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    Campo Grande

    Sem aval de vereadores, Marquinhos pode ir à Justiça para retomar área de católicos

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt25/10/20174 Mins Read
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    Dom Dimas, ao lado do Papa Francisco em 2013, evitou briga com o prefeito e segue em silêncio, a espera da providência Divina (Foto: Arquivo)

    De olho na especulação imobiliária, o prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), deve manter a guerra contra os católicos. Depois de não conseguir o apoio dos vereadores para anular a lei municipal, que prevê a permuta da área com a Arquidiocese de Campo Grande, ele deverá ir à Justiça para impedir a construção do santuário mariano no Bairro Chácara Cachoeira.

    Evangélico, Trad transformou a pendenga em projeto pessoal.

    Nesta terça-feira, a Câmara Municipal não aceitou revogar a lei. Onze vereadores votaram contra a proposta do Executivo, que cancelava a Lei 5.608, de 17 de agosto de 2015, e retomava os 15.125 metros quadrados – 2 mil foram doados ao Setlog (Sindicato de Transporte Logístico de Mato Grosso do Sul) e 5 mil foram destinados à igreja por meio de permuta.

    Veja mais:
    Prefeito quis retomar área e pronto, não teve argumento para anular lei

    A ganância do prefeito previa até o cancelamento da praça prevista no local, já 8.125 metros quadrados foram destinados para a construção da área de lazer.

    Um dos pontos contra a revogação da lei é a bagunça em que as instituições se transformaram no Brasil. Campo Grande corre o risco de virar a casa da “mãe Joana” – a cada prefeito, uma lei. A cidade corre o risco de não oferecer segurança jurídica aos investidores, porque tudo muda, até a lei, dependendo do gosto e da vontade do prefeito.

    Este foi o principal motivo que levou o vereador Eduardo Romero (Rede) a votar contra a revogação. Ele defendeu a lei porque prevê permuta onerosa, com troca de terrenos e dinheiro, com a Igreja Católica. Não é doação como propagam os assessores do Executivo.

    A mesma opinião tem o vereador André Salineiro (PSDB). “A Arquidiocese irá pagar pelo terreno”, destacou o tucano. “Pelo entendimento de boa parte dos vereadores, possíveis erros na lei, poderiam ser sanados sem a necessidade de revogação desta lei”, explicou.

    Este era o principal motivo para revogar a lei, segundo o secretário municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano, José Marcos da Fonseca.

    No entanto, outra lei aprovada pela prefeitura tem o mesmo erro e será corrigida por meio de correção na legislação. Este é o caso da área doada para a Indústria e Comércio de Massas Alimentícia Pallacio, que ganhou área de 500 metros quadrados no Bairro Paulo Coelho Machado. O problema é que a área é maior, de 569,7 metros quadrados.

    No entanto, como a área não é da igreja nem fica em área nobre, Marquinhos não fez escândalo nem ameaçou revogar a doação. Ontem, ele enviou um projeto propondo a correção do erro e fazendo a “correção necessária”.

    Agora, os católicos não vão poder comemorar a vitória no legislativo nem iniciar as obras da Catedral de Nossa Senhora da Abadia, padroeira da Arquidiocese, e projetada para ser o maior templo religioso da cidade.

    José Marcos Fonseca, da Semadur, anunciou, em entrevista ao Correio do Estado, que o prefeito poderá recorrer à Justiça para suspender a permuta da área.

    O poder público deve ser laico na concessão de bondades e ao cobrar o cumprimento da lei. Marquinhos vem se mostrando disposto a tudo para cancelar a permuta com os católicos. Como ninguém denunciou o caso, ele está disposto a provocar o Ministério Público para ingressar com ação para anular o negócio.

    Por outro lado, ele se nega a cumprir sentença judicial, que determinou a retomada de área doada para  a Assembleia de Deus no Bairro Coophmat, igreja de Gilmar Olarte. Neste caso, a área foi doada pelo irmão, Nelsinho Trad (PTB), sem exigir qualquer contrapartida, e para o segmento evangélico, o mesmo do prefeito.

    A área do Chácara Cachoeira pode render até R$ 20 milhões aos cofres públicos, sem considerar outros benefícios para os envolvidos, que não vem ao caso discutir.

    Para quem suspeita, maldosamente, ser perseguição religiosa, fica o aviso de que a presença de fiscais da Semadur, no domingo à noite, para verificar se a igreja Cristo Luz dos Povos, fundada há 50 anos, faz barulho e incomoda os vizinhos, foi mera coincidência.

    O fato do pároco, Wagner Divino de Souza, ser um dos principais assessores do arcebispo Dom Dimas Lara Barbosa, outra coincidência.

    Marquinhos alega ter critérios republicanos, mas só vem ameaçando áreas da igreja católica. Chácara Cachoeira é a segunda que mirou desde a posse

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