Odilon cresce em pesquisa, Ibope repete dados de 2014 e vencedor vira incógnita em MS

O juiz federal Odilon de Oliveira (PDT) cresceu na reta final e reduziu de seis para apenas dois pontos a diferença para o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) no Ibope. Divulgado nesta sexta-feira pela TV Morena, a pesquisa aponta a reeleição do tucano com 51% a 49%, mesmo previsão feita em 2014, só que a favor do então petista Delcídio do Amaral.

Conforme o Ibope, considerando-se os votos totais, o pedetista passou de 42% para 45%, enquanto o tucano permaneceu com 48%. O número de indecisos caiu de 5% para 2%, o que significa que os eleitores estão optando pelo juiz. O percentual de votos brancos e nulos permaneceu em 5%.

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Já só os votos válidos, Reinaldo caiu de 53% para 51%, enquanto Odilon oscilou de 47% para 49%. As oscilações ocorreram dentro da margem de erro, de três pontos para mais ou para menos.

O Ibope mediu o potencial de voto dos candidatos. O número de eleitores que declaram votar com certeza no tucano passou de 37% para 34%, enquanto o percentual do juiz subiu de 30% para 33%. O percentual daqueles que talvez votem em Reinaldo passou de 21% para 20%, enquanto o percentual do pedetista foi de 18% para 20%.

A rejeição de Reinaldo continua a maior, mas teve pequena oscilação, de 27% para 26%. O percentual dos que não votam de jeito nenhum no juiz ficou estável em 16%.

O curioso é que o Ibope apontou o mesmo placar para o segundo turno entre Delcídio e Reinaldo há quatro anos. Na ocasião, o ex-petista teria 51%, enquanto o tucano ficaria com 49%.

Abertas as urnas, Reinaldo foi eleito com 55,34%, enquanto o então senador ficou com 44,66%.

O Ipexx Brasil foi mais ousado e previu a vitória de Odilon neste domino, com 53,36% dos votos válidos, contra 46,64% do tucano. A margem de erro também é de três pontos percentuais e foram ouvidos 1,5 mil eleitores nas maiores cidades do Estado.

Reinaldo sofreu o desgaste da Operação Vostok, deflagrada pela Polícia Federal em 12 de setembro deste ano. Conforme o inquérito 1.190, em tramitação no Superior Tribunal de Justiça, o tucano teria recebido R$ 67,7 milhões em propinas da JBS e causado prejuízo de R$ 209,7 milhões aos cofres estaduais.

Na ocasião, o filho do tucano, Rodrigo Souza e Silva foi um dos 14 presos temporariamente. Reinaldo teve a sorte que outros tucanos não tiveram em outros estados, como Beto Richa, no Paraná, e Marconi Perillo, em Goiás. Eles eram favoritos para o Senado e foram atropelados nas urnas.

O governador sul-mato-grossense foi o mais votado no primeiro turno, com mais de 44% dos votos, e tenta repetir o antecessor, André Puccinelli (MDB), que conseguiu se reeleger apesar da denúncia feita de suposto pagamento do mensalão de R$ 2 milhões, revelada na Operação Uragano.

Independente de pesquisa, o eleitor decidirá o futuro do Estado no domingo e qualquer um pode sair vencedor, considerando-se o suposto empate técnico apontado em todas as pesquisas.

Vantagem de governador sobre juiz despenca de 14% para 6%, diz Record TV

Nova pesquisa do Real Time Big Data mostra que despencou a vantagem de Reinaldo sobre o juiz Odilon e os dois estão em empate técnico. O instituto da Record TV apontou a maior diferença neste segundo turno, de 14 pontos percentuais.

Desde o fechamento das urnas no dia 7 de outubro deste ano, o Real Time divulgou quatro levantamentos. Neste período, o índice do tucano oscilou de 57% para 53% nesta sexta-feira. No mesmo período, Odilon passou de 43% para 47%.

Como a margem de erro do instituto é de três pontos percentuais para mais ou menos, Odilon e Reinaldo podem estar empatados em 50%.

Já só nos votos totais, Reinaldo tem 47%, contra 42% de Odilon. Os indecisos somam 5%, enquanto 5% pretendem votar em branco ou nulo.

Confira outras pesquisas registradas

Quinta-feira (25)

Instituto Ranking/Diário de Míia (não divulgada)

Sexta-feira (26)

DigiTop/TopMídiaNews  (não divulgada)

Ibrape (não divulgada)

Sábado (27)

Datamax /Midiamax

Ipems/Correio do Estado