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    UFMS adere à onda de contestação e abre polêmico curso sobre “o golpe contra Dilma”

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt05/03/20183 Mins Read
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    UFMS é uma das 15 universidades brasileiras que abriram disciplina para abordar o “golpe de 2016” em apoio a UnB (Foto: Arquivo)

    A UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) aderiu à onda de contestação contra o ministro da Educação, Mendonça Filho, e anunciou a abertura do curso “Golpe 2016: crise da democracia no Brasil”. A instituição é uma das 15 no País a abordar de forma crítica o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT), ocorrido há dois anos.

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    Aberto como disciplina optativa da faculdade de Filosofia, o curso será ministrado por 16 professores de diferentes áreas, que incluem História, Economia, Ciências Sociais e Filosofia. As aulas serão ministradas às terças-feiras, a partir das 19h, e a partir do dia 20 deste mês. Serão oferecidas 150 vagas e as inscrições estão abertas para acadêmicos, professores e toda a comunidade.

    A disciplina

    A disciplina é optativa e faz parte dos Tópicos de Filosofia Política. As aulas vão ocorrer no primeiro semestre deste ano

    • Aulas: a partir das 19h e às terças
    • Início: 20 de março
    • Mais informações: filo.fach@ufms.br

    “Estamos chateados e revoltados com este tipo de censura do ministro”, justificou um dos idealizadores do curso, o professor Stefan Vasilev Krastanov. Ele se refere a atitude de Mendonça Filho, que reagiu com fúria à abertura da disciplina “O golpe de 2016 e o futuro da democracia no Brasil”, oferecido pelo curso de graduação em Ciências Políticas da UnB (Universidade de Brasília).

    O ministro pediu a abertura de procedimento contra o professor Luiz Felipe Miguel e denunciou o caso ao Ministério Público Federal, ao Tribunal de Contas da União, entre outros órgãos.

    Ele não gostou de Miguel ter proposto o que chama de “agenda de retrocesso” durante a gestão de Michel Temer (MDB) e os “elementos de fragilidade” do sistema político brasileiro.

    A nova disciplina também foi duramente criticada pelo ministro Carlos Marun, da Secretaria de Governo. “Dizer que é uma da disciplinas da grade é uma atitude extremamente política e, obviamente, deve ser combatida, no meu modo de ver, na Justiça, para que recorram aqueles que se sentem contrariados”, afirmou em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo.

    Marun negou que esteja praticando censura. “Uma coisa é liberdade de expressão, outra é você colocar como verdade, em universidades públicas, uma evidente mentira”, destacou.

    A reação contra a tentativa de censura contra a disciplina causou a abertura do curso sobre o golpe em várias universidades brasileiras, como a Unicamp, USP e as universidades federais da Bahia, do Amazonas, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul, do Sergipe, de Juiz de Fora e de São João del-Rei.

    Para Krastanov, as universidades possuem autonomia para criar cursos e disciplinas, que não pode sofrer interferência do ministro da Educação.

    Além do protesto contra a interferência na autonomia, o professor diz que é uma forma da academia recuperar o tempo perdido, já que ficou “meio dormente neste processo todo” (o impeachment de Dilma).

    De origem búlgara como a petista, o professor está no Brasil desde 1999 e já obteve a cidadania brasileira. Ele não teme os ataques da direita, que não perdoa quem não discorda das suas teses.

    O termo golpe deve causar polêmica ainda por muitas décadas. Durante a ditadura militar, o levante que derrubou o presidente João Goulart, o Jango, em 31 de março de 1964, foi tratado como “revolução”.

    Atualmente é tratado como golpe militar, mas ainda aparece quem o considere “revolução”.

    No dia da votação do impeachment de Dilma, deputados se manifestaram no Congresso (Foto: Arquivo/Estadão)

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