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    Mesmo após 2ª debandada, PT ignora novas lideranças e esquerda busca novo rumo em MS

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt28/09/20175 Mins Read
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    Depois de 28 anos filiado ao PT, Biffi embarca no projeto do PDT para 2018 e pode disputar uma vaga de deputado estadual (Foto: Arquivo)

    Neste mês, o PT sofreu a segunda maior debandada em Mato Grosso do Sul. Sem perspectiva de poder, sem dinheiro e na maior crise moral em mais de três décadas de história, a sigla agoniza sob o comando do ex-governador e deputado federal Zeca do PT. Com o principal partido indo para o brejo, a esquerda busca novo rumo no Estado, ou melhor, novo partido.

    Neste cenário, o PDT renasce das cinzas para realizar o sonho de um dos seus fundadores, o ex-governador Leonel Brizola, que já foi obrigado a engolir o “sapo barbudo” para apoiar o PT. Durante décadas, o Partido dos Trabalhadores foi o ancoradouro seguro dos partidos de esquerda, como PSB, PCdoB e PPS.

    No entanto, após a cassação do senador Delcídio do Amaral, o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e o impacto da Operação Lava Jato, o partido sofreu duro baque e teve grande debandada no Estado.

    Procurado para falar sobre a crise, o ex-governador informou, por meio da assessoria, que assunto está superado. Acabou a crise?

    O primeiro êxodo foi de prefeitos, em torno de 15, eleitos em 2012. Até o presidente regional, Paulo Duarte, desembarcou na esperança de salvar a reeleição em Corumbá, que foi reduto petista por 12 anos.

    A segunda debandada ocorreu com a desfiliação em massa de 390 filiados ligados ao grupo do ex-deputado federal Antonio Carlos Biffi. Apesar de ter iniciado a carreira política no PMDB, Biffi se consolidou no PT, onde permaneceu por 28 anos, ocupou cargos importantes e foi deputado federal por três mandatos.

    Apesar da relação entre tapas e beijos mantida ao longo deste tempo com o grupo de Zeca do PT, ele ocupou cargos importantes na gestão do ex-governador, como secretário de Administração e Educação.

    Com a saída de Delcídio e a perda de espaço pela esquerda, Biffi, mesmo sem mandato, voltou a polarizar a disputa do comando da sigla com Zeca.

    A união entre os dois não durou o inverno. Empossado como presidente regional da sigla, Zeca ignorou as bandeiras do partido e mandou demitir todos os funcionários, sem ao menos garantir os direitos trabalhistas. Os trabalhadores foram obrigados a recorrer à Justiça do Trabalho e lutar pelos seus direitos, como se o patrão fosse um burguês ou capitalista tucano.

    A demissão foi o estopim para o grupo de Biffi deixar o PT. A maior parte deverá ser filiar ao PDT,onde Biffi também desembarca no dia 6 de outubro.

    Além de ex-petistas, o PDT deverá receber o juiz federal Odilon de Oliveira, que deverá se aposentar no fim do ano para entrar na disputa por um cargo majoritário em 2018. Ele surge como ares de favorito na disputa para o Governo ou Senado. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo, o magistrado admitiu que deverá disputar a sucessão de Reinaldo Azambuja (PSDB).

    Sem o tradicional apoio de outras épocas e isolado na esquerda, o PT insiste nos erros.

    Um exemplo é a desvalorização de novas lideranças. O advogado e ex-BBB Ilmar Renato Fonseca, o Mamão, é uma delas, que vem sendo solenemente ignorada pelo atual presidente regional e toda a bancada estadual.

    Mamão vem usando a visibilidade obtida com o programa global para buscar a candidatura a deputado federal. Apesar da crise enfrentada pelo partido, ele descarta deixar o PT.

    Oficialmente, Zeca do PT e o sobrinho, Vander Loubet (PT), enfatizam que estão interessados em construir um projeto alternativo de poder aos dois nomes colocados atualmente, Azambuja e André Puccinelli (PMDB).

    No entanto, na prática, a obsessão do ex-governador é construir  o seu projeto de disputar o Senado em 2018, apesar de estar inelegível porque foi condenado por improbidade administrativa em segunda instância.

    O petista trabalha com algumas hipóteses para disputar o Senado. No melhor cenário, ele contaria com o apoio do prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD), para enfrentar Reinaldo Azambuja, e fazendo dobradinha com Nelsinho Trad para o Senado.

    Em outra, poderia disputar o Senado na chapa do tucano, repetindo o sonho de seu desafeto, Delcídio do Amaral, que fez toda a pré-campanha tendo Reinaldo como candidato a senador.

    A última hipótese, mas a mais viável, é lançar chapa pura para o Governo, com o deputado estadual Pedro Kemp (PT), abrindo mão da reeleição para ser o candidato a governador.

    Entre as tantas teorias, o PT ainda não se deu conta que corre o risco de, pela primeira vez desde 1998, não eleger nenhum deputado federal. Vander não garante uma vaga disputando sozinho.

    Enquanto a legenda não tiver ciência de que não se constrói nada sozinho, o tempo para pagar todos os pecados no purgatório promete ser longo.

    Mamão pode surpreender como nova liderança e repetir fenômeno Ben Hur em 1998

    antonio carlos biffi esquerda busca novo rumo Mamão PT zeca do pt

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