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    MS tem perda de R$ 900 mi com greve; Reinaldo ignora caminhoneiro, mas decreta emergência

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt29/05/20184 Mins Read
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    Greve dos caminhoneiros completa nove dias com a mesma força; 30 cidades estão sem combustível e pode faltar alimentos, gás e remédios (Foto: Valdenir Rezende/Correio do Estado)

    Apesar das críticas de parte da classe política e dos meios de comunicação, a greve histórica dos caminhoneiros completa nove dias e já causa prejuízo de aproximadamente R$ 900 milhões só em Mato Grosso do Sul. Com o caos instaurado, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) decretou situação de emergência no Estado.

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    No entanto, assim como a maior parte da classe política, o tucano ignora os caminhoneiros, responsáveis pelo movimento. Enquanto o governador Márcio França (PSB), de São Paulo, recebe os grevistas e busca saída para a crise, Reinaldo não recebeu nenhum representante da paralisação até o momento.

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    Aliado do presidente Michel Temer (MDB), Reinaldo limitou-se a baixar a pauta do óleo diesel, valor usado para o cálculo do ICMS, de R$ 3,90 para R$ 3,65. Na prática, a festejada medida do tucano só representará queda de quatro centavos no preço do combustível.

    Sobre a promessa de campanha, quando prometeu reduzir a alíquota de 17% para 12%, não houve manifestação. No entanto, aflitos com as consequências da greve, empresários e produtores rurais defenderam a medida em reunião na tarde de ontem com Reinaldo.

    Com o caos instaurado no Estado, o Governo decidiu seguir o exemplo de outros estados e decretou situação de emergência. Conforme a nota oficial, 30 cidades estão sem combustível. O setor produtivo acumula prejuízo diário de R$ 100 milhões.

    Desde o início da paralisação, só dois caminhões de cargas entraram no Estado e podem faltar alimentos, remédios, insumos de saúde e gás de cozinha. Outro risco é a morte de milhares de aves e suínos por falta de ração.

    A situação pode ficar pior com o atraso no pagamento de salários dos trabalhadores da indústria. Segundo o presidente da Fiems, Sérgio Longen, os empresários estão descapitalizados e podem atrasar o pagamento da folha de maio para 120 mil pessoas.

    A queda na arrecadação pode atrasar o pagamento dos 75 mil servidores públicos estaduais, previsto para o dia 1º de junho.

    O decreto de emergência suspende férias dos agentes da segurança pública, como agentes penitenciários, bombeiros e policiais, e permite a compra de produtos sem licitação.

    No entanto, o governador, os deputados estaduais ou a bancada federal, composta por oito deputados federais e três senadores, não buscaram ouvir os caminhoneiros para tentar por fim à paralisação.

    Aliados do presidente da República, o mais impopular da história e acusado de vários crimes, ignoram o apoio popular à manifestação para salvar Michel Temer.

    Reinaldo só recebeu empresários, produtores rurais e deputados estaduais, mas não conversou com caminhoneiros para por fim à greve (Foto: Fernando Antunes/Campo Grande News)

    Apesar dos reflexos negativos da greve, a população vem realizando passeatas e carreatas para apoiar o movimento. Até as carreatas que defendem a intervenção militar começaram a ganhar corpo com a demora das autoridades em ouvir o povo e buscar uma saída democrática para o problema.

    Entre as dezenas de propostas, as manifestações pedem, de concreto, o fim do reajuste abusivo em todos os combustíveis, a queda de Temer e o fim da alta dos impostos.

    No entanto, graças a proteção do Congresso Nacional, Temer mantém a política de preços dos combustíveis e tenta criminalizar o movimento. De acordo com a Folha de São Paulo, a equipe do emedebista, que inclui Carlos Marun, vem pressionando a PF para que prenda os caminhoneiros para enfraquecer a mobilização.

    Ainda dá tempo de ouvir o movimento e buscar uma saída política, basta saber qual político está disposto a ouvir os caminhoneiros e seus apoiadores.

    Confira a nota do Governo do Estado sobre o decreto de emergência.
    Confira o decreto na íntegra: 1, 2 e 3.

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