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    Campo Grande

    Aquartelamento por reajuste deixa ruas sem PM e Governo ameaça prender policiais

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt01/09/20174 Mins Read
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    Em 2013, policiais e bombeiros pararam por três dias. Na foto do G1/MS, eles aprovaram o fim da greve após o Governo conceder reajuste de 30%

    Policiais militares e bombeiros realizam paralisação de 24 horas em protesto contra a falta de reajuste salarial. Com o aquartelamento da tropa, o policiamento será reduzido nas ruas das principais cidades de Mato Grosso do Sul de hoje até às 8h deste sábado.

    O Governo ameaça prender quem aderir à paralisação, aumentando o clima de tensão nos quartéis. Apesar da ameaça feita pela administração tucana, a Associação dos Cabos e Soldados da Polícia Militar e Corpo de Bombeiros estima que a adesão pode chegar a 70% do efetivo.

    Sem reajuste desde posse do atual governador Reinaldo Azambuja (PSDB), os militares exigem reposição salarial de 10% para cabo e 12% para soldado, retroativos ao mês de maio. O Governo propõe 2,94% a partir de outubro deste ano. Os militares estão com defasagem salarial de 19,31%, que é a inflação acumulada no período.

    A revolta na categoria aumentou após o Governo estadual, em completa falta de habilidade política, conceder reajuste salarial de 7% aos policiais civis e com reposição retroativa ao mês de julho. Os agentes conseguiram o aumento após acampar por um mês na frente da Governadoria.

    O aquartelamento não é o primeiro na história da PM em Mato Grosso do Sul. Na gestão de Wilson Barbosa Martins (PMDB), os militares realizaram a primeira greve. Na época, o Governo recorreu ao Exército para garantir a segurança pública.

    O movimento se repetiu pela segunda vez na gestão de Zeca do PT. Em 2013, na gestão de André Puccinelli (PMDB), os policiais pararam por três dias.

    Insatisfeitos com a falta de reajuste e de efetivo, os policiais fazem o aquartelamento como alerta, já que será de apenas 24 horas.

    A paralisação de hoje começa com doação de sangue no Hemosul. A Associação dos Cabos e Soldados prevê que só 30% dos policiais vão sair dos quartéis. Como o efetivo é reduzido, o policiamento preventivo será reduzido drasticamente.

    A entidade enviou alerta para escolas e outros órgãos alertando para a redução de policiamento. “A segurança ficará debilitada e os cuidados deverão ser redobrados visando evitar ocorrência de furtos, roubos e outros delitos”, alertou o diretor regional da ACS em Naviraí, Daniel Rabello.

    O aquartelamento só não deve ocorrer nas regiões de Coxim, Ponta Porã e Três Lagoas.

    O secretário estadual de Administração e Desburocratização, Carlos Alberto Assis, nega desvalorização nos salários dos policiais e bombeiros. No entanto, na sua concepção, a promoção e progressão funcional, previstos no estatuto e que beneficiam um grupo menor, contam como “reajuste de salário”.

    A crise na PM pode ganhar força e expor a crise no setor, como já ocorreu no Espírito Santo e no Rio de Janeiro, quando mulheres acamparam na frente dos quartéis para impedir a saída das viaturas. A crise ganhou proporção nacional e exigiu até a intervenção do presidente da República, Michel Temer (PMDB).

    Edmar Soares sabe que se o aquartelamento fracassar, categoria poderá ficar sem reajuste neste ano, 2018 e até 2019 (Foto: Divulgação)

    O presidente da ACS, Edmar Soares, alerta que o aquartelamento não deve ser o fim da mobilização, que deve continuar com outras atividades e protestos. Apesar das ameaças de prisão e penalização pelo aquartelamento, ele acredita que o movimento não deve perder a força.

    Contudo, o aquartelamento será um teste de forças entre os policiais e o governador. Se fracassar, o Governo tucano ganha força e até poderá suspender o reajuste de 2,94% em outubro, porque corre risco de não ter dinheiro para pagar o 13º do funcionalismo público estadual.

     

    Secretário pede diálogo e clama pelo “bom senso”

    O Governo estadual pede que os policiais e bombeiros trabalhem normalmente nesta sexta-feira. Em nota, o secretário estadual de Justiça e Segurança Pública, José Carlos Barbosa, o Barbosinha, destaca que mantém o diálogo com as categorias e clama pelo “bom senso”.

    “A orientação para os comandantes das unidades operacionais é que o trabalho de rotina seja realizado normalmente”, destaca a nota, divulgada na manhã desta sexta-feira.

    Mato Grosso do Sul possui um déficit de 4 mil policiais militares. Um dos problemas é a falta de gestão na equipe existente. Por exemplo, a estrutura da Casa Militar, responsável pela segurança do governador, tem mais militares do que a maioria dos municípios do interior do Estado.

    aquartelamento da pm e bombeiros gestão em crise ruas sem segurança

    1 comentário

    1. Antonio da Silva on 01/09/2017 13:51

      Faço aqui uma pergunta ao sr. secretário da sejusp: Onde está o bom senso do governo??!! Vai prender os PMs?? E vai usar quem p/ fazer isto?? Com todo respeito sr. secretário, mas este governo quer q Mato Grosso do Sul se transforme em um CAOS??

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