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    Critério “injusto” garante vaga de deputado para 11 menos votados e prejudica nove

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt09/10/20184 Mins Read
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    João Henrique obteve menos votos do que nove candidatos, mas acabou eleito deputado pelo critério brasileiro (Foto: Arquivo)

    A reforma política não conseguiu acabar com o critério “injusto” que garantiu a vaga de deputado estadual para 11 candidatos com menos votos. Dos 24 contemplados com mandato a partir de 2019, três tiveram metade dos votos de Mara Caseiro (PSDB), que não conseguiu a reeleição. Outros nove postulantes tiveram mais votos do que os eleitos, mas foram excluídos pelo quociente eleitoral.

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    A confusa matemática da Justiça Eleitoral para definir os eleitos é de conhecimento de todos os candidatos e é levada em consideração na formação das chapas proporcionais.

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    A surpreendente votação do capitão Renan Contar, o Capitão Conta (PSL), com 78.390 votos, garantiu à coligação eleger sete deputados, dos quais cinco estão entre os menos votados eleitos.

    A coligação dos medalhões do PSDB e DEM garantiu a eleição de sete parlamentares, mas deixou quatro fora da Assembleia Legislativa mesmo tendo mais votos do que sete candidatos eleitos.

    A maior vítima desta conta é a deputada estadual Mara Caseiro (PSDB), ex-prefeita de Eldorado por dois mandatos. Ela conseguiu 23.813 votos, mas não foi reeleita apesar de ser mais votada do que 11 candidatos.

    O advogado João Henrique Miranda Soares Catan, 30 anos, neto do ex-governador Marcelo Miranda Soares, obteve menos da metade dos votos da tucana, 11.010, e conquistou o primeiro mandato no legislativo. É a segunda eleição do jovem. Em 2016, ao disputar a eleição de vereador de Campo Grande pelo PSDB, ele obteve 2.629 votos e ficou como terceiro suplente.

    Para conquistar o novo mandato, João Henrique trocou o PSDB pelo PR e entrou graças a votação expressiva dos candidatos ligados ao presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), Contar e Coronel David, com 45.903 votos.

    Mara foi bem votada, mas perdeu a vaga candidatos eleitos com menos votos. João Grandão (PT) teve mais de 16 mil votos, mas está com a candidatura impugnada (Foto: Arquivo)

    O vereador Lucas Lima, do programa Amor Sem Fim (SD), teve apenas 12.391 votos, mas acabou eleito apesar de obtido menos votos do que sete candidatos.

    Ele e Catan destronaram outros medalhões além de Mara, como a ex-deputada Dione Hashioka, o deputado estadual Enelvo Felini e o vereador André Salineiro, todos do PSDB; o ex-prefeito de Corumbá e ex-deputado estadual Paulo Duarte (MDB), o líder do prefeito Marquinhos Trad na Câmara Municipal, Chiquinho Telles (PSD) e Amarildo Cruz (PT).

    Votação dos candidatos

    Mara Caseiro (PSDB) 23.813 (não reeleita)
    Márcio Fernades (MDB) 23.296 (reeleito)
    Eduardo Rocha (MDB) 21.121 (reeleito)
    Dione Hashioka (PSDB) 21.754 (não eleita)
    Pedro Kemp (PT) 20.969 (reeleito)
    Londres Machado (PSD) 20.782 (eleito)
    Enelvo Felini (PSDB) 20.721 (não reeleito)
    Neno Razuk (PTB) 19.472 (eleito)
    André Salineiro (PSDB) 18.953 (não eleito)
    Herculano Borges (SD) 17.731 (reeleito)
    Paulo Duarte (MDB) 17.343 (não eleito)
    Gerson Claro (PP) 16.374 (eleito)
    Antônio Vaz (PRB) 16.224 (eleito)
    Amarildo Cruz (PT) 15.919 (não reeleito)
    Chiquinho Telles (PSD) 15.596 (não eleito)
    Evander Vendramini (PP) 12.627 (eleito)
    Lucas Lima (SD) 12.391 (eleito)
    Jorge Martinho (PSD) 11.788 (não eleito)
    Antonio Carlos Biffi (PDT) 11.060 (não eleito)
    João Henrique (PR) 11.010 (eleito)
    Fonte: TSE

    Na disputa por uma das oito vagas de deputado federal, o único injustiçado foi o deputado federal Geraldo Resende (PSDB), 5º mais votado, com 61.675 votos. No entanto, o tucano perdeu a vaga para outros quatro candidatos eleitos com menos votação, como Tio Trutis (PLS), com 56.339, Vander Loubet (PT), com 55.970, Luiz Ovand (PSL), com 50.376, e Dagoberto Nogueira (PDT), com 40.233.

    Com a candidatura indeferida pelo Tribunal Superior Eleitoral, o ex-prefeito Alcides Bernal (PP) teve 46.734 votos anulados.

    O Brasil não é o único país no mundo a ter critério criticado por não garantir a eleição do mais votado. Os Estados Unidos, o mais rico no mundo, elegeu Donald Trump, do Partido Republicano, mesmo ele tendo mais de 2 milhões de votos a menos do que a democrata Hilary Clinton.

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