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    Reinaldo e pecuarista usaram propina da JBS para comprar fazenda no Pantanal, suspeita PF

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt17/09/20184 Mins Read
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    PF suspeita que governador seja um dos donos de fazenda com 38 mil hectares que foi beneficiada com licença ambiental ilegal no Pantanal (Foto: Arquivo)

    A Fazenda Santa Mônica, com 38 mil hectares no Pantanal e avaliada em R$ 25 milhões, pode ter sido comprada por meio de propina paga pela JBS pelo pecuarista Élvio Rodrigues e pelo governador Reinaldo Azambuja (PSDB). A suspeita da Polícia Federal consta do despacho do ministro Félix Fischer, que determinou 41 mandados de busca e apreensão e 14 de prisão temporária na Operação Vostok.

    A propriedade se envolveu em polêmica neste ano ao desmatar 20.526 hectares, o equivalente ao perímetro urbano de Campo Grande, na planície pantaneira. Para o Ministério Público Estadual, a devastação causará tragédia ambiental na região considerada patrimônio natural da humanidade.

    Veja mais:
    JBS anexa mais nota e diz que pecuarista emitiu R$ 9,1 milhões em notas a Reinaldo
    Reinaldo intervém em ação para ajudar “amigo” citado pela JBS a desmatar o Pantanal

    A fazenda entrou na mira da Polícia Federal após os esforços feitos pelo governador para garantir o desmatamento da imensa área, apesar do alerta feito pela promotoria e por ambientalistas.

    De acordo com o inquérito 1.190, em tramitação no STJ, a JBS deixou de recolher R$ 209,7 milhões aos cofres estaduais nos dois primeiros anos da gestão tucana. Em troca da isenção fiscal, a suposta organização criminosa, integrada pelo governador e pelo seu filho, o advogado Rodrigo Souza e Silva, faturou R$ 67,7 milhões em propinas.

    “A primeira parte do fluxo financeira está delineada (doações oficiais, dinheiro em espécie e pagamento de notas fiscais), entretanto, a segunda parte desse fluxo, ou seja, a forma como esses valores possivelmente ingressavam na esfera patrimonial do governador Reinaldo Azambuja, ainda não está claro, não sendo descartada a participação de outras pessoas e até mesmo outros mecanismos de lavagem de dinheiro”, observa o ministro Felix Fischer.

    Trecho em que o ministro fala sobre a mega fazenda no Pantanal

    Uma das linhas da investigação é o pecuarista Élvio Rodrigues, 56 anos, que emitiu R$ 9,183 milhões em notas fiscais falsas para legalizar a propina paga pela JBS.

    O pecuarista é de Maracaju e chegou a compor o primeiro escalão quando Reinaldo foi prefeito pela primeira vez. Na ação para garantir o desmatamento de 20,5 mil hectares do Pantanal, ele é defendido pelo advogado Gustavo Passarelli, o mesmo que representa Reinaldo no STJ.

    De acordo com a Polícia Federal, documentos relativos a Fazenda Santa Mônica foram colhidos na Operação Lama Asfáltica, que investiga outra organização criminosa, comandada pelo ex-governador André Puccinelli (MDB), que teria causado prejuízos superiores a R$ 300 milhões aos cofres públicos.

    No despacho, ministro destaca que o desafio é descobrir como a propina ingressou no patrimônio do governador ou qual foi o mecanismo de lavagem de dinheiro (Foto: Arquivo)

    Esses documentos que levaram a polícia a suspeitar de que propina da JBS foi usada na compra da fazenda de 38,3 mil hectares ao custo de R$ 25 milhões. Com o desmatamento, o valor da propriedade pode dobrar.

    O desmatamento foi autorizado pelo Imasul, órgão estadual, que teria emitido licença ilegal para desmatar a região.

    O ato ilegal foi suspenso pela Justiça de Corumbá. Turmas do Tribunal de Justiça mantiveram a licença suspensa ao negar pedidos feitos pelo pecuarista e pelo Imasul.

    O desmatamento só foi autorizado graças à intervenção do governador, que recorreu diretamente ao presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Divoncir Schreiner Maran. O procurador geral do Estado, Adalberto Neves Miranda, alegou que a cassação da licença causaria prejuízo de R$ 7 milhões aos cofres estaduais.

    O MPE recorreu da decisão, mas o presidente do Tribunal de Justiça está com o processo concluso para despacho há mais de três meses, desde 14 de junho deste ano.

    A retirada da vegetação nativa vai destruir corredores ecológicos essenciais para a manutenção da fauna e da flora pantaneira, segundo o procurador geral de Justiça, Paulo Cezar dos Passos.

    A Embrapa estima que o prejuízo ao meio ambiente será de R$ 1,2 bilhão.

    O governador vem insistindo que as denúncias da JBS não procedem, porque os donos da empresa seriam “picaretas” e “chefes de facção criminosa”.

    Sobre a prisão dos pecuaristas na Operação Vostok, decretada pelo ministro Felix Fischer, o tucano reiterou que só ocorreu porque venderam gado para a JBS.

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