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    Candidatos usam corrupção, aumento de impostos e saúde para atacar Reinaldo em debate

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt03/10/20187 Mins Read
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    Debate na TV Morena reuniu os seis candidatos a governador de MS (Foto: Jaqueline Naujorks/G1MS)

    Líder nas pesquisas de intenção de voto e com chances de vencer no primeiro turno, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) foi o principal alvo do último debate, realizado pela TV Morena. Os adversários usaram as denúncias de corrupção, aumento de impostos, falhas na saúde e o Aquário do Pantanal para desqualificar o tucano.

    Além de reforçar os números positivos do Governo, Reinaldo usou denúncia arquivada pelo Ministério Público Estadual para atacar o candidato a governador João Alfredo (PSOL), que conseguiu direito de resposta. O tucano anunciou que não pretende mais privatizar a Sanesul e a MS-Gás, duas empresas públicas que estavam com estudo pronto a respeito do assunto.

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    O início foi marcado pela continuidade do confronto no Midiamax, na semana passada, entre João Alfredo e Reinaldo. O tucano tinha prometido entregar cópia do inquérito na Operação Vostok, no qual é acusado de receber R$ 67,7 milhões em propinas e causar prejuízo de R$ 209,7 milhões aos cofres públicos. Na ocasião, prometeu até abrir mão do sigilo bancário.

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    O socialista cobrou cópias dos documentos prometidos. Reinaldo confirmou que recebeu o pedido, mas mudou o discurso. Ele explicou que ainda estava providenciando as cópias e pediria autorização do Superior Tribunal de Justiça para repassá-las ao candidato.

    “Não forneceu, nem fornecerá (cópia do inquérito)”, reagiu. “Tem muito preso inocente, tem um ex-governador e um ex-presidente presos”, lamentou o candidato, sobre a gravidade das acusações feitas contra o tucano pela Polícia Federal.

    No contra ataque, Reinaldo disse que sua vida era “livro aberto” e sempre foi favorável ao fim do foro privilegiado como deputado federal. Em seguida, acusou Alfredo de grilagem de terra, repercutindo notícia publicada pelo Blog do Nélio.

    A acusação garantiu ao candidato do PSOL direito de resposta, o único o debate. Ele disse que a denúncia foi retaliação por ter denunciado a farra das diárias dos vereadores em Ribas do Rio Pardo. “É um grande inverdade, fakenews”, disse. “É um absurdo o governador jogando mentira”, lamentou.

    Operação Vostok foi usada para atacar o atual governador (Foto: Arquivo)

    Os ataques contra o tucano continuaram com o juiz Odilon de Oliveira (PDT) fazendo dobradinha com João Alfredo para lembrar o desmatamento de 20,5 mil hectares na Fazenda Santa Mônica, no Pantanal. “O desmatamento é acintoso ao meio ambiente”, alertou o socialista.

    Em seguida, lembrou que a fazenda é citada na Operação Vostok, como possibilidade de integrar o patrimônio do governador tucano. “É vergonhoso a corrupção envolvendo autoridades do nosso Estado”, endossou o juiz. “Eu não vou tolerar corrupção, fiz isso a vida inteira, combati o crime organizado”, prometeu Odilon.

    “O prejuízo de R$ 209 milhões causado pela JBS é uma vergonha”, enfatizou João Alfredo, que se apresentou como “caçador de corruptos” ao relembrar a história dos 11 vereadores de Ribas.

    Ao tentar enaltecer a transparência, que conseguiu passar do último lugar para o primeiro no ranking nacional, Reinaldo tentou fazer dobradinha com Marcelo Bluma (PV). “Vou radicalizar na transparência para enfrentar o problema da corrupção”, respondeu o candidato.

    Ao questionar Júnior Mochi (MDB) sobre saúde, o tucano aproveitou para atacar a administração anterior, de André Puccinelli (MDB), preso na Operação Lama Asfáltica. “Foram fechados 233 leitos no final de 2014”, cutucou o tucano. Ele ainda lembrou da ativação do serviço de hemodiálise em Coxim, a conclusão do hospital regional de Três Lagoas até o fim do ano e a ativação do Hospital do Trauma, que começou a funcionar parcialmente após ficar cinco meses fechados após a inauguração.

    O emedebista não perdeu a oportunidade. “O Governo do Estado não pagou a hemodiálise”, acusou, destacando que o atraso ocorre há vários meses. Mochi disse que o Hospital Regional de Ponta Porã realizou 1,8 mil cirurgias por R$ 9 milhões na administração do seu partido, enquanto a gestão de Reinaldo pagou R$ 27 milhões por 1,4 mil procedimentos cirúrgicos. “É preciso melhorar a eficiência e a aplicação dos recursos”, cutucou.

    Em outro confronto com Reinaldo, Odilon questionou sobre o não cumprimento das promessas de campanha, como reduzir a carga tributária e concluir as obras. O tucano disse que reduziu o ICMS do óleo diesel por seis meses porque os postos não elevaram as vendas. Neste ano, em decorrência da greve dos caminhoneiros, ele reduziu novamente o tributo para 12%, que considerou o menor do País.

    O juiz lembrou o aumento de 40% no IPVA, de 2,5% para 3,5%, e da extensão da cobrança para veículos de 15 para 20 anos. Ele destacou que a medida penalizou os mais pobres.

    No embate PT  e PSDB, Humberto Amaducci questionou o governador se as denúncias de corrupção vão marcar o seu próximo mandato em caso de reeleição. Reinaldo rebateu que adotou as medidas, como a criação da Controladoria Geral do Estado e a transformação do Portal da Transparência no melhor do País.

    “Maior corrupção é o PT”, atacou o tucano, repetindo um discurso de 2014, quando atacava o então senador Delcídio do Amaral e relembrando as denúncias da Operação Lava Jato. “O PSDB desvia merenda”, contra atacou Amaducci, fazendo referência ao candidato a presidente da República, Geraldo Alckmin (PSDB).

    Odilon e Amaducci criticaram os governos de Reinaldo e André pela não conclusão do Aquário do Pantanal, previsto para custar R$ 84 milhões, mas que segue inconcluso após investimentos de R$ 234 milhões. “A Justiça não vai autorizar sem licitação”, alertou o juiz, sobre a tentativa de Reinaldo em obter aval do Poder Judiciário para concluir a obra por meio de contratação direta.

    Amaducci apontou falta de transparência e responsabilidade na construção. Como exemplo, ele citou a aquisição de peixes antes do Aquário ser concluído. Odilon lembrou que o antecessor deixou R$ 37 milhões para a conclusão do empreendimento, mas o dinheiro sumiu.

    Saúde foi um dos temas que causou polêmica no debate (Foto: Arquivo)

    O governador Reinaldo aproveitou o debate para defender a Caravana da Saúde, uma das principais vitrines da atual gestão. Ele destacou a realização de 67 mil cirurgias de pessoas que aguardavam na fila por anos.

    Reinaldo anunciou que desistiu de privatizar a Sanesul e a MS-Gás. A PPP para área de esgoto, que previa investimento de R$ 1 bilhão, não sairá do papel. De acordo com o tucano, a empresa tem condições de universalizar o serviço em oito anos sem recorrer a parceria. A MS-Gás tinha estudo do BNDES para ser vendida.

    Com a pior performance em seis debates, Bluma decidiu usar a denúncia do ex-chefe de gabinete, Jedeão de Oliveira, para atacar o juiz Odilon. “Como o senhor pretende ser governador de Mato Grosso do Sul, se foi enganado na sua vara?”, questionou o candidato do PV.

    Odilon repetiu a defesa de outros debates, de que descobriu o crime, denunciou o ex-funcionário para a Polícia Federal e pediu correição extraordinária ao Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

    Para o magistrado, o seu primo enganou não só ele, mas advogados, policiais federais, o MPF e o TRF3. Ele disse estranhar que somente agora, na campanha, o ex-assessor passe de jornal em jornal para lhe fazer acusações.

    Mochi também foi alvo de ataque de Amaducci pela polêmica votação da reforma da previdência, quando a Tropa de Choque avançou sobre os servidores contrárias a proposta. Ele disse que só pediu a PM para garantir a votação e se reuniu com os servidores até às 23h do dia anterior. O emedebista disse que duas emendas propostas pelos funcionários foram incluídas na reforma.

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