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    Diretora repassou R$ 800 mil à família e retirou R$ 32 mi da OMEP sem identificar destino

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt06/07/20184 Mins Read
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    Depois dos escândalos envolvendo a contratação de familiares e as viagens internacionais, Maria Aparecida é acusada de repassar R$ 800 mil aos filhos, marido, neto e genro (Foto: Arquivo)

    A OMEP (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar) não era apenas cabide de emprego dos familiares da então presidente, Maria Aparecida Salmaze, 65 anos. O Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) conseguiu identificar o repasse de R$ 800 mil ao marido, filhos, neto e genro. Além disso, a investigação não conseguiu identificar o destino de R$ 32,2 milhões.

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    A família Salmaze foi denunciada, no mês passado, por peculato, concurso de agentes públicos, organização criminosa e lavagem de capitais. Além de pedir a condenação do grupo à prisão, seis promotores, que assinam a ação penal, pedem a suspensão dos direitos políticos, o pagamento de R$ 1,033 milhão ao Município de Campo Grande e indenização de danos morais coletivos de R$ 500 mil.

    Veja mais:
    Juiz põe fim a farra familiar e bloqueia quase R$ 1 milhão de ex-presidente da OMEP e genro 
    Ex-dirigente da OMEP repassou R$ 998 mil a empresa de genro

    A denúncia expõe um dos maiores escândalos na área educacional, já que os recursos eram desviados da educação e assistência social. O Gaeco já tinha provado que a OMEP e Seleta eram usadas para pagar funcionários fantasmas, nora de ex-vereadora e até preso.

    Maria Aparecida ficou famosa ao ser presa na operação e por ter usado o dinheiro da entidade para custear viagens internacionais. No entanto, ao destrinchar a denúncia, o MPE expõe que a entidade se transformou em sustento da família da então presidente, que desviava o dinheiro destinado para o custeio das creches no município de Campo Grande.

    Inicialmente, os promotores descobriram que a ex-diretora empregava a família toda.

    Agora, ao concluir a investigação, o Gaeco descobriu que houve repasse de R$ 800 mil por meio de cheques, com saques identificados na boca do caixa. O maior valor foi pago ao marido de Maria Aparecida, Valdevino Florentino dos Santos (R$ 277.717,98). A segunda maior quantia ficou com o genro, Rodrigo Messa Puerta, 35, que recebeu R$ 258.600,81.

    Também foram identificados pagamentos para os filhos: Adriana Helam Corrêa, 38 (R$ 137.403,68), Andrea Cristina Corrêa, 46 (R$ 13.680,53), e Hélio Corrêa Júnior, 42 (R$ 89.700,00). Maria Aparecida ficou com R$ 6.381,73, e o irmão do genro,Darvin Messa Puerta, com R$ 16.540.25.

    Esse montante se refere apenas aos repasses que tiveram o destinatário identificado. De acordo com o Gaeco, no período em que esteve sob o comando de Maria Aparecida Salmaze, a OMEP movimentou R$ 32,2 milhões sem identificar os beneficiados pelos pagamentos.

    Apenas em cheques com valores acima de R$ 100 mil foram movimentados mais de R$ 10,8 milhões.

    A revelação do suposto esquema criminoso contou com a colaboração premiada da tesoureira da entidade, Aliny Aparecida de Souza, que foi denunciada, mas poderá ter pena reduzida em dois terços.

    Seis promotores assinam a denúncia contra a família Salmaze: Marcos Roberto Dietz, Fernando Martins Zaupa, Tiago Di Giulio Freire, Adriano Lobo Viana de Resende e Gervásio Ferreira de Lima Júnior.

    O Gaeco mantém a investigação contra a Seleta, que poderá resultar em nova ação penal contra os acusados pelos desvios.

    Os ex-prefeitos Nelsinho Trad (PTB), Gilmar Olarte (sem partido) e Alcides Bernal (PP) foram alvo de ação por improbidade administrativa e chegaram a ter R$ 16 milhões bloqueados a pedido do MPE. O progressista conseguiu liminar para suspender o bloqueio.

    A ação penal contra a família Salmaze corre em sigilo e foi revelada, ontem, pela TV Morena e confirmada pelo O Jacaré.

     

    Os integrantes da suposta organização criminosa, segundo o Gaeco

    O MPE denunciou 10 pessoas pela farra nos gastos com dinheiro destinado à educação infantil. Enquanto milhares de crianças ficavam sem vagas em creches na Capital, a família Salmaze é acusada de ter feito de tudo com o dinheiro repassado pelo município:

    Veja os denunciados pelos crimes de peculato, organização criminosa, lavagem de capitais, entre outros:

    1. Maria Aparecida Salmaze, diretora pedagógica
    2. Rodrigo Messa Puerta, genro
    3. Adriana Helam Corrêa, filha
    4. Andrea Cristina Corrêa, filha
    5. Hélio Corrêa Júnior, filho
    6. João Paulo Salmaze Corrêa Gonçalves de Oliveira, neto
    7. Valdevino Florentino dos Santos, esposo
    8. Darvin Messa Puerta Filho, irmão do genro
    9. Wesley Diogo Souza Porcino, empresário
    10. Aliny Aparecida de Souza, ex-tesoureira

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