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    Políticos vão considerar dinheiro, TV e onda para mudar de partido. E o povo?

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt08/03/20187 Mins Read
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    A eleição só vai ocorrer em outubro, mas partidos começam a primeira parte da guerra eleitoral: a conquista de filiados com votos (Foto: Arquivo)

    Em um dos tempos mais sombrios da história brasileira, com denúncias de corrupção maculando a imagem dos candidatos, os políticos vão considerar o tempo de televisão, o dinheiro disponível no fundo partidário e a “onda” para mudar de partido. A vontade popular nem deve ser considerada pela maioria, que apostará no “milagre do marketing” e nas articulações para garantir o foro privilegiado nas eleições deste ano.

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    Em Mato Grosso do Sul, com a abertura da janela partidária, de hoje até 7 de abril, pelo menos dois deputados federais devem mudar de legenda. A dança das cadeiras deve definir as alianças dos principais pré-candidatos a governador – André Puccinelli (MDB),Humberto Amaducci (PT), juiz Odilon de Oliveira (PDT) e Reinaldo Azambuja (PSDB).

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    • Diminuirá o tempo no rádio e na TV no segundo turno
    • Na internet, será autorizado o uso de ferramentas de impulsionamento de publicações e outros conteúdos, especialmente em redes sociais
    • Os debates precisarão garantir a participação dos candidatos de partidos com pelo menos cinco deputados federais, ante os dez exigidos atualmente.

    Depois de ganhar a deputada federal Tereza Cristina Corrêa da Costa, que foi expulsa do PSB, o DEM corre o risco de perder Luiz Henrique Mandetta. Ex-secretário municipal de Saúde da Capital, ele pode se filiar ao PSL para aderir à onda da pré-candidatura de Jair Bolsonaro, que se filiou ontem.

    Mandetta poderá concorrer à reeleição ou até ser uma alternativa ao Governo do Estado. Nesta hipótese, ele pode contar com o apoio dos primos, o prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD), o deputado federal Fábio Trad (PSD) e o líder nas pesquisas na disputa do Senado, Nelsinho Trad (PTB).

    Coronel David, que disputou a prefeitura da Capital em 2016, vai apoiar Bolsonaro em qual partido for neste ano (Foto: Arquivo)

    O ex-deputado estadual Carlos Alberto David dos Santos, o Coronel David, que deixou o PSC e segue Bolsonaro antes dele se tornar uma onda, também pode ser filiar ao PSL. O ex-comandante da PM ainda conta como opção o PSD. Inclusive conta com o aval de Marquinhos para manter a fidelidade ao presidenciável.

    Com o ex-governador enrolado em denúncias de corrupção, principalmente na Lama Asfáltica, o MDB é o detentor da maior fatia no Fundo Especial de Financiamento de Campanha, com R$ 215 milhões dos R$ 1,71 bilhão disponibilizado neste ano.

    A sigla já atraiu o prefeito de Costa Rica, Waldeli Rosa, que deixou o PR para ser o plano B, e o ex-prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, que já foi presidente regional do PT e estava filiado ao PDT.

    Financiamento público

    • Criado o Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), para custear campanhas com dinheiro público
    • O FEFC será composto por 30% das emendas de bancadas de deputados e senadores e pela renúncia fiscal economizada com fim da propaganda partidária em rádio e TV
    • R$ 1,7 bilhão é o valor estimado para o FEFC em 2018
    • O dinheiro não utilizado será devolvido aos cofres públicos

    O segundo é justamente o PT, com R$ 199 milhões, que apostará todas as fichas na eleição do ex-governador Zeca do PT ao Senado. O petista caminha para reverter a condenação no Tribunal de Justiça, que o tornou inelegível. A outra prioridade deve ser o sobrinho, Vander Loubet,  que aposta no foro para não ser condenado na Operação Lava Jato. Ele já foi acusado de ter sido beneficiado de caixa três na campanha.

    O advogado Ilmar Renato Fonseca, o ex-bbb Mamão, não cogita trocar de partido apesar de não ser da família Orcírio nem estar entre as prioridades da legenda.

    O PSDB de Reinaldo tem o terceiro maior orçamento do fundo, R$ 173 milhões, e não deve atrair nenhum ilustre nesta janela partidária. O partido filiou o prefeito de Corumbá, Marcelo Iunes, que abandonou o PTB ao ser alçado ao cargo com a morte do titular, Ruiter Cunha.

    A delação da JBS, que acusa o governador de receber R$ 38,4 milhões em propinas, não inibem os tucanos. Aliás, a troca de farpas entre Reinaldo e André promete ser um espetáculo a parte da campanha eleitoral.

    Os tucanos podem perder um deputado. Elizeu Dionízio herdou a vaga com a indicação de Márcio Monteiro para o Tribunal de Contas do Estado e está de olho no PP. O partido comandado por Alcides Bernal tem o quarto maior orçamento nacional, R$ 142 milhões, e é cobiçado também por Mandetta.

    O PSD de Marquinhos tem o quinto maior valor do fundo, R$ 101 milhões, e pode indicar o candidato a vice-governador em uma das chapas.  Este é o sonho dos três principais candidatos.

    Odilon sonha em fechar uma aliança. No entanto, ele pode arranhar o discurso caso inclua o ex-prefeito Nelsinho Trad, líder em todas as pesquisas, na chapa como candidato a senador. O petebista está com os bens bloqueados e é alvo de inúmeras ações por improbidade administrativa.

    Puccinelli não vê problema em fechar aliança com Nelsinho, a quem já apoio como candidato a governador em 2014. Aliás, os dois romperam após esta eleição, já que o ex-prefeito atribui parte do terceiro lugar na disputa na falta de empenho do emedebista em sua eleição.

    O ex-governador já teria aparado as arestas com Nelsinho, mas enfrenta resistências de Marquinhos, que não vê com bons olhos a aliança, principalmente, por causa da Operação Lama Asfáltica.

    Financiamento privado

    • Pessoas físicas: doações limitadas a 10% do rendimento bruto. Quem ocupa cargo público comissionado ou temporário só poderá doar se filiado a partido
    • Crowdfunding: candidatos poderão arrecadar recursos com ferramentas de financiamento coletivo, desde que cumpridos requisitos como identificação das doações e transparência, entre outros

    O PDT já fechou aliança com o Podemos, que lançará o pecuarista e ex-presidente da Acrissul, Chico Maia, como candidato a senador. No entanto, o partido patina para ampliar o leque. Os principais alvos são o PSB, que pode indicar o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, como candidato a vice-governador.

    O partido deve perder o único deputado estadual, George Takimoto, que desagradou ao votar a favor da reforma da previdência. Além disso, ele já anunciou disposição de seguir o rumo indicado pelo amigo, André Puccinelli.

    O PR corre por fora e dispõe do sexto maior valor do fundo, R$ 105 milhões. Com tanta gente maculada pelas denúncias ou por pautas polêmicas, como é o caso da maior parte dos deputados estaduais, Londres Machado já sinalizou que pode desistir da aposentadoria e voltar a disputar eleição. Depois de 11 mandatos como deputado estadual, ele está disposto a substituir a filha no parlamento. Grazielle Machado pode disputar uma vaga na Câmara dos Deputados.

    As mudanças deste mês serão o primeiro embate entre os partidos de olho nas eleições de outubro. Depois das filiações dos candidatos, o próximo combate será a definição das alianças.

    A eleição terá muitas novidades, como a proibição do financiamento privado de campanha eleitoral. Só pessoas físicas poderão financiar os candidatos.

    As redes sociais também terão peso inédito no pleito, principalmente, com a população recorrendo a vídeos e declarações passados dos candidatos no passado, que serão propagadas nas redes sociais e nos grupos de whatsapp.

    A corrupção deverá dominar os debates, apesar de muitos políticos torcerem o nariz para tema.

    Os políticos estão recorrendo a todos os meios para chegar com cacife na eleição. Poucos estão pensando, de fato, o bem estar da população.

    André e Reinaldo prometem um duelo de titãs nas eleições deste ano. O tucano já citou as pontes para atacar o ex-aliado. O emedebista acusa o tucano de não ter competência para concluir o Aquário (Foto: Arquivo)

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