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    Juiz dá última cartada para destravar ação contra família Amorim, parada há quase dois anos

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt22/02/20194 Mins Read
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    João Amorim e a sócia, Elza Araújo, conseguiram parar ações da Lama Asfáltica: um processo está parado desde abril de 2017 (Foto: Arquivo)

    Na esperança de destravar a ação penal contra a família do empresário João Amorim, parada há quase dois anos, o juiz Bruno Cezar da Cunha Teixeira, da 3ª Vara Federal, deu a última cartada nesta sexta-feira. Ele determinou que os advogados tenham acesso ao inquérito do lixo, que voltou para a 5ª Vara Federal de Campo Grande, em 15 dias.

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    A estratégia de Amorim, preso desde 8 de maio do ano passado e acusado de ser um dos chefes da organização criminosa, também já parou a primeira ação penal contra o ex-governador André Puccinelli (MDB).

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    Com a demora no julgamento, os réus podem ser beneficiados pela famosa prescrição dos crimes. Nos últimos meses, a defesa do dono da Proteco vem citando a demora no julgamento para tentar tirá-lo da prisão.

    O imbróglio na questão é o inquérito 398/2012, aberto para apurar suspeitas de corrupção, direcionamento e pagamento de propina na bilionária licitação do lixo, realizada na gestão de Nelsinho Trad (PSD). Como o caso envolvia a então deputada estadual Antonieta Amorim (MDB), irmã de Amorim e ex-mulher do senador, a investigação tramitou, em sigilo, no Tribunal Regional Federal da 3ª Região.

    Amorim, a sócia Elza Cristina Araújo dos Santos e as três filhas, Ana Paula Amorim Dolzan, Ana Lúcia Amorim e Renata Amorim Agnoletto viraram réus no dia 5 de julho de 2016. No dia 7 de abril de 2017, o desembargador Paulo Fontes, relator da Operação Lama Asfáltica no TRF3, acatou pedido dos cinco e suspendeu a tramitação da ação penal até que a defesa tivesse acesso ao inquérito do lixo.

    A Justiça Federal disponibilizou o acesso eletrônico dos autos, mas os advogados insistiram que pretendiam acessar ao inquérito físico. Há um ano, o juiz Bruno Cezar vem tentando ajudar a banca de defensores a acessar os autos sem sucesso. A Ministério Público Federal abriu o gabinete em São Paulo. Todo o esforço foi em vão.

    Em ofício encaminhado à 3ª Vara Federal de Campo Grande, a Polícia Federal informa de que nunca foi procurada pelos advogados da família Amorim para acessar o inquérito do lixo. Nunca!

    Só o inquérito conta com 2.109 páginas, sem contar os documentos, cópia da licitação, imagens, movimentações fiscais e financeiras. É tanto papel que o juiz não escondeu o medo de que a eventual anexação do inquérito policial ao processo entupa a vara de papel e não deixe espaço nem para os funcionários.

    O mesmo argumento foi usado por Amorim, Elza e o engenheiro Rômulo Tadeu Menossi para trancar a ação penal contra Puccinelli. Fontes determinou que a defesa deles tenha acesso aos autos do lixo antes de ser obrigada a se manifestar sobre a denúncia. O magistrado estendeu a suspensão aos demais réus. Já se passaram dez meses.

    A PF informou que já concluiu a investigação do lixo e encaminhou o inquérito para a 11ª Turma do TRF3. Em novembro do ano passado, o tribunal encaminhou o inquérito para a 5ª Vara Federal de Campo Grande, que funciona no mesmo prédio da 3ª Vara.

    Magistrado se esforça em destravar ação, mas advogados insistem que não têm acesso ao inquérito do lixo, aberto em 2012 (Foto: Arquivo)

    O juiz Bruno Cezar Teixeira determinou que os advogados acessem o inquérito em 15 dias e se manifestem. O titular da 5ª Vara, Dalton Kita Conrado, pode negar o acesso ao inquérito e as ações podem continuar suspensas eternamente, para desalento e indignação da sociedade sul-mato-grossense.

    A Operação Lama Asfáltica já apontou indícios de que houve desvio de R$ 432 milhões dos cofres públicos. Esta fortuna teria sido usada para construir mansões e comprar apartamentos, fazendas, gado, veículos, empresas, etc.

    A Justiça Federal sul-mato-grossense não tem a mesma sorte da Vara Federal de Curitiba, na era do juiz Sérgio Moro, com os julgamentos a jato. Sentença de casos de corrupção podem levar duas décadas em MS.

    corrupção joão amorim OPERAÇÃO LAMA ASFÁLTICA

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