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    Home»Campo Grande»Apesar da suspeita de propina, juiz nega pela 2ª vez suspensão de taxa do lixo para bancar Solurb
    Campo Grande

    Apesar da suspeita de propina, juiz nega pela 2ª vez suspensão de taxa do lixo para bancar Solurb

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt04/06/20184 Mins Read
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    Contrato com a Solurb já chegou a ser anulado pela Justiça e pela prefeitura, mas segue em meio a polêmica e denúncias (Foto: Arquivo)

    A Justiça extinguiu a ação popular que pedia o fim da cobrança da taxa do lixo após a denúncia de fraude e pagamento de propina milionária pela Solurb ao ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad (PTB). É a segunda vez que o juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos indefere pedido para suspender a contribuição, criada por Marquinhos Trad (PSD) com o apoio de 25 dos 29 vereadores.

    Apesar de considerar a ação popular do vereador Vinícius Siqueira (DEM) “interessante”, o magistrado a extinguiu, na quarta-feira (30), com o julgamento do mérito por não ser o instrumento adequado para defender os interesses individuais dos contribuintes. Outro fato considerado é que a Solurb vem realizando a coleta de resíduos sólidos na Capital.

    Veja mais:
    Vereador diz que taxa do lixo banca “esquema criminoso” e pede fim da cobrança
    PF diz que Solurb pagou propina de R$ 29 mi a Nelsinho e MPE pede suspensão de contrato do lixo

    A criação da taxa do lixo vem causando polêmica desde a criação em novembro do ano passado. Inicialmente, com previsão de arrecadar R$ 85 milhões, a taxa do lixo causou indignação da sociedade pelo valor abusivo e acabou revogada, apesar do apoio dos sites, jornais e emissoras de televisão.

    Devido ao temor da contribuição ser rejeitada pelos vereadores, Marquinhos não revogou a lei e baixou novo decreto, que reduziu drasticamente o valor cobrado. A arrecadação prevista ficou em R$ 45 milhões, mas a prefeitura só conseguiu arrecadar 10% deste valor em abril deste ano.

    Para evitar transtornos ao prefeito, que baixou o decreto mesmo com a cobrança suspensa pela Justiça, o vereador Lívio Leite, o Dr. Lívio (PSDB), concordou com o pedido do município para extinguir a ação popular que questionava o valor. Siqueira tentou suspender a retomada da contribuição, mas o pedido foi negado pela Justiça.

    No entanto, quando tudo parecia sob controle, o MPE propôs ação civil pública contra Nelsinho, a Solurb e a prefeitura. Conforme a denúncia, a Polícia Federal constatou que a licitação bilionária do lixo teve direcionamento para beneficiar a Solurb. Além de fraude, de acordo com a PF, a concessionária pagou R$ 29,4 milhões em propina para Nelsinho.

    Os policiais apontaram que o dinheiro foi pago pelo empresário João Amorim, que supostamente seria de fato um dos donos da concessionária, por meio de sua filha, Ana Paula Dolzan, para a ex-mulher de Nelsinho e deputada estadual Antonieta Amorim (MDB). O dinheiro teria sido usado para comprar a Fazenda Papagaio.

    Com base nesta investigação, o MPE pediu o bloqueio de R$ 100 milhões, o cancelamento do contrato com a Solurb e a realização de nova licitação em seis meses. O juiz bloqueou R$ 13 milhões, que é valor pago pelo município a Águas Guariroba pelo tratamento do chorume, que já estava previsto no contrato bilionário firmado com a Solurb. O MPE recorreu ao Tribunal de Justiça para elevar o valor indisponível.

    Nelsinho e a Solurb rechaçam as acusações e citam que a licitação foi considerada legal até pelo Superior Tribunal de Justiça.

    Com base nesta denúncia, Siqueira ingressou com ação popular para suspender a cobrança da taxa do lixo, que classificou ser feita para “bancar esquema criminoso”. Ele pediu a suspensão da lei e da taxa do lixo porque seriam ilegais.

    No despacho, David de Oliveira Gomes Filho destacou a criatividade e a boa argumentação do parlamentar, mas destacou que a ação popular não pode ser usada para suspender artigo de lei nem para questão de interesse tributário individual.

    Marquinhos defendeu a cobrança da taxa do lixo e acusou Vinícius de confundir conceito e os elementos que compõem o ato administrativo. Ele frisou que a discussão da legalidade da licitação não afeta a lei que instituiu a taxa do lixo.

    Com a extinção da ação popular, a polêmica ainda não terminou, porque o processo será analisado pelo Tribunal de Justiça. O vereador pode recorrer contra a sentença.

    Ao lado do ministro Carlos Marun, Marquinhos teve vitória importante na Justiça com a manutenção da taxa do lixo (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

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