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    JORNALISMO INVESTIGATIVO

    Como na ditadura, Carlos Marun manda Polícia Federal abrir inquérito contra O Jacaré

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt17/05/20185 Mins Read
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    Ministro da Secretaria de Governo não aceita críticas e tenta usar o aparelho estatal contra os adversários, seja um simples jornalista de MS até o ministro do STF, mais alta corte do Pais (Foto: Arquivo)

    O ministro Carlos Marun, secretário de Governo de Michel Temer (MDB), acionou a Polícia Federal para abrir inquérito contra o site O Jacaré. Incomodado com as críticas, um dos principais defensores da cúpula do MDB, o deputado federal licenciado repete atos da ditadura militar, quando jornalistas eram levados à PF para explicar reportagens jornalísticas.

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    Para encurralar o jornalista, o ministro mostra-se ofendido por ser citado como integrante da “Tropa de Choque” do ex-presidente da Câmara, ex-deputado Eduardo Cunha (MDB), condenado a 14 anos de prisão por corrupção e preso em Curitiba.

    Veja a matéria que motivou o inquérito:
    Cunha mantinha bancada a base de propina e mesada, mas Marun era fiel só por “amor”, diz delator

    A representação contra o jornalista Edivaldo Bitencourt, editor do blog, foi feita pelo advogado Marco Antônio Rodrigues, nomeado no mês passado para assumir a Superintendência do Patrimônio da União em Campo Grande.

    De acordo com a “Notitia Crimimis”, artigos veiculados pelo O Jacaré “imputam falsamente fatos definidos como crime contra o deputado federal Carlos Marun” e ofendem a reputação e a dignidade do parlamentar.

    Outras matérias:
    Marun usa cargo para divulgar empresa da mulher nos países árabes, denuncia revista

    O alvo da representação é a matéria sobre a delação feita pelo operador do MDB, Lúcio Bolonha Funaro. Na revelação, o economista diz que Cunha mantinha uma bancada de deputados mediante o pagamento de propina, mas que não era o caso do ministro.

    Famoso pela defesa intransigente do amigo, agora ministro, Marun lamenta a fama de integrar a “Tropa de Choque” do ex-deputado, réu em vários processos, acusado por corrupção desde os anos 90 e condenado a 14 anos por Sérgio Moro (Foto: Arquivo)

    Conforme relato do delator, Cunha dava “estofo” a Marun. O site fez a tradução desta palavra, que significa “agrado” ou “gorjeta simbólica”. Marun ficou irritadíssimo com o título: “Cunha mantinha bancada mediante propina e mesada, mas Marun era fiel só por ‘amor’, diz delator”.

    Para o secretário de Governo, a PF foi acionada para abrir inquérito porque a matéria tem a nítida impressão de ironizar e desvirtuar a verdade dos fatos veiculados em rede nacional sobre a delação de Lúcio Funaro.

    Conforme seu advogado, Marun não “fez parte dessa turma venal”. Na representação, o ministro ressalta que nunca afiançou que “Cunha era inocente das pesadas acusações que lhe rotulavam”. E até lamente ter levado a fama de principal defensor do ex-deputado. “Porém, mesmo assim, ficou nele o rótulo de que chefiava a Tropa de Choque de Cunha”, enfatiza.

    A abertura de inquérito 569/2017 foi determinada pelo delegado Marcelo Alexandrino de Oliveira, da Superintendência da Polícia Federal em Campo Grande.

    A intimação para prestar depoimento foi feita por meio de carta. O jornalista foi ouvido na quarta-feira passada (9) pelo delegado Guilherme Guimarães Farias, em substituição ao presidente do inquérito.

    Além da Polícia Federal, O Jacaré foi acionado na Justiça pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB), que ingressou com 16 ações. O tucano também se sentiu incomodado com as críticas a administração estadual e a revelação das investigações em curso no Superior Tribunal de Justiça.

    Ministro é fiel ao ex-governador André Puccinelli, investigado e réu na Operação Lama Asfáltica, que apura desvio de R$ 300 milhões dos cofres públicos de MS. Ele considera que o emedebista é vítima de perseguição política e aponta ausência de provas (Foto: Arquivo)

    Durante os anos de chumbo do regime militar, entre 1964 e 1985, jornalistas eram convocados frequentemente pela PF para explicar o teor das denúncias e reportagens consideradas ofensivas ao então governo.

    Acostumado e famoso pela língua ferina em atacar os adversários, Marun não gosta de críticas à sua conduta.

    Com Cunha enrolado com ações criminais, ele passou a ser ardoroso defensor de Temer, o primeiro presidente formalmente acusado por corrupção passiva, obstrução da Justiça e de chefiar uma organização criminosa.

    Além de tudo isso, o presidente da República ainda é alvo de rumorosa investigação da Polícia Federal no caso de pagamento de propinas no caso dos portos.

    Repetindo a fama de fiel amigo, como é de André Puccinelli (MDB), que chegou a ser preso na Operação Lama Asfáltica, o ministro ameaçou pedir o impeachment do ministro Luís Carlos Barroso, do Supremo Tribunal Federal, só porque ele ousou quebrar o sigilo do chefe do Poder Executivo.

    Marun usa a estrutura do poder para tentar calar os inimigos, temos esperança de que a sociedade brasileira não permitirá esta insanidade.

    Sem liberdade de imprensa, não há progresso. Sem liberdade de imprensa, só sobrevivem os sanguinários, da direita ou da esquerda.

    Apesar de duas denúncias da PGR e de mais investigações, Marun vai até as últimas consequências para defender Michel Temer, o presidente reprovado por mais de 70% dos brasileiros (Foto: Arquivo)

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    1 comentário

    1. Pingback: Lava Jato: MPF rejeitou acordo porque Eduardo Cunha não delatou ex-ministro Carlos Marun – O Jacaré

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