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    CNJ retira proteção da PF a juiz Odilon, ameaçado pelo crime organizado há 20 anos

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt21/08/20183 Mins Read
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    Conselho Nacional de Justiça decide retirar segurança da PF. Odilon anuncia que vai recorrer da decisão (Foto: O Jacaré)

    O CNJ (Conselho Nacional de Justiça) decidiu, por nove votos a seis, retirar de forma gradual a proteção da Polícia Federal ao juiz aposentado Odilon de Oliveira (PDT), candidato a governador pela coligação “Mudança e Esperança”.

    Desde 1998, quando passou a receber ameaças de morte pela condenação de barões do tráfico e integrantes do crime organizado, Odilon é escoltado continuamente por agentes da PF fortemente armados.

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    Em setembro do ano passado, ao requerer a aposentadoria da Justiça Federal, o magistrado pediu ao CNJ para consultar o Ministério da Justiça sobre a possibilidade de manutenção e ampliação da escolta.

    Conforme o relator do pedido no CNJ, conselheiro Márcio Schiefler, ao se candidatar ao Governo do Estado, Odilon sabia que agravaria os riscos a sua segurança. No entanto, o diretor-geral da Polícia Federal, Rogério Galloro, disse que os motivos para a proteção permanente não estão mais presentes, mas a retirada da escolta deve ser gradual.

    O conselheiro considerou que a manutenção do atual esquema de segurança poderia significar vantagem em relação aos demais candidatos ao governo sul-mato-grossense. “Isso ofende a garantia básica de igual competitividade que deve sempre prevalecer nas disputas eleitorais”, observou.

    O corregedor nacional de Justiça, ministro João Otávio de Noronha, abriu divergência e defendeu a suspensão imediata da segurança especial ao juiz. “Houve opção política do ex-juiz. Então, está fora da nossa jurisdição. Mais grave é fazer essa segurança com dinheiro público, enquanto falta segurança nas cidades. E a PF atestou que os fatos que justificavam a proteção não mais subsistem. Segurança para quê, se não há mais o perigo, conforme atestado da própria polícia? Se o risco surgir, vai ser pela campanha”, observou o magistrado.

    No entanto, Noronha foi voto vencido. A presidente do CNJ e do Supremo, ministra Cármem Lúcia, acompanhou o relator. “Considero que órgãos técnicos têm essa capacidade, esse saber específico de fazer valer a garantia da segurança  dos magistrados”, afirmou a ministra.

    Outro conselheiro, Luciano Frota, destacou que as ameaças a Odilon, que levaram à escolta, têm origem na atividade dele como juiz.

    Odilon de Oliveira foi responsável pela condenação de narcotraficantes, como Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, e o colombiano Juan Carlos Abadia, extraditado para os Estados Unidos.

    Em decorrência da atuação como juiz, a vida de Odilon será tema de documentário coproduzido pela Your Mamma e HBO. Com roteiro e direção de Leandro Lima, “Odilon: réu de si mesmo” vai mostrar a sua vida desde as primeiras ameaças até a campanha eleitoral deste ano.

    A atuação do magistrado já inspirou até um filme, “Em nome da Lei”, de Sérgio Rezende.

    A decisão do CNJ foi considerada irresponsável por Odilon, que deverá recorrer administrativamente e até ingressar na Justiça contra a União para continuar com a segurança.

    Polêmica, a resolução desestimula quem decide arriscar a própria vida para combater os narcotraficantes e chefões do crime organizado.

    Por outro, agrada quem entende que a manutenção da segurança da PF seria vantagem indevida em relação aos demais candidatos.

    Em um país abalado por denúncias de corrupção, caberá a sociedade decidir quem merece o incentivo nestas eleições. O resto é conversa.

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