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    Ao gosto do freguês: pesquisas expõem diferenças e só servem para animar a militância

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt21/09/20185 Mins Read
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    Reinaldo lidera as duas pesquisas, mas vantagem depende do instituo (Foto: Paulo Francis/Campo Grande News)

    Duas pesquisas eleitorais divulgadas nesta sexta-feira vão deixar o eleitor com a pulga atrás da orelha. A primeira constatação é a diferença gritante entre os números, de quase 12 pontos percentuais, muito além da margem de erro. O segundo é que a Operação Vostok, que prendeu 14 e acusa o governador de integrar organização responsável pelo prejuízo de R$ 209,7 milhões aos cofres públicos, nem arranhou – ou melhor até fortaleceu- Reinaldo Azambuja (PSDB).

    As principais diferenças estão nos três primeiros colocados. Reinaldo lidera os dois levantamentos, mas a vantagem depende do instituto e a diferença chega a 10 pontos percentuais entre um instituto e outro.

     Veja mais:
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    O Ipems/Correio do Estado aponta o tucano com 42,94%, contra 32,5% do Instituto Ranking/Diário de Mídia. Nas duas, o governador não seria reeleito no primeiro turno.

    O segundo colocado em ambos é o juiz federal Odilon de Oliveira (PDT). No entanto, os institutos discordam sobre os percentuais. Para o Ipems, o pedetista tem 29,35%, enquanto o outro o aponta com 24,25%.

    Aberração é a diferença nas intenções de votos medida pelos institutos para o terceiro colocado, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Júnior Mochi (MDB). No Ranking, o emedebista vem subindo igual um foguete e já estaria em empate técnico com Odilon, com 19,5%. Para o Ipems, ele permanece empacado com 7,77% e empatado com o petista Humberto Amauducci, com 4,76%.

    Devido a escassez de pesquisas, considerando-se a não publicação pelos institutos do Midiamax, TopMídiaNews e TV Record MS, O Jacaré passou a acompanhar as pesquisas do Ranking.

    Em quatro dias, a intenção de voto em Reinaldo oscilou para cima, de 30,08% para 32,5%, enquanto juiz Odilon caiu de 28,33% para 24,25%. Mochi oscilou de 16,41% para 19,5%.

    No pelotão de um dígito, as oscilações foram dentro da margem de erro de 2,83%. Amaducci segue em 4º com 3,5%, seguido por Marcelo Bluma (PV), com 3,25%, e João Alfredo (PSOL), com 1,41%.

    Sumido há meses do noticiário, o Ipems voltou a publicar pesquisa faltando 15 dias para as eleições. Reinaldo ficaria com 41,61% na Capital, contra 43,56% no interior.

    Odilon atinge 30,84% em Campo Grande, contra 28,65% nos outros municípios. Mochi fica com percentual maior no interior, 8,11%, contra 7,05% na Cidade Morena.

    Apesar de ter sido prefeito de Mundo Novo e ter uma vice de Três Lagoas, Humberto Amaducci surpreende ao ter maior intenção de voto na Capital, 6,12%, contra 4,12% do interior.

    Vereador da Capital por três mandatos, Bluma atinge 3,55% no maior colégio eleitoral, contra 2,18% nos demais municípios. O Ipems não encontrou nenhum eleitor de João Alfredo na Capital, enquanto apontou com 1,07% nas demais cidades.

    A primeira missão da pesquisa é animar a militância. Em outros tempos, os partidos faziam levantamento para consumo interno e propagavam entre os militantes para por fogo na campanha na reta final.

    O Ipems cumpre essa missão para Reinaldo, visivelmente acuado pela Operação Vostok, deflagrada pela Polícia Federal com autorização do Superior Tribunal de Justiça. O seu filho, Rodrigo Souza e Silva foi um dos 14 presos. O tucano é acusado de ter recebido R$ 67,7 milhões em propinas e ter causado prejuízo de R$ 209,7 milhões ao Estado.

    Conforme a pesquisa, coincidentemente divulgada no dia seguinte à arrancada tucana, que reuniu 60 prefeitos e 300 vereadores em apoio à reeleição de Reinaldo. O Ipems vai ser usado pelos tucanos como “absolvição” antecipada de Reinaldo.

    Já a pesquisa do Ranking será usada para animar os emedebistas, que estavam desnorteados desde a prisão do presidente regional da sigla e um dos favoritos na disputa, o ex-governador André Puccinelli (MDB). Ele é acusado de causar prejuízo milionário aos cofres públicos nos dois mandatos.

    Pelo Ranking, Mochi vem subindo como um foguete, passando de 5,25% para 19,5% em 15 dias. Neste caso, o candidato deve esconder o levantamento do Ipems.

    A divulgação de pesquisas com grandes diferenças é salutar ao eleitor, porque poderá optar pelo que achar melhor.

    A primeira vista, a análise é de que o eleitorado reclama, chia e promove gritaria contra a corrupção nas redes sociais, mas, na hora do vamos ver, acaba dando concordando com as mazelas nacionais.

    Por outro lado, cautela não faz mal a ninguém. Até virou lenda a pesquisa do Ibope na Bahia, que apontava a vitória do candidato a governador apoiado pelo então senador Antônio Carlos Magalhães (PFL), mas venceu na primeira etapa o desconhecido petista Jacques Wagner.

    Outro caso foi a última eleição, quando o Ibope apontou a vitória de Delcídio do Amaral por 51% a 49%, mas Reinaldo venceu por quase 10 pontos de vantagem.

    Não é a toa que as redes sociais estão pegando fogo  com debate sobre qual pesquisa está certa.

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