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    Campo Grande

    Rigo recebia dinheiro quando tinha saudade; empresa fez repasse a esposa e filha, diz Gaeco

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt06/09/20174 Mins Read
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    Deputado por seis vezes, ex-vice-governador e ex-presidente da Assembleia, Rigo nega que seja “sócio oculto” da Digix (Foto: A Critica/Arquivo)

    O ex-deputado estadual Ary Rigo (PSDB) usava o termo “louco de saudades” para solicitar dinheiro à Digix, denominação comercial da DigithoBrasil. A empresa também fez repasses à esposa e filha do ex-presidente da Assembleia Legislativa. Essas revelações constam da Operação Antivírus, comandada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) para apurar grande esquema de corrupção no Detran (Departamento Estadual de Trânsito).

    Um dos políticos mais poderosos e influentes na política regional, Rigo chegou a ter a prisão temporária decretada pelo juiz Mário José Esbalqueiro Júnior, da 2ª Vara de Execução Penal de Campo Grande. Assim como os outros 11 presos na operação, ele foi solto pelo desembargador João Maria Lós, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul.

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    O Gaeco acusa Rigo de ser um dos sócios ocultos da Digix, empresa que mantém contratos milionários e recebeu R$ 338 milhões do Governo estadual entre 2012 e agosto deste ano. Além dos repasses frequentes, o ex-deputado fez lobby para que o prefeito Marquinhos Trad (PSD) contratasse a companhia em abril deste ano.

    Os repasses foram revelados graças a quebra do sigilo bancário da Digix entre 1º de janeiro de 2013 e março de 2015.

    Gravações telefônicas mostram que o principal interlocutor do ex-deputado era Claudinei Martins Rômulo,  secretário da empresa e ex-assessor da deputada estadual Mara Caseiro.

    Em uma das conversas telefônicas gravadas pela Justiça, o tucano liga e pergunta por Jonas Schimidt das Neves, principal sócio da Digix. Na conversa, o ex-deputado diz para o funcionário avisar o chefe que ele estava “louco de saudades”. Em outra ligação, ele pede para avisar que o ex-presidente do legislativo estava “morrendo de saudades”.

    Logo após ser avisado que o “amigo” estava com “saudades”, Jonas providenciava o repasse de dinheiro ao ex-deputado, segundo o inquérito do Gaeco encaminhado à Justiça.

    Em 17 de junho de 2013, ele depositou R$ 8,8 mil na conta do ex-deputado. Em outra ocasião, o repasse foi de R$ 2,3 mil.

    A investigação revelou também que foram feitos pagamentos para a esposa do ex-deputado, Márcia Maria Corrêa Rigo.

    Foram encontrados repasses feitos por Claudinei em 2013. Jonas fez repasses maiores, de até R$ 43,5 mil ao longo de um ano, entre abril de 2013 e 2014.

    A filha do tucano, Ana Paula Rigo, também recebeu dinheiro na conta bancária em 15 de abril de 2013.

    Apesar dos valores “oficiais” serem em pequenas quantias, com repasses entre R$ 2,3 mil e R$ 16 mil, o MPE suspeita que Rigo seja um dos donos da Digix, empresa criada em 2001 com patrimônio social de R$ 2 mil e que se tornou gigante firmando contratos com o Governo estadual.

    Rigo ficou inconformado com a prisão, mas decidiu só recorrer ao Tribunal de Justiça para obter a soltura após prestar depoimento aos promotores do Gaeco. Contudo, não houve acordo e ele fez um depoimento por escrito.

    No documento encaminhado à Justiça pelo advogado Carlos Marques, ele confirma o bom relacionamento com Jonas. Sobre os pagamentos, ele atribuiu a venda de gado, já que ambos são pecuaristas.

    Rigo frisou que não é dono da empresa. Ele informou que só exerce uma atividade: produtor rural.

    Com residência fixa, no Alphaville, na saída para Cuiabá, e com um histórico político sólido, foi vice-goverandor, deputado estadual por seis mandatos, presidente e primeiro secretário da Assembleia Legislativa, ele obteve o habeas corpus após permanecer dois dias na 3ª Delegacia de Polícia.

    Rigo não conseguiu a reeleição em 2010, quando foi gravado na Operação Uragano. Na época, ele revelou que havia o pagamento de um suposto mensalão pela Assembleia, que era de R$ 6 milhões para os deputados estaduais, R$ 300 mil para o chefe do MPE, Miguel Vieira da Silva, de R$ 900 mil para os desembargadores do Tribunal de Justiça e R$ 2 milhões para o então governador, André Puccinelli (PMDB).

    Nenhuma investigação conseguiu comprovar a denúncia, mas o caso ainda segue no Superior Tribunal de Justiça, que voltou a movimentá-lo após dois anos na geladeira.

    ary rigo corrupção no detran digix operação antivírus

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