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    Na disputa mais imprevisível e curta desde 1982, seis candidatos disputam o Governo

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt06/08/20186 Mins Read
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    Após um troca troca de última hora, Odilon define bispo da Igreja Sara Nossa Terra e de Dourados como candidato a vice-governador (Foto: Divulgação)

    Só Deus para cravar o resultado das eleições deste ano em Mato Grosso do Sul, a mais imprevisível desde 1982, quando os governadores voltaram a ser escolhidos por meio do voto direto. Além disso, o período de campanha eleitoral será curtíssimo. As convenções aprovaram seis candidatos a governador.

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    O número de candidatos deste ano é o mesmo da última eleição, quando meia dúzia se inscreveu para disputar a sucessão de André Puccinelli (MDB), que desistiu de ser candidato neste ano após ter a prisão preventiva decretada na Operação Lama Asfáltica. Só que em 2014, três candidatos eram favoritos: Delcídio do Amaral, que começou liderando as pesquisas e liderando um grande arco de alianças, Reinaldo Azambuja (PSDB), que acabou eleito no segundo turno, e Nelsinho Trad (PTB), que era o candidato de Puccinelli.

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    Neste ano, os candidatos são: Reinaldo, que disputará a reeleição, o juiz federal Odilon de Oliveira (PDT), a senadora Simone Tebet (MDB), o ex-prefeito de Mundo Novo, Humberto Amaducci (PT), o engenheiro Marcelo Bluma (PV) e o advogado e ex-vice-prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo Danieze (PSOL).

    Reinaldo e Murilo, que repete o mesmo papel feito na chapa de André em 2006 (Foto: Arquivo)

    O cenário deste ano mostra que três candidatos possuem estrutura e condições de chegar ao Governo. No entanto, as gravíssimas denúncias de corrupção tornam o cenário confuso. A maior dúvida é como o eleitor, que se mostra indignado e revoltado com a crise moral e ética que assola a república brasileira, vai reagir na hora do voto.

    Ao contrário dos outros anos, quando a campanha era de três meses, a atual será de apenas 45 dias. A propaganda eleitoral na TV e no rádio, que chegou a ser de duas horas por dia, será de apenas 20 minutos. Sem contar que terá apenas um mês de duração.

    Neste cenário, Reinaldo disputará a reeleição com um candidato a vice-governador de Dourados. Murilo Zauith (DEM) vai reeditar a mesma função ocupada em 2006, quando foi candidato a vice-governador de André.

    Investigado em dois inquéritos por suposta cobrança de propina no Superior Tribunal de Justiça, o tucano conseguiu reunir o apoio de 14 partidos. Além de ser o atual dono da caneta no Estado, ele conseguiu o apoio do prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD), que prometeu empenho na sua eleição.

    Simone decidiu entrar na disputa a pedido do ex-governador André Pucinelli, feito dentro do presídio. Uma das principais defensores do presidente Michel Temer (MDB), a senadora conseguiu um grande trunfo no último minuto, o apoio do procurador de Justiça, Sérgio Harfouche (PSC), que abriu mão de ser candidato a senador e governador para ser o vice na chapa da emedebista.

    Ex-deputada estadual, ex-prefeita de Três Lagoas e esposa do deputado estadual Eduardo Rocha (MDB), Simone não tem o carisma nem a fama de bom gestor de André, mas conta com a estrutura do partido para estar entre as favoritas nas eleições deste ano.

    Harfouche é o candidato a vice-governador na chapa do MDB: o nome para contrapor às denúncias de corurpção (Foto: Campo Grande News/Arquivo)

    O juiz Odilon entrou na política em outubro do ano passado após três décadas na Justiça Federal e assumiu a liderança das pesquisas em março deste ano. Apesar da missão quase impossível, de se não filiar com partidos integrados por fichas sujas e políticos envolvidos em denúncias de corrupção, o magistrado conseguiu o apoio de dois partidos, PRB e Podemos.

    Católico e campo-grandense, Odilon terá um douradense e evangélico como candidato a vice-governador. O companheiro de chapa será o bispo Marcos Camargo Vitor (PRB), da Igreja Sara Nossa Terra.

    Desde 1998, o PT sempre obteve mais de 30% dos votos para o Governo do Estado. No entanto, neste ano, a pré-campanha não impulsionou a candidatura a governador do candidato petista. Amadduci não passa de 3% nas pesquisas

    Pela primeira vez, outra novidade, o PT não conseguiu o apoio de nenhum outro aliado e Amadducci terá outra petista como candidata a vice-governadora, a advogada e professora de Três Lagoas, Lucilene Maria da Silva e Silva.

    O contrário ocorreu com o PV, acostumado a disputa solitária ao Governo. O candidato a governador da sigla, o engenheiro e ex-vereador da Capital, Marcelo Bluma, conseguiu o apoio do PCdoB, tradicional aliado do PT, e da Rede. A candidata a vice-governadora será a professora Maria Bernadelli (Rede).

    Sem denúncias de corrupção e no Estado do Pantanal, considerado patrimônio natural da humanidade, Bluma pode ser a opção de quem deseja colocar o meio ambiente na pauta de Mato Grosso do Sul.

    Bluma e Ana Maria: candidato superou o PT e conseguiu o apoio da Rede e do PCdoB (Foto: Divulgação)

    O PSOL lançouo advogado e ex-vice-prefeito de Ribas do Rio Pardo, João Alfredo Danieze, e a indígena Diná Freitas.

    Esta é a eleição mais imprevisível desde 1982, quando Wilson Barbosa Martins (MDB), foi eleito na esteira da reabertura política. Em 1986, impulsionado pelos efeitos do Plano Cruzado, que impulsionou os candidatos do PMDB em todo o País, venceu Marcelo Miranda.

    Em 1990, Pedro Pedrossian não teve dificuldades em voltar ao comando do Estado pela terceira vez. Em 1994, Wilson Martins confirmou o favoritismo e venceu no primeiro turno.

    Em 1998, Zeca do PT surpreendeu ao superar o candidato do Governo, o ex-secretário estadual de Fazenda, Ricardo Bacha (PSDB), e o próprio Pedrossian.

    Em 2002, o petista acabou reeleito ao vencer Marisa Serrano (PSDB). Em 2006, Puccinelli cumpriu a profecia de que seria governador após dois mandatos exitosos como prefeito da Capital, sendo reeleito em 2010.

    Em 2014, Reinaldo surpreendeu e derrotou Delcídio, cuja profecia não se concretizou, e Nelsinho, o candidato do Governo.

    Alguns problemas transpassaram as décadas, como é o caso da saúde. A regionalização é uma promessa que não se cumpre desde a criação de Mato Grosso do Sul em 1977 e é repetida a exaustão em cada campanha.

    Outro problema grave é a falta de segurança pública na fronteira, a miséria nas aldeias e a falta de indústrias para gerar empregos.

    Sem falar na crise ética que assola a política sul-mato-grossense, marcada, neste ano, com o destino do Estado sendo definido de dentro de um presídio.

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