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    Violência cresce, mas Reinaldo reduz investimento em segurança e amplia em 35% ao TCE

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt14/12/20176 Mins Read
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    Assassinatos e tiroteios expõem o aumento sem precedentes da violência em Campo Grande, onde a guerra entre facções passou a ser nas ruas (Foto: Campo Grande News)

    Parte da população sul-mato-grossense está apavorada com o aumento da criminalidade e a guerra declarada entre as facções criminosas. No entanto, a segurança pública não será prioridade no último ano do atual mandato do governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que reduzirá em 9,58% os investimentos no combate à violência.

    No entanto, acuado por denúncias de corrupção, o tucano vai ampliar os repasses para os órgãos de fiscalização, como o Tribunal de Contas do Estado, que terá aumento de 35%. O aumento nos repasses também será maior para a Assembleia Legislativa (8,58%), Tribunal de Justiça (19,59%) e Ministério Público Estadual (11,17%).

    A sensação de aumento da criminalidade não fica restrita aos jornais, que estampam diariamente assassinatos cruéis, roubos cinematográficos e aumento do poder de fogo das organizações criminosas. Os dados oficiais da Sejusp (Secretaria Estadual de Justiça e Segurança Pública) confirmam o aumento da violência no Estado.

    De 1º de janeiro deste ano até o dia 10 deste mês, o Estado teve 38.092 furtos, aumento de 16,21% em relação ao mesmo período de 2013, quando foram 32.777 ocorrências. Em média, 114 pessoas são vítimas de ladrões diariamente no Estado. Na Capital também houve crescimento de 11,39% no período, de 13,6 mil para 15,2 mil.

    O número de assaltos à mão armada cresceu 56,8% em quatro anos, de 6.584 para 10.327. Na Capital, houve aumento de 91,6% no total de assaltos, de 3,2 mil para 6,2 mil. A situação só não está pior, porque houve redução de 11,2% em relação ao ano passado, quando foram 7 mil roubos em Campo Grande.

    Neste ano, o Estado teve 106 casos de sequestro e cárcere privado, aumento de 20,4% em relação a 2013, com 88.

    Neste ano, foram contabilizados 493 homicídios dolosos, exatamente o mesmo número de 2013. Na Capital, houve redução de 8,18%, de 110 para 101 assassinatos.

    Além desses números, a  guerra entre o PCC (Primeiro Comando da Capital), facção surgida nos presídios paulistas, e o Comando Vermelho, quadrilha fundada nos morros do Rio de Janeiro, deixou os muros dos presídios e passou a ser feita diariamente nas ruas. Para impor medo, os bandidos não economizam na crueldade das vitimas.

    O assassinato do empresário e acusado de tráfico Jorge Rafaat, em junho do ano passado, com a utilização de metralhadora .50 e dezenas de pistoleiros, parecia filme, mas foi real. A utilização de armas de grosso calibre e só utilizada em guerras não está restrito ao território paraguaio. Neste ano, bandidos usaram a mesma metralhadora para roubar um carro forte na rodovia entre Amambai e Caarapó.

    Tabela publicada pelo Campo Grande News sobre os valores previstos no Orçamento de 2018

    O cenário é aterrorizante para a população e exige investimentos vultosos do poder público. Porém, o governador não teve a mesma sensibilidade e reduzirá em 9,58% os investimentos em segurança pública, de R$ 1,909 bilhão neste ano para R$ 1,726 bilhão em 2018.

    Depois de ver a reforma da previdência e o aumento na Cassems engolir o reajuste ínfimo nos salários, policiais civis e militares vão ter menos recursos disponíveis para combater a criminalidade em 2018.

    De efetivo para a categoria, o governador adotou outra medida, abertura de processos disciplinares para calar os dirigentes de associações de classe, que correm risco de serem punidos porque cobraram valorização profissional.

    Outra medida é a transferência de policiais da Capital para cidades do interior como forma de retaliação por não “aplaudir” as decisões da administração tucana.

    A assistência social e trabalho terá redução de 0,10% no repasse, de R$ 254,2 milhões para R$ 254 milhões.

    A saúde terá aumento de 6,69%, de R$ 1,313 bilhão para R$ 1,401 bilhão. O aumento não será suficiente para garantir os investimentos necessários e tirar o setor de uma das maiores crises da história de Mato Grosso do Sul.

    A sinalização é de que o Governo não terá recurso para realizar a segunda edição da Caravana da Saúde em 2018, que teria sido uma das causas do pedido de demissão do médico e pecuarista Nelson Tavares. Ele foi substituído pelo ex-diretor do Hospital Universitário, Carlos Coimbra, que assumiu o cargo ontem.

    Assim como a saúde, a educação teve crescimento e é outra área com repasse constitucional, de 25%. O repasse para o setor terá aumento de 5,9%, de R$ 1,690 bilhão para R$ 1,780 bilhão.

    Até o investimento em infraestrutura e habitação tiveram crescimento de 7,84%, muito abaixo dos outros poderes. Obras terão R$ 1,066 bilhão em 2018, último ano da gestão tucana, contra R$ 991,8 milhões deste ano.

    Durante balanço aos jornalistas nesta semana, governador afirmou que espera “aplausos” quando concluir o mandato em 2018 (Foto: Midiamax)

    A prioridade mesmo do governador será o TCE, que passou a ser controlado pelos tucanos com a nomeação de Márcio Monteiro, ex-presidente regional do PSDB, e do ex-deputado estadual Flávio Kayath (PSDB). Presidido pelo ex-tucano Waldir Neves e com sete conselheiros, o órgão terá o repasse elevado de R$ 202,6 milhões para R$ 274,9 milhões.

    O Tribunal de Justiça terá orçamento de R$ 804 milhões em 2018, contra R$ 672,2 milhões deste ano.

    O repasse para o MPE passará de R$ 391,1 milhões para R$ 434,9 milhões. O órgão será fundamental em apurar a última denúncia envolvendo uma quadrilha, que teria roubado suposta propina paga por integrantes do Governo para Polaco, no valor de R$ 270 mil.

    Os deputados estaduais vão ser agraciados com reajuste de 8,58% no repasse, de R$ 267,07 milhões para R$ 290 milhões. O parlamento foi fundamental em garantir tranquilidade ao governador ao livrá-lo de cinco pedidos de impeachment e ainda de nem mencioná-lo na CPI criada para apurar a denúncia de que recebeu R$ 38,4 milhões em propinas da JBS.

    Só não houve aumento para o STJ e para a Policia Federal, onde tramitam as denúncias de cobrança de propina contra o tucano, porque, felizmente, são órgãos de competência federal.

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