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    Postos aproveitaram desespero de motoristas e elevaram lucros em até 62% em MS

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt05/06/20184 Mins Read
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    Na Capital, onde desespero foi mais visível, donos de postos elevaram margem de lucro em 62%, segundo ANP (Foto: Arquivo)

    Durante a greve dos caminhoneiros, os donos de postos aproveitaram o desespero dos motoristas e elevaram o lucro em até 62% em Mato Grosso do Sul. A constatação é de pesquisa de preços da ANP (Agência Nacional do Petróleo). Até os grevistas viraram oportunidade de aumentar os ganhos, já que a margem de revenda do óleo diesel teve aumento de 48%.

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    O risco de desabastecimento se transformou em grande oportunidade de negócios. Até o poderoso Consórcio Guaicurus, que segue impune na Capital, aproveitou a paralisação para reduzir os gastos e ampliar os ganhos. A greve acabou na semana passada, mas os ônibus do transporte executivo, os famosos fresquinhos, só vão retornar às ruas na próxima quinta-feira. A frota permaneceu reduzida e a população penou para usar o serviço, segundo os jornais desta segunda-feira.

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    A pesquisa da ANP deixou evidente o oportunismo dos donos de postos. A margem de lucro teve aumento de 62% na gasolina vendida em Campo Grande, saltando de R$ 0,266, no início do mês de maio, para R$ 0,432 na semana passada, segundo a agência. No Estado, os postos elevaram os ganhos em 43,3%, de R$ 0,353 para R$ 0,506.

    Os donos de postos aproveitaram o desespero da população, que dormiu e esperou mais de sete horas na fila, para ampliarem a margem de lucro. O preço médio da gasolina subiu 7,5% em 30 dias, de R$ 4,132 para R$ 4,446. O menor valor do combustível subiu 10% no Estado, de R$ 3,899 para R$ 4,29, um pouco abaixo da “tabela” do Procon.

    Nem os caminhoneiros, que lideraram o movimento por 11 dias e forçaram o Governo a reduzir o preço do diesel em R$ 0,46, escaparam dos oportunistas. A margem de revenda do diesel cresceu 48% no período, de R$ 0,366 para R$ 0,542.

    O consumidor pagou 10,22% mais caro pelo litro do combustível, que passou de R$ 3,776 para R$ 4,162.

    Não é por nada que o brasileiro, famoso por ser boa praça e alegre, mostrou um lado perverso durante a paralisação dos caminhoneiros.

    Enquanto parte da população levava alimentos, água, refrigerantes e sucos para os grevistas, outra parte ajudava a criar pânico ao espalhar fakenews pelos grupos de whatsapp.

    Nem tudo está perdido, já que os caminhoneiros decidiram doar para entidades carentes os produtos excedentes com o fim da paralisação.

    A polêmica ainda não acabou no Brasil. O preço do diesel ainda não teve a esperada queda de R$ 0,46 prometida pelo presidente Michel Temer (MDB).

    Em Mato Grosso do Sul, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) só encaminhou hoje o projeto de lei reduzindo a alíquota do ICMS sobre o diesel de 17% para 12%,uma promessa feita há quatro anos, na campanha eleitoral de 2014.

    Como os deputados devem priorizar a votação, a expectativa é de que o valor do combustível tenha redução a tempo da eleição deste ano, quando o tucano prestará contas do mandato em busca da reeleição.

    O povo ainda sofre as consequências do movimento. O Estado ainda sofre com a falta de gás de cozinha.

    Enquanto isso, a Petrobras, com novo presidente, mantém a política de reajustes diários no preço da gasolina. Apesar de sinalizar ao mercado que não interfira na política da estatal, o emedebista, enrolado com denúncias diárias de corrupção, tem esperança de encontrar um meio termo, que agrade aos investidores e aos consumidores do combustível.

    Ou seja, um milagre.

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