, Juti, Paraíso das Águas e Pedro Gomes.

    O déficit na Polícia Civil agrava o quadro de insegurança na fronteira, onde as facções criminosas lutam pelo controle devido à posição estratégica para distribuir drogas e armas.

    O problema é maior porque também há déficits de pessoal nas polícias Federal e Rodoviária Federal. A situação ficou pior porque o presidente Michel Temer (PMDB) decidiu contingenciar recursos das áreas de segurança, restringindo a luta contra o crime organizado. A PRF suspendeu a ronda nas rodovias e só mantém equipes nos postos.

    O mais grave é que enquanto os órgãos de segurança sofrem com a falta de recursos, o PCC amplia a área de domínio e assume o estilo terrorista do Estado Islâmico. É chocante a ação dos criminosos, que degolam e cortam os adversários em pedaços. Mais estarrecedor ainda é que gravam tudo em vídeo e divulgam nas redes sociais para ampliar o terror.

    O poder público precisa agir com urgência para frear a organização criminosa. O grupo já mostrou que não tem limites no terror. Hoje, eles agem contra os inimigos da facção. Amanhã, poderão usar o mesmo modo contra o cidadão de bem para impor o domínio pelo medo.

    A primeira medida o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) já adotou que é a contratação de 30 delegados e 180 agentes e escrivães da Polícia Civil. Contudo, isso não é suficiente para deter o crime organizado.

    O bloqueio de celulares nos presídios é uma medida de extrema urgência. No entanto, todas as medidas neste sentido ficam no papel, enquanto criminosos continuam usando o telefone para encomendar os crimes de dentro dos presídios.

    A fronteira não pode continuar sendo terra sem lei, onde os crimes ficam impunes.

    As ações para reduzir o poder das organizações criminosas devem ser complexas e interligadas.

    Não basta prender o bandido. É preciso acabar com a ideia de que presídio é a casa dos sonhos, onde se tem segurança, alimentação e telefone celular ilimitado.

    Presídio é para reeducar, sem regalias. No entanto, como tudo no Brasil tem outro sentido, cadeia está mais para universidade do crime, do que para escola dos bons costumes.

    Concorrência acirrada mostra prestígio da carreira, diz entidade

    Para a Adepol, a concorrência acirrada na disputa das 30 vagas para o cargo de delegado da Polícia Civil mostra o prestígio da carreira.

    Além de ser disputado por 9.760 inscritos, o concurso, que começou ontem com a prova escrita, recebeu a inscrição do deputado federal Elizeu Dionizio (PSDB), do ex-secretário municipal da Juventude de Campo Grande, Wilton Edgar Acosta, e da advogada Denise Puccinelli, filha do ex-governador André Puccinelli (PMDB).

    “O alto número de inscritos no concurso mostra que a carreira de delegado de Polícia Civil é uma das mais prestigiadas e sonho de muitos”, frisou a presidente da Adepol, Regina Márcia Rodrigues Mota.

     

    crime organizado falta de delegados fronteira em guerra pcc

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