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    Campo Grande

    Vereador admite crime e aceita multa por fraude em ponto de funcionária que estava no Rio

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt21/11/20174 Mins Read
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    Valdir Gomes admitiu o crime, topou pagar multa e evitou a querela dos tribunais para postergar a condenação (Foto: Divulgação)

    Quando se imagina que tudo está perdido na política brasileira, onde diante de provas robustas, corruptos históricos se dizem inocentes, surge a história do professor e vereador de Campo Grande, Valdir Gomes (PP). Ele confessou a fraude na folha de ponto de uma funcionária, fez acordo com o Ministério Público Estadual e aceitou pagar multa civil para uma entidade filantrópica.

    O caso foi investigado pelo promotor Marcos Alex Vera de Oliveira, famoso “xerife do MPE”, que deve ter ficado surpreso com o desfecho da denúncia.

    Valdir Gomes e Maria Eufrásia Siqueira, funcionária municipal, foram denunciados por imitar o colunista social Dácio Corrêa, que pretendia receber salário de R$ 8 mil, mesmo faltando ao serviço para pular o Carnaval na cidade maravilhosa.

    Maria viajou ao Rio de Janeiro para fins particulares nos dias 19 e 20 de junho de 2015. Na época, nomeado por Gilmar Olarte (PP), Gomes era o coordenador do Centro de Convivência do Idoso “Vovó Ziza”.

    O problema é que mesmo em viagem, ela assinou a folha de pontos. Valdir Gomes achou que ninguém ia descobrir a fraude e atestou a presença da funcionária.

    Só que o caso foi denunciado e o MPE conseguiu comprovar que Maria Eufrásia viajou ao Rio em horário de expediente. E pior, mentiu que cumpriu o expediente normalmente.

    Ela e o vereador admitiram os crimes de improbidade administrativa e falsidade ideológica. Marcos Alex propôs termo de acordo extrajudicial, que foi aceito por ambos.

    O vereador concordou em pagar multa civil de R$ 4.309,86, que serão parcelados em dez meses e repassados para a Orionópolis – Cotolengo Sul-mato-grossense, entidade católica que atende crianças, com paralisia cerebral grave, vindas de famílias carentes.

    Maria Eufrásia vai repassar R$ 1,5 mil à mesma instituição e também em 10 parcelas. Os dois terão os nomes inscritos no Cadastro Nacional de Condenados por Improbidade Administrativa.

    Apesar do valor irrisório, o gesto do vereador é surpreendente, porque poupará esforços, tempo e recurso das autoridades envolvidas. Com o problema resolvido, o “xerife” poderá se dedicar com mais dedicação a outros processos de desvios de recursos públicos na Capital.

    O exemplo deveria ser seguido por outros políticos, que acuados em denúncias de desvios milionários e recorrem a todos os meios para ficar impunes.

    Ao admitir o crime, Gomes sinaliza que não cometerá outras irregularidades, já que deixa de ser primário diante do Poder Judiciário.

    O mais espantoso não é ver um político corrupto ignorar provas, como malas de dinheiro, mas é parte do eleitorado ainda defender os integrantes das organizações criminosas, que tiram diariamente recursos da saúde, da educação, da segurança pública, etc, enfim, de todos os setores que poderiam garantir uma qualidade de vida melhor para a população.

    Cotolengo precisa de voluntários e de ajuda

    Em Campo Grande, o Cotolengo Sul-Mato-Grossense atende crianças com paralisia cerebral grave vindas de famílias carentes. Atualmente, cerca de 30 meninos e meninas com idades até 22 anos recebem atendimentos específicos como fisioterapia, nutrição, fonoaudiologia, pedagogia, terapia ocupacional, psicologia, enfermagem, entre outros voltados para proporcionar conforto e qualidade de vida aos pequeninos.

    Mantida com a ajuda de voluntários e sobrevivendo de doações e eventos beneficentes, a entidade fica na Rua Jamil Basmage, 996, bairro Mata do Jacinto.
    A história da instituição começou em 1830, quando o padre José Benedito Cotolengo fundou em Turin, na Itália, a instituição “La Piccola Casa”, em italiano, A Pequena Casa.
    Voltada para os cuidados médicos a pessoas de baixa renda,  a obra multiplicou-se com São Luis Orione, fundador da Pequena Obra da Divida Providência, que foi levada para diversos países, inclusive o Brasil.
    Foi daí que surgiram os Pequenos Cotolengos, instituição reconhecida e premiada pela excelência do trabalho prestado à pessoas com deficiência e que foram abandonados pelas famílias ou vivem em situação de pobreza extrema.

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