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    Campo Grande

    Cinco viram réus por emitir R$ 1,2 bilhão em cheques para manter golpe após prisão de chefes

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt25/01/20194 Mins Read
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    Cheque emitido no valor de R$ 227 milhões para manter crença das vítimas em golpe após prisões na Ouro de Ofir (Foto: Arquivo)

    Sandro Aurélio Fonseca Machado e mais quatro se tornaram réus por estelionato e terão a primeira audiência de instrução e julgamento às 15h do dia 11 de fevereiro deste ano na 4ª Vara Criminal de Campo Grande. Eles são acusados de emitir 12 cheques sem fundo, que totalizavam R$ 1,229 bilhão (valor suficiente para pagar os salários do 75 mil servidores públicos estaduais por três meses), para manter o golpe após a prisão dos chefes da suposta organização criminosa na Operação Ouro de Ofir.

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    Eles eram corretores da Operação SAP, que reúne as iniciais de Sidney dos Anjos Peró. No total, conforme a Polícia Federal, eles fizeram mais de 60 mil vítimas com o sonho de ficar milionário com baixo investimento e sem ganhar na loteria. A trupe é acusada de usar a fé em Deus e arregimentar vítimas nas igrejas evangélicas.

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    O golpe começou a fazer água em novembro de 2017 com a Operação Ouro de Ofir, que prendeu o empresário Celso Éder Gonzaga de Araújo. Ele era o herdeiro de minas de ouro e papeis que valeriam R$ 1 trilhão – a soma de todas as riquezas do Brasil é de R$ 7 trilhões.

    Pressionado pelos supostos aplicadores, Sandro teria emitido cheques sem fundo para manter o golpe nos dias 27 e 28 de março de 2018.  A Polícia Federal informou que foram emitidos sete cheques no primeiro dia, que totalizaram R$ 963 milhões. Outros cinco cheques foram emitidos no total de R$ 266 milhões.

    O depoimento de uma vítima de São Paulo, que vamos identificar com as iniciais C.S. de O., ilustre como funcionou o golpe. Ela foi procurada para investir R$ 1 mil em julho de 2017 com a promessa de que ganharia R$ 10 milhões em 15 dias.

    Em setembro, outro integrante do grupo o acalmou e elevou o valor da recompensa, R$ 30 milhões. Na ocasião, a vítima se convenceu e deu mais R$ 1 mil.

    Após a prisão de Celso Eder, o herdeiro das minas de ouro, ele voltou a procurar os golpistas. Para convencê-la de que não haveria problemas, porque receberia de uma outra operação particular, Sandro emitiu cheque no valor de R$ 227 milhões. O homem deveria ficar com R$ 40 milhões e devolver o restante. O cheque não tinha fundo.

    Outra vítima, I.M.F. pegou R$ 35 mil e deu aos golpistas. Ela recebeu um cheque de R$ 10 milhões, que também não tinha fundo.

    No total, a PF identificou seis vítimas. Outras 10 receberam os cheques milionários, mas não foram identificadas.

    Sandro Aurélio foi preso em Brasília e transferido no início do segundo semestre para Campo Grande. A defesa denunciou que a transferência foi feita de forma ilegal e a juíza acabou concordando em enviá-lo de volta ao Distrito Federal.

    No entanto, para sua sorte, o Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul concedeu habeas corpus em novembro do ano passado e ele acabou sendo liberado da prisão.

    O promotor Marcus Vinícius Tieppo Rodrigues denunciou Sandro Aurélio e mais quatro corretores por estelionato: Adeir da Conceição Messias da Fonseca, Gleison França do Rosrio, Jefferson Fábio Mazzutti e Marlon Langamer de Freitas.

    A juíza May Melke Amaral Penteado Siravegna, da 4ª Vara Criminal da Capital, aceitou a denúncia em novembro do ano passado.

    Celso Éder, preso por quase um ano até ser solto pelo Supremo, vai a julgamento em março por posse ilegal de arma de fogo (Foto: Arquivo)

    Celso Éder vai a julgamento por posse ilegal de arma de fogo no dia 11 de março deste ano. Ele é réu por manter um arsenal em casa. O caso será julgado pelo juiz Roberto Ferreira Filho, da 1ª Vara Criminal de Campo Grande.

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