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    Home»Campo Grande»Ação por fraude em tapa-buracos bloqueia 91 imóveis, 20 só de Nelsinho Trad
    Campo Grande

    Ação por fraude em tapa-buracos bloqueia 91 imóveis, 20 só de Nelsinho Trad

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt23/11/20185 Mins Read
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    Conforme despacho de juiz publicado hoje, ex-prefeito teve 20 imóveis bloqueados junto com Marcela Lima Cunha (Foto: Arquivo)

    Em apenas uma das 11 ações por improbidade administrativa por suposta fraude e desvio de recursos públicos na operação tapa-buracos, a Justiça bloqueou 91 imóveis e 194 veículos de 12 pessoas e três empresas. Somente do ex-prefeito Nelsinho Trad (PTB), eleito senador da República nas eleições deste ano, a liminar tornou indisponível 20 imóveis, nove veículos e R$ 5,9 mil.

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    O juiz Marcel Henry Batista de Arruda, da 1ª Vara de Diretos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, havia determinado o bloqueio de R$ 636,3 milhões – R$ 42,4 milhões de cada um dos 15 acusados. O Tribunal de Justiça manteve o bloqueio, mas limitou o valor ao total de R$ 42,4 milhões, que deveria ser dividido entre os suspeitos.

    Veja mais:
    MPE vê fraude de R$ 9,3 milhões e pede bloqueio de R$ 183 milhões na 6ª ação contra Nelsinho e mais 11
    MPE denuncia Nelsinho e mais 22 pelo desvio de R$ 26,5 milhões na operação tapa-buracos
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    Especializada na locação de máquinas e denunciada por fraude ficam com os maiores contratos

    Para cumprir a decisão judicial, conforme despacho do magistrado publicado nesta sexta-feira, houve o bloqueio de R$ 38,5 mil em dinheiro, 194 veículos e 91 imóveis. O valor encontrado nas contas bancários foi irrisório, oscilando entre R$ 0,40, de João Parron Maria, e R$ 11,8 mil da Equipe Engenharia.

    O ex-prefeito da Capital teve sequestrado R$ 5.996 nas contas bancárias e nove veículos. Conforme despacho, foram bloqueados 20 imóveis, inclusive os que ele possui em sociedade com Marcela Lima Cunha, ex-integrante da comissão de licitação do município.

    O ex-secretário municipal de Infraestrutura, João Antônio De Marco, teve 21 imóveis e oito veículos bloqueados. Apesar do patrimônio invejável, o principal responsável pelas obras nas gestões de Trad só teve R$ 275,91 localizados nas contas correntes.

    O magistrado fez um balanço para analisar pedido da Equipe e seus sócios, Almir Antônio Diniz de Figueiredo e João Carlos de Almeida. Eles pedem a substituição dos bens bloqueados por outros.

    A Equipe ofereceu um imóvel avaliado em R$ 1,285 milhão e R$ 1,567 milhão em veículos para substituir os 21 bens e 143 carros. Os empresários ofereceram caminhões da Equipe. Apesar do risco de acidentes e desgastes da frota usada na prestação de serviços e obras, o magistrado sinaliza que poderá aceitar a substituição, mas exigiu documentos para embasar o pedido.

    Nesta ação, protocolada em agosto do ano passado, a Força-Tarefa do MPE denunciou desvio de R$ 9,639 milhões nos contratos firmados com a Asfaltec Tecnologia em Asfalto. No total, a prefeitura pagou R$ 14 milhões para a manutenção das vias pavimentadas nas regiões Centro, Prosa e Imbirussu.

    Principal alvo das ações, Nelsinho nega as irregularidade e ressalta que houve equívoco dos promotores. Ele enfatiza que o MPE já investigou os contratos e não encontrou nenhum crime.

    O resultado das eleições deste ano não deve mudar o andamento dos processos. Nelsinho passa a ter foro especial, mas não terá direito ao novo status pelo suposto crime cometido antes de assumir o mandato, conforme entendimento do Supremo Tribunal Federal.

    MPF recorre para pedir suspensão de direitos políticos de senador eleito

    O Ministério Público Federal recorreu contra a sentença que condenou o ex-prefeito de Campo Grande, Nelsinho Trad, por improbidade administrativa. A procuradoria quer a suspensão dos direitos políticos por cinco anos e a majoração da multa para 20 vezes o último salário pago quando era prefeito da Capital.

    Veja mais:
    Nelsinho é condenado por repetir André e fazer promoção pessoal em totens
    Juiz suspende direitos políticos de Nelsinho, Bernal e Olarte por não cumprir TAC

    Na decisão, a Justiça Federal condena o ex-prefeito a ressarcir o Município com a quantia utilizada para produção dos totens, além do pagamento de multa equivalente a oito vezes a remuneração recebida por ele em novembro de 2012.

    O MPF argumenta que a Lei de Improbidade Administrativa (8.429/92) preconiza cinco sanções, de acordo com a gravidade do fato: ressarcimento integral do dano, perda da função pública (se houver), suspensão de direitos políticos, pagamento de multa civil de até 100 vezes o valor recebido pelo agente e proibição de contratar com o Poder Público ou receber incentivos fiscais.

    Apesar de não haver proveito patrimonial direto, no sentido econômico-financeiro, o MPF considera que os totens, construídos com recursos públicos, foram usados com o intuito de se autopromover e, assim, obter vantagem política indevida.

    “As edificações não trazem quaisquer outras informações relevantes permitidas pela Constituição; ao contrário, ostentam tão somente o nome do apelado e um número, em tamanho muito maior que a própria descrição da obra. Não há dúvida de que foram erigidas pelo apelado com o único intuito de enaltecer a sua pessoa”, frisou o MPF.

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