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    Campo Grande

    “Queridinho” na campanha, maltratado depois, MS seria melhor se valorizasse o professor

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt15/10/20175 Mins Read
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    Passeata dos professores sempre cobra mais investimento em educação: há gente que reclama dos minutos que para no trânsito, mas não de perder todo um futuro (Foto: Fetems)

    As maiores economias mundiais e os países mais desenvolvidos só chegaram ao atual patamar após investir pesado em educação. No Brasil, todo mundo sabe disso, a sociedade e os nossos políticos. No entanto, como acontece em Mato Grosso do Sul e na Capital, a educação só tem importância na campanha eleitoral.

    Principal protagonista deste processo, o professor só é valorizado e bem tratado nas campanhas eleitorais. A valorização fica restrita ao marketing. Fechada às urnas, os profissionais voltam a conviver com o pesadelo diário de baixos salários, falta de estrutura e violência.

    A valorização do professor não pode ficar restrita a frases lindas e mensagens de apoio apenas em 15 de outubro, quando se comemora o seu dia. A sociedade precisa ser menos hipócrita e acompanhá-lo nas lutas, nas mobilizações e nas campanhas de valorização salarial, de mais tempo para o planejamento das aulas.

    A situação mais evidente foi em Campo Grande, que a categoria chegou a realizar a greve mais longa da história em 2015 para exigir o cumprimento da lei, que previa o pagamento do piso nacional para jornada de 20 horas.

    Categoria é a mais forte e organizada no Estado e na Capital

    Apesar de apoiá-los no horário eleitoral, os três últimos prefeitos ignoraram a lei alegando falta de recurso: Alcides Bernal (PP), Gilmar Olarte (sem partido) e Marquinhos Trad (PSD). Este último fechou acordo de 7,64% parcelado neste ano e deve apresentar nova proposta para cumprir a lei do piso até o fim deste mês, segundo o presidente da ACP (Sindicato Campo-Grandense dos Profissionais da Educação Pública), Lucílio Nobre.

    Jornais e pais chegaram até a fazer campanha contra a categoria por causa da paralisação. Olarte optou em divulgar salários dos dirigentes e difamar a categoria com base nos maiores salários, que embora restritos a alguns poucos, não chegaram à metade dos subsídios milionários pagos a juízes e promotores.

    André Puccinelli (PMDB) sempre prometeu valorizar a categoria no palanque. No cargo de governador, chegou a chamar o professor de vagabundo por exigir o cumprimento da lei nacional, que destina 1/3 do tempo o planejamento das aulas. Ele ingressou com ação no Supremo Tribunal Federal contra este artigo. O STF rejeitou a ação.

    A “valorização” só veio no último dos oito anos de gestão, quando propôs o pagamento do piso nacional para jornada de 20 horas. No entanto, a proposta foi mais uma armadilha para o sucessor, Reinaldo Azambuja, do que uma forma de valorizar a categoria. O primeiro reajuste foi no final do governo.

    O tucano prometeu cumprir a lei durante a campanha eleitoral de 2014. Empossado, não cumpriu a proposta e forçou os professores a aceitarem novo acordo, que postergou o pagamento do piso. Não bastasse isso, ainda resistiu em cumprir a nova lei.

    Nelsinho Trad (PTB) foi o pioneiro na política de agradar a categoria, de aceitar o piso para 20h no último dos oito anos como prefeito, mas deixou a conta para o sucessor, Alcides Bernal.

    Campanha da Fetems alusiva ao Dia do Professor 2017:

    Em Campo Grande, Lucílio acha fundamental para melhorar a educação: eleição direta para escolha dos diretores escolares. Toda campanha, os candidatos a prefeito prometem instituí-la. A mudança é fundamental para acabar com a ingerência política na escola. O cargo de diretor é comissionado e usado pelo prefeito para negociar os conchavos com vereadores e partidos políticos.

    Apesar da situação não estar fácil, pode ficar pior. A Reforma da Previdência pode acabar com a aposentadoria especial para os professores. A terceirização sempre assombra os docentes. Lucílio classifica as propostas de mudança em andamento como “verdadeiro” desmonte da educação.

    Atualmente, as prefeituras e os estados destinam 25% da receita para a educação. Existe movimento para reduzir esse percentual, porque é considerado muito alto e compromete o equilíbrio das finanças públicas.

    No entanto, os recursos da educação ainda não são suficientes. O Governo estadual ampliou o número de alunos em salas de aula, o que aumenta a violência na escola. Reinaldo fechou escolas, como o centro de línguas, alegando falta de recursos.

    Os salários pagos pela rede pública estadual e de Campo Grande estão entre os melhores do País. No entanto, ainda não são suficientes para que o professor deixe de dar expediente em dois ou três turnos. O ideal é que ele tenha um salário alto o suficiente para que dê aula em um turno e se capacite em outro.

    O salário bom é aquele em que a carreira atrai os melhores alunos e os melhores profissionais. Com o professor tendo tempo para se capacitar e investir em formação continuada, a educação vai preparar melhor os alunos, consequente, melhores profissionais no futuro.

    Não há milagres para o povo que paga R$ 25 mil de salário para um deputado, mas acha muito R$ 2.963,98 para o docente que trabalha 20h.

    A evolução, o fim da corrupção e o desenvolvimento só vão chegar com a educação. O primeiro passo para este mudança é a valorização do professor. O resto é conversa. Ou seria engodo de político?

    Além dos baixo salários e da falta de estrutura, agora, categoria sofre vigilância pesada do MBL, que se revolta com um professor em sala de aula por suposta, mas não vai para a rua protestar contra o presidente acusado de chefiar uma organização criminosa.

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    1 comentário

    1. Rodenir Leite on 15/10/2017 14:47

      Vale lembrar que o digníssimo prefeito, prometeu, durante a campanha, em conversa com os aprovados no concurso para professor, que realizaria a chamada dos aprovados, porém não cumpriu e fez pior, colocou um monte de apadrinhados para dar aula.

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