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    STJ vai apurar propina a André e Reinaldo até sobre isenção na venda de milho, decide Fachin

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt01/08/20185 Mins Read
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    Além da isenção de frigoríficos, delatores revelam que André e Reinaldo recebiam propina sobre a isenção sobre a venda de milho de MS para outros estados (Foto: Arquivo)

    Em anexos entregues após a delação ser homologada pelo Supremo Tribunal Federal, os executivos da JBS denunciaram que também pagaram propina ao ex-governador André Puccinelli (MDB), preso desde o dia 20, e ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) até sobre a concessão de benefícios fiscais sobre a venda de milho para outros Estados.

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    Conforme o despacho publicado nesta quarta-feira pelo ministro Edson Fachin, relator da operação no STF, os anexos serão enviados para abertura de inquérito no Superior Tribunal de Justiça. As novas revelações complicam ainda mais a situação de ambos, que já são investigados no inquérito 1.190, qe tramita no STJ desde 14 de junho do ano passado.

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    O empresário Joesley Batista, um dos donos da JBS,entregou três termos de acordo de benefícios fiscais, TAREs, que reduziam o recolhimento de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a venda de milho de Mato Grosso do Sul para outros estados.

    Pela legislação, o incentivo é maior para o milho destinado à exportação. O ex-secretário estadual de Fazenda e atual conselheiro do Tribunal de Contas, Márcio Monteiro é réu pela concessão de incentivo para a venda de milho. Ele teria beneficiado uma cerealista de Dourados.

    A denúncia foi reforçada pelo executivo Valdir Aparecido Boni, que contou ter acertado o pagamento de 30% do benefício em propina ao ex-governador. A sistemática teria continuado na gestão de Azambuja.

    Aliás, Boni revelou, em depoimento, que veio a Mato Grosso do Sul no final de 2014 para reunião com André na Governadoria, no Parque dos Poderes, para fazer o acerto de contas das “verbas espúrias”. Eles teriam ajustado o valor pago ao longo dos últimos oito anos, que teria chegado a R$ 112 milhões, conforme a delação homologada em maio do ano passado.

    Parte do despacho de Edson Fachin, do STF, de 27 de junho deste ano, mas disponibilizado hoje no site do STF

    Em outro anexo, o executivo entregou detalhes de como era feito a entrega de propina ao empresário Ivanildo da Cunha Miranda, que teve a delação premiada homologada pela Justiça Federal em julho do ano passado.

    Outro delator a comprometer os sul-mato-grossenses foi Florisvaldo Caetano de Oliveira, que incluiu o ex-governador Zeca do PT entre os beneficiários do suposto esquema de entrega de dinheiro em espécie para financiar a campanha eleitoral de 2010. O petista é acusado de ter recebido R$ 3 milhões no escritório em São Paulo.

    Ao atender o pedido da procuradora-geral da República, Raquel Dodge, Fachin determinou que os anexos das delações e complementos contra André e Reinaldo sejam encaminhados para o STJ.

    No inquérito, o tucano é acusado de ter cobrado R$ 38,4 milhões em propina em troca de incentivos fiscais aos frigoríficos, que deveriam ser ampliados para gerar mais empregos, mas só houve a redução do imposto. Ele teria recebido 30% do benefício fiscal.

    O mesmo ocorreu com André, que é acusado de elevar o percentual da propina de 20%, cobrado na gestão petista, para 30%.

    O relator do inquérito no STJ é ministro Félix Fischer. Até junho deste ano, a tramitação do processo era visível, mas só os despachos eram preservados. No entanto, a atual presidente, ministra Laurita Vaz, decidiu colocar tudo em sigilo e esconder da sociedade qualquer detalhe sobre a investigação de corrupção envolvendo o governador e o antecessor.

    Reinaldo não só nega a acusação de cobrança de propina, como reitera que é vítima de chefes de facção criminosa. Em entrevista ao Jornal de Domingo, o tucano frisou que as acusações eram feitas por pessoas presas. No caso, os irmãos Batista já foram soltos.

    Preso na Operação Lama Asfáltica, o ex-governador André Puccinelli também nega as denúncias e sempre enfatizou que a verdade iria prevalecer.

    Fachin ainda não se manifestou sobre o pedido do MPF de rescindir a delação premiada dos empresários Joesley e Wesley Batista. Ele pediu que eles apontem as testemunhas e provas que pretendem reunir para dar continuidade ao pedido de Raquel Dodge.

    As provas entregues pelos delatores, conforme apregoam os fãs dos envolvidos nas denúncias de corrupção, não serão anuladas. A procuradora-geral da República só quer acabar com os benefícios, como o perdão penal garantido aos delatores.

    O escândalo completou um ano e ainda está só no começo.

    Para acompanhar o inquérito no STF clique aqui

    Delações complementares completem ainda mais Reinaldo e André no escândalo da JBS, conforme despacho de Fachin disponibilizado nesta quarta-feira (Foto: STF)

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