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    MDB perde aliados, fica só com nanicos e joga última cartada por candidatura de André

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt25/07/20185 Mins Read
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    Senador Waldemir Moka e deputados do MDB deixam presídio, onde foram discutir estratégia com o ex-governador André Puccinelli (Foto: Midiamax)

    Com a prisão preventiva do ex-governador André Puccinelli (MDB), o MDB só conseguiu manter, por enquanto, o apoio de nove partidos nanicos. Apesar de perder o apoio do DEM,a cúpula do MDB, que passou a se reunir no presídio, aposta a última cartada para manter a candidatura do emedebista ao Governo nas eleições deste ano: o pedido de soltura no Superior Tribunal de Justiça.

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    Acusado de chefiar organização criminosa, de corrupção e desviar recursos públicos, o ex-governador teve a prisão preventiva decretada pelo juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara Federal, em decorrência de supostamente ocultar provas em uma quitinete no Indubrasil e de manter o crime de lavagem por meio do Instituto Ícone Ensino Jurídico.

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    Conforme a Operação Lama Asfáltica, que apurou o desvio superior a R$ 300 milhões, o ex-governador integraria a mesma organização criminosa chefiada pelo empresário João Amorim, dono da Proteco, e pelo ex-deputado federal Edson Giroto. Os três estão presos na mesma cela do Centro de Triagem.

    Alarmados com a prisão do presidente regional da sigla, os caciques do MDB apostaram no poder e começaram a propagar que ele sairia da cadeia em questão de horas. No entanto, devido ao plantão ser desfavorável no Tribunal Regional Federal da 3ª Região, a defesa só decidiu ingressar com habeas corpus na segunda-feira e o ex-governador passou o fim de semana no presídio.

    A tempestade continuou na segunda-feira com a notícia de que o desembargador Paulo Fontes, favorável em dois pedidos anteriores, como a liberação da tornozeleira e revogação da prisão preventiva em novembro, estava de férias. O habeas corpus chegou a ser distribuído para o magistrado.

    O habeas corpus foi distribuído para o desembargador Mauricio Kato, que votou a favorável à concessão de habeas corpus para Giroto e Amorim em março deste ano. Confiante, o MDB chegou a marcar coletiva para festejar a liberdade do ex-governador na segunda e na terça-feira.

    Para infelicidade dos aliados, Kato negou a concessão do habeas corpus e manteve a prisão preventiva. Ele corroborou com a tese do juiz Bruno Teixeira, de que existem fatos novos para embasar o pedido de prisão preventiva.

    Perplexos com a decisão, a cúpula do MDB passou a fazer reuniões no presídio para discutir a estratégia com André. Abalado com o revés no TRF3, ele pediu para manter a candidatura e a convenção em 4 de agosto.

    Candidato à reeleição, o senador Waldemir Moka e o presidente da Assembleia, Junior Mochi, ambos do MDB, anunciaram que os advogados vão recorrer ao STJ (Superior Tribunal de Justiça). A expectativa é, de novo, de que a liberdade de André ocorrerá nas próximas horas. Otimista ao extremo, a cúpula aposta que em vitória ainda nesta quarta-feira.

    No entanto, a prisão já fez estragos na candidatura de André. Antes indecisa, a cúpula do DEM descartou aliança com o MDB. Sem opção, o partido deve fechar com o PSDB e sem o poder de barganha.

    Na manhã de hoje, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) fez a contraproposta: o DEM deve escolher entre a vaga de senador ou de vice-governador na chapa. A expectativa é de que os democratas optem em indicar o vice, já que os dois candidatos a senador já estão definidos: Nelsinho Trad (PTB) e Marcelo Miglioli (PSDB).

    Acuado, enfraquecido e preso, Puccinelli comemora o apoio de nove partidos, mas todos nanicos: PHS, PMN, PEN, PSDC, PRTB, PR, PTC, PRP e Avante. O PR pode ser exceção em nível nacional, porque tem estrutura e um bom valor no fundo eleitoral.

    A estratégia do MDB é arriscada, mesmo contando com excelentes advogados, Renê Siufi e André Borges, a revogação da prisão preventiva vai depender do ministro Humberto Martins, de plantão no STJ.

    Mato Grosso do Sul passa a ficar de olho no ministro Humberto Martins, que pode definir o futuro do ex-governador André Puccineli (Foto: Gustavo Lima/Arquivo)

    Caso sofra nova derrota, a estratégia será recorrer ao Supremo Tribunal Federal, mantendo a montanha russa de emoções das lideranças peemedebistas e parte da população de Mato Grosso do Sul.

    Apesar de reforçar que não há plano B, nem C, mas apenas A, de manter a candidatura de André, lideranças do MDB começam a cogitar nomes para manter palanque próprio para salvar o que for possível.

    Para a defesa do ex-governador, não existem fatos novos. O material encontrado na quitinete seria arquivo sem valor. Sobre o Instituto Ícone, os advogados negam a lavagem de dinheiro e a existência da “poupança de propinas”.

    O certo é que a prisão desgasta, mas não impede o registro da candidatura de André. Ele poderá tomar até posse como governador, mesmo preso, já que não possui condenação nem qualquer restrição legal até o momento.

    E aguardemos os próximos capítulos.

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