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    Suposta fraude na tapa-buracos: juiz libera apartamento da filha de Nelsinho

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt23/08/20183 Mins Read
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    Nelsinho teve vitória na Justiça ao convencer juiz de que não houve irregularidade na doação e o desbloqueou para a filha (Foto: Arquivo)

    A Justiça suspendeu a penhora do apartamento da empresária Maria Cecília Amorim Trad Cance, filha do ex-prefeito da Capital, Nelsinho Trad (PTB). O imóvel estava bloqueado desde dezembro de 2016 em ação de improbidade que apontava desvio de R$ 7,066 milhões na operação tapa-buracos.

    Ela descobriu a indisponibilidade ao tentar vender o imóvel para comprar uma casa no Residencial Damha, o endereço dos sonhos dos afortunados e políticos em Campo Grande. O apartamento foi doado pelo seus pais, Nelsinho e a deputada estadual Antonieta Amorim (MDB) no início de 2014.

    Veja mais:
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    MPE vê fraude em doação de Nelsinho à filha e é contra desbloqueio de apartamento

    A Força-Tarefa do Ministério Público Estadual, que ajuizou 11 ações por improbidade contra o ex-prefeito por supostas irregularidades na manutenção das vias pavimentadas, era contra a liberação do apartamento.

    Para os promotores, Trad fez a doação quando começou a ser alvo de ações e bloqueio de bens em decorrências dos dois mandatos como prefeito da Capital. Outro ponto é que o imóvel tinha cláusulas limitadoras de propriedade, dentre as quais a de reversão por evento futuro incerto.

    “Verbera que, na fraude contra credores, o ato fraudulento de dispor do patrimônio a fim de reduzi-lo ou tornar insolvente o devedor, acaso gratuito, traz em si presunção de má-fé”, observa  magistrado, sobre a manifestação do MPE.

    Maria Cecília e Raphael: ela pretendia vender o apartamento para comprar casa no Residencial Damha (Foto: Arquivo)

    Notificado pela Justiça para se manifestar, Nelsinho saiu na defesa da filha e assegurou que a doação ocorreu em 7 de janeiro de 2014, antes da ação por improbidade. Ele destacou que o apartamento era mero usufrutuário vitalício e pertence a Maria Cecília.

    Como a filha reside no imóvel, o ex-prefeito frisou que se trata de “bem de família”.

    “A tese ministerial no sentido de que as cláusulas de impenhorabilidade, incomunicabilidade, inalienabilidade, usufruto vitalício e resolutiva tornam a donatária, ora embargante, tão somente mera possuidora direta do bem, não prospera”, afirmou o juiz Henry Marcel Batista de Arruda, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos.

    “A escritura pública e o registro na matrícula do bem no cartório de registro de imóveis são aptos e suficientes para comprovar a transmissão da propriedade do imóvel e em data bastante anterior à propositura da ação principal civil de improbidade administrativa, o que é suficiente para demonstrar que a embargante é a proprietária legítima dos imóveis controversos e para o reconhecimento da procedência dos presentes embargos”, anotou o magistrado.

    Ele julgou o pedido procedente e excluiu o imóvel da indisponibilidade decretada em dezembro de 2016. No entanto, Nelsinho não conseguiu reverter o bloqueio no Tribunal de Justiça.

    Neste mês, o juiz aceitou a denúncia contra Trad e o empresário João Amorim, tio de Maria Cecília, por improbidade administrativa. Eles viraram réus e podem ser condenados a suspensão dos direitos políticos e pagamento de R$ 91 milhões aos cofres públicos.

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