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    Nomeações comprometem credibilidade e transformam TCE em reduto tucano

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt08/11/20175 Mins Read
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    Waldir Neves, presidente do TCE, já comandou o PSDB (Foto: Arquivo)

    As nomeações do secretário estadual de Fazenda, deputado federal licenciado Márcio Monteiro (PSDB), e do deputado estadual Flávio Kayatt (PSDB), vão comprometer, ainda mais, a credibilidade do Tribunal de Contas do Estado. Além disso, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) aparelhou a corte fiscal, que deve se transformar em reduto tucano.

    A princípio, Monteiro é ficha limpa, já que não foi condenado por nenhum crime. No entanto, nos bastidores, tanto do Governo como da oposição, todo mundo sabe o motivo da indicação: dar foro privilegiado para o secretário, que é alvo de denúncias de corrupção.

    Veja mais:
    Deputado se torna réu por desvio de R$ 2 milhões em rodoviária
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    Márcio não quer correr o risco do ex-governador André Puccinelli (PMDB), que chegou a ser alvo de dois pedidos de prisão por parte da Polícia Federal. O primeiro, em julho de 2015, foi negado, por “falta de provas”, pelo juiz Dalton Kita Conrado. O segundo, feito em maio deste ano, foi acatado parcialmente pela juíza substituta da 3ª Vara Federal, Monique Marchioli Leite, que determinou o monitoramento eletrônico por meio de tornozeleira.

    Puccinelli já confidenciou mais de uma vez aos amigos e aliados que se arrepende de não ter disputado o Senado em 2014, o que lhe garantiria foro privilegiado e a mesma condição, por exemplo, do senador Renan Calheiros (PMDB), que segue livre e solto apesar de ser alvo de 11 inquéritos no Supremo Tribunal Federal.

    Com a aprovação para o TCE, Márcio Monteiro só poderá ser investigado por determinação do STJ (Superior Tribunal de Justiça). Neste caso, há o risco do tiro sair pela culatra, já que o órgão instaurou inquérito para investigar o governador com base na delação da JBS, de que teria recebido R$ 38,4 milhões em propinas para conceder redução de ICMS.

    Neste caso, o secretário é acusado de emitir R$ 333 mil em notas fiscais frias para legalizar a propina paga a Reinaldo. Ele e o governador negam a denúncia e garantem que não cometeram irregularidade, mas, como diz o ditado popular, precaução e caldo de galinha não fazem mal a ninguém, o tucano não vai correr o risco.

    Monteiro ainda é suspeito de integrar suposto esquema de cobrança de propina para manter incentivos fiscais a curtumes e frigoríficos. Este caso também subiu para o STJ porque o governador foi citado.

    A outra denúncia, ainda na esfera cível, é a ação de improbidade administrativa por conceder incentivo fiscal e isenção do Fundersul, ilegais, para uma cerealista de Dourados.

    Márcio não vai correr risco nem de disputar a reeleição, o que lhe daria foro no STF

    Na mensagem indicando o nome do secretário, Reinaldo destacou que ele possui experiência e condições de ser indicado para o TCE, já que foi prefeito de Jardim por duas vezes, deputado estadual, deputado federal (apesar que não exerceu o mandato) e secretário de Fazenda.

    O segundo indicado é o deputado estadual Flávio Kayatt, que é acusado de favorecer o esquema de desvio de R$ 2 milhões da rodoviária de Ponta Porã entre 2005 e 2012. Ele conta com o apoio até do PT e, segundo o Campo Grande News, até dá entrevista como ex-deputado.

    Com  as duas indicações, o TCE passa a ser controlado pelo PSDB. O presidente da corte é o conselheiro Waldir Neves, que foi deputado e presidente regional tucano antes de ser indicado.

    José Ricardo Pereira Cabral, que deve ser substituído por Márcio, foi indicado pelo ex-governador Zeca do PT.

    Mochi, Reinaldo e Waldir: as articulações seguem a pleno vapor para evitar desgastes, apesar de movimento da OAB e dos auditores

    Osmar Jeronymo e Jerson Domingos foram indicados por Puccinelli. Iran Coelho das Neves e Ronald Chadid foram escolhas técnicas.

    No entanto, quando houve a indicação de Antonio Carlos Arroyo, Chadid acabou colaborando com a estratégia tucana para anular a aposentadoria de Cabral em dezembro de 2014. Na época, Reinaldo já planejava indicar Kayatt para a vaga.

    Dos sete conselheiros, quatro foram ou são ligados ao PSDB. Ou seja, os tucanos vão dominar, literalmente, a corte fiscal, o que vai exigir do próximo governador e dos prefeitos, uma boa relação com o partido para não serem prejudicados pelo TCE.

    O ex-prefeito Alcides Bernal (PP) sentiu na pele as consequências de não ter uma boa articulação com a corte de contas. Em plena campanha eleitoral, por exemplo, o conselheiro Ronald Chadid suspendeu a instalação das lâmpadas de LED, que acabou liberando quase um ano depois após acordo com Marquinhos Trad (PSD).

    A OAB/MS e os auditores iniciaram um movimento para exigir transparência e cobrar conduta moral ilibada e capacidade técnica dos indicados.

    É uma esperança no meio desta bagunça em que se transformou a política brasileira.

    No entanto, o presidente da Assembleia, Junior Mochi (PMDB),  já sinalizou que não deve facilitar a situação para a sociedade para não criar embaraços ao governador tucano.

    Sem mais comentários!

    flávio kayatt márcio monteiro reinaldo azambuja tce

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