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    Campo Grande

    Justiça rejeita ação de mecânico para anular contrato bilionário com a Solurb

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt19/02/20194 Mins Read
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    Juiz extinguiu ação popular, mas contrato da concessionária com a prefeitura ainda é alvo de outra ação por improbidade (Foto: Arquivo)

    A Justiça rejeitou a ação popular do mecânico Emerson Menezes de Oliveira, 43 anos, que pediu a anulação do contrato bilionário entre a Prefeitura Municipal de Campo Grande e a Solurb. Ele tinha apontado pagamento irregular de R$ 5,2 milhões à concessionária do lixo, que venceu a licitação no apagar das luzes da gestão de Nelsinho Trad (PSD).

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    O juiz David de Oliveira Gomes Filho, da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos,  extinguiu, nesta segunda-feira (18), a ação popular sem o julgamento do mérito. O principal motivo é que o município corrigiu o erro ainda em 2012 e não efetuou o pagamento irregular à concessionária do lixo.

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    No entanto, o fim desta ação não põe fim ao litígio judicial envolvendo a Solurb. O magistrado ainda vai julgar ação por improbidade administrativa do Ministério Público Estadual que pede a anulação do contrato da coleta do lixo. Além disso, a Polícia Federal está com inquérito aberto em 2012 para investigar os crimes de direcionamento em licitação e peculato.

    Conforme ação popular protocolada na véspera do Natal por Oliveira, a prefeitura empenhou pagamento de R$ 5,2 milhões antes de assinar o contrato e, pior, da constituição oficial do consórcio. Foram duas notas de empenho no dia 24 de outubro de 2012, mas o contrato só foi assinado no dia seguinte.

    No entanto, conforme a defesa encaminhada pelo prefeito Marquinhos Trad (PSD), as notas de empenho foram canceladas em dezembro pelo irmão. A prefeitura anexou documentos comprovando o cancelamento das notas de empenho e a não realização do pagamento.

    “Deste modo, como as notas de empenho impugnadas com esta ação foram anuladas e este era justamente o pedido do autor da presente ação (iten “e” das fls. 27), resta configurado a ausência de interesse processual, tipificado no artigo 485, VI, do CPC, o que enseja a extinção da ação sem resolução de emérito”, anotou o juiz.

    “No que se refere a discussão quanto a validade ou não do contrato firmado entre o Município e a empresa CG Solurb para prestação dos serviços de limpeza urbana e manejos de resíduos sólidos da capital,registra-se que já existe uma ação em andamento proposta pelo Ministério Púbico Estadual onde se discute o contrato administrativo em questão”, antecipa-se, para evitar críticas futuras de que rejeitou discutir o cancelamento do contrato.

    Graças ao contrato firmado por Nelsinho em 25 de outubro de 2012, o consórcio garantiu faturamento de R$ 2,1 bilhões até 2037. A Solurb é formada pelas empresas Financial Construtora Industrial e LD Construções.

    A segunda é dos irmãos Lucas e Luciano Poltrich Dolzan. O segundo é genro de João Amorim, dono da Proteco e preso desde 8 de maio do ano passado na Operação Lama Asfáltica.

    Para a Polícia Federal, Amorim seria o dono oculto da Solurb, porque a LD não possui capital suficiente para assumir o serviço de coleta de lixo. Na época, ele era cunhado de Nelsinho, casado da ex-deputada estadual Antonieta Amorim (MDB).

    Amorim sempre negou ser o dono, mas foi flagrado em conversas telefônicas com vereadores cobrando o repasse para a Solurb,  conforme fatos revelados na Operação Coffee Break.

    Em outra ação por improbidade, o MPE acusa o pagamento de propina a Nelsinho, que teria sido usada na compra de uma fazenda. O senador sempre negou a suspeita. Nesta ação, a promotoria pediu o bloqueio de R$ 100 milhões, mas a Justiça determinou o bloqueio de R$ 13 milhões.

    financial construtora industrial solurb

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