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    “Pobre”, Giroto vendeu avião de empresa de Amorim e transferiu aeronave menor ao cunhado

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt30/09/20174 Mins Read
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    Depois do longo período preso pela primeira vez, ex-secretário vendeu avião em nome de João Amorim (Foto: Arquivo)

    Novas descobertas feitas pela Polícia Federal, no âmbito das operações Fazendas de Lama e Aviões de Lama, respectivamente a 2ª e 3ª fases da Lama Asfáltica, revelam que o ex-secretário estadual de Obras e ex-deputado federal Edson Giroto, conduziu pessoalmente a venda de aeronave avaliada em R$ 1,9 milhão.

    No entanto, neste mês, ao rastrear as contas de Giroto para cumprir a liminar de bloqueio por supostas irregularidades nas obras do Aquário do Pantanal, a Justiça estadual só encontrou R$ 14. Ele também vendeu a mansão no Residencial Dhama por R$ 5,5 milhões, conforme estimativa de corretores de imóveis.

    Para o juiz substituto da 3ª Vara Federal de Campo Grande, Fábio Luparelli, há indícios de lavagem de dinheiro. Por ver contradições no depoimento, ele negou o pedido do produtor de algodão João André Lopes Guerreiro, para suspender o sequestro da aeronave.

    Em depoimento à Polícia Federal, Guerreiro contou que ficou sabendo da venda da aeronave por um piloto, que o indicou para falar com Edson Giroto no Aeroporto Santa Maria, em Campo Grande, no início de março de 2016.

    O ex-secretário lhe recebeu e mostrou o avião prefixo PP-TSM, fabricado em 1980 e conhecido como “Cheyenne”. Após entrar em acordo sobre a venda, Giroto ficou de falar com outra pessoa para sacramentar o negócio.

    Oficialmente, a dona da aeronave é a empresa ASE Participações e Investimentos, em nome de João Alberto Krampe Amorim e de sua secretária, Elza Araújo dos Santos.

    No dia 28 de março, Giroto ligou a João André e propôs ir a Maringá para assinar os contratos. Eles acertaram que o pagamento seria feito da seguinte forma: a entrega de avião menor, avaliado em R$ 350 mil, R$ 550 mil à vista e R$ 1 milhão parcelado em três vezes.

    O ex-secretário foi a Maringa na aeronave Cheyenne, que deixou aos cuidados do novo comprador, e voltou com o avião menos potente, que colocou no nome do cunhado e dono da Terrasat Engenharia e Agrimensura, Flávio Henrique Garcia Scrocchio, que não tinha nenhuma participação na empresa de João Amorim.

    “Sobreleva assinalar, de outro lado, que a aeronave de prefixo PT-TSM não foi transferida à ASE Participações e Investimentos Ltda, vendedora da aeronave prefixo PP-CMV, mas a Flávio Henrique Garcia Scrocchio, portanto, a terceiro estranho ao negócio jurídico inicial”, observou Luparelli.

    Amorim, Giroto e Flávio chegaram a ser presos em julho do ano passado, na Operação Aviões de Lama, quando foram acusados de desfazer do patrimônio logo após a primeira fase da operação, que apontou desvios em recursos públicos.

    À Justiça, eles alegaram que só venderam a aeronave porque não havia restrição, apesar dos bloqueios determinados em 29 de abril. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) endossou esta tese ao informar que a alienação foi formalizada um dia antes.

    Depois de dois anos, empresário está com o destino nas mãos da 1ª Turma do STF

    João Amorim, acusado de chefiar a organização criminosa, pode voltar a ser preso novamente. Na terça-feira, a 1ª Turma do Supremo Tribunal Federal deve retomar o julgamento do habeas corpus concedido em julho de 2015 pelo ministro Marco Aurélio. Na época, o empresário ficou detido por 42 dias.

    Marco Aurélio já votou pela manutenção do benefício. No entanto, a turma tem se mostrado, no placar de 3 a 2, mais incisiva com os acusados de chefiar organizações criminosas, como se manifestou na decisão sobre o senador Aécio Neves.

    Amorim alega que não há risco para a sociedade e que os supostos crimes foram cometidos antes da Operação Lama Asfáltica.

     

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