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    Bancos cobram R$ 3 milhões de delator, que está com os bens bloqueados na Lama Asfáltica

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt29/06/20184 Mins Read
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    Durante depoimento na colaboração premiada, que entregou suposto esquema do ex-governador André Puccinelli, Ivanildo passou a ter dificuldade financeira após delação (Foto: Arquivo)

    Primeiro delator na Operação Lama Asfáltica, o pecuarista e empresário Ivanildo da Cunha Miranda vem passando por dificuldades financeiras e é acusado de dar calote milionário em dois bancos. Uma das instituições foi à Justiça porque não conseguiu executar o imóvel dado como garantia do financiamento, porque foi bloqueado pela Justiça Federal.

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    Operador financeiro das campanhas eleitorais de André Puccinelli (MDB) e Reinaldo Azambuja (PSDB), Ivanildo frequentava colunas sociais e festas políticas com desenvoltura até firmar o primeiro termo de colaboração premiada na história de Mato Grosso do Sul em meados do ano passado.

    Veja mais:
    Ivanildo diz que teve “trabalho terrível” para entregar R$ 10 mi em isopor para André
    Para não ser preso, empresário delata “ex-chefe” e confessa mesada da propina da JBS
    Juiz amplia sequestro para três empresas de 1º delator em MS, apesar da devolução de R$ 3 mi

    As confissões do empresário levaram a Polícia Federal a desencadear a Operação Papiros de Lama, denominação da 5ª fase da Lama Asfáltica, em 14 de novembro do ano passado. Com base nas revelações, que confirmam as denúncias feitas na delação da JBS, o juiz Ney Gustavo Paes de Andrade, em substituição na 3ª Vara Federal de Campo Grande, determinou a prisão preventiva de Puccinelli e do seu filho, o advogado André Puccinelli Júnior.

    Além de entregar provas das acusações, reforçando a denúncia de suposta organização criminosa que teria desviado mais de R$ 300 milhões dos cofres públicos, ele se comprometeu a devolver R$ 3 milhões aos cofres públicos, parcelados em seis parcelas.

    Desde então, Ivanildo passou a ser considerado “persona non grata” em vários círculos políticos, inclusive daqueles que ainda não foram atingidos pelas revelações bombásticas. É comum, em off, político desdenhar da revelação feita pelo cervejeiro.

    Após a delação, o empresário se tornou alvo de duas ações na Justiça que lhe cobram o pagamento de R$ 3,03 milhões.

    A maior é do Bradesco, que cobra o pagamento de cédula rural pignoratícia no valor de R$ 2,3 milhões. O título venceu em 22 de dezembro do ano passado, mas não foi quitado. Ao tentar executar o imóvel rural dado como garantia em Corumbá, o Bradesco descobriu que a propriedade rural foi sequestrada pela 3ª Vara Federal de Campo Grande.

    Indiciado pela PF na Operação Papiros de Lama, ele teve R$ 15,7 milhões bloqueados para garantir ressarcimentos dos cofres públicos.

    Agora, a instituição bancária pede a penhora dos bens da avalista do empréstimo, a esposa do empresário, Miriam Rosy Alves Moreira Miranda. O banco encontrou 12 imóveis em nome da mulher somente na Capital.

    Além do valor corrigido, que chega  R$ 2,348 milhões, o Bradesco cobra 20% de honorários advocatícios.

    Ivanildo atrasou, desde fevereiro deste ano, o pagamento de dois financiamentos obtidos junto ao Sicredi em dezembro de 2015. O primeiro foi de R$ 469,5 mil, com o pagamento em 36 parcelas de R$ 19,9 mil. O segundo somou R$ 1,025 milhão, a ser quitado em três anos com parcelas mensais de R$ 43,5 mil.

    O montante atrasado soma R$ 688,9 mil, que é cobrado em ação protocolada em maio deste ano pelo Sicredi. A instituição pede a penhora de bens e aceita parcelar o montante.

    Bradesco pede a penhora de bens da esposa de empresário, Miriam, para garantir o pagamento de cédula rural pignoratícia (Foto: Arquivo)

    O Bradesco faz uma observação na ação, a de que não quer audiência de conciliação porque não teve êxito na busca amigável para cobrar o crédito.

    Apesar deste calote, o empresário está em dia com o pagamento da multa prevista na delação premiada, conforme o advogado Newley Alexandre Amarilla.

    Na colaboração premiada, Ivanildo contou que recebeu a propina paga pela JBS ao ex-governador André Puccinelli. Ele deu detalhes de como fazia para buscar o dinheiro, que era transportado em sacolas e até caixa de isopor. Ele também fazia a distribuição para os candidatos indicados pelo emedebista.

    O ex-governador nega ter recebido a propina, que, segundo a JBS, somou R$ 112 milhões. Ao conseguir habeas corpus no dia seguinte à prisão, o emedebista usa despacho do desembargador Paulo Fontes, relator da Lama Asfáltica no TRF3, de que não havia motivos para prendê-lo.

    A situação de Ivanildo só não está pior do que a situação de Edson Giroto e João Amorim, acusados de integrar o mesmo esquema criminoso, porque estão presos desde 8 de maio deste ano.

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