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    Cotas falham, política regride no tempo e reduz espaço das mulheres em MS

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt08/03/20194 Mins Read
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    Só homens foram eleitos e nenhuma deputada para presidir sessão solene na Assembleia: retrocesso total, já que isso não ocorreu desde 1986 (Foto: Divulgação/ALMS)

    O sistema de cotas, que reserva 30% das vagas dos candidatos ao sexo feminino, fracassou e a política regrediu no tempo ao reduzir o número de cargos eletivos ocupados por mulheres em Mato Grosso do Sul, apesar de elas serem a maioria do eleitorado. Pela primeira vez em 32 anos, apenas homens foram eleitos para a Assembleia Legislativa.

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    Na Câmara Municipal de Campo Grande, houve redução no número de vereadoras. Nunca a Capital elegeu uma prefeita. Em 40 anos de história, Mato Grosso do Sul não colocou uma representante do sexo feminino para comandar a Governadoria. Só em duas ocasiões, o Estado teve vice-governadora.

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    Na Câmara dos Deputados, só seis dos 62 eleitos em quatro décadas por MS eram do sexo feminino, contabilizando-se o mandato tampão de um mês de Carla Stephanini (MDB). Atualmente, dos oito deputados federais, duas são mulheres: Rose Modesto e Bia Cavassa, ambas do PSDB.

    A situação só é melhor no Senado, onde as mulheres ocupam duas das três vagas. Simone Tebet (MDB) ocupa cargo de destaque ao presidir da Comissão de Constituição e Justiça do parlamento. Soraya Thronicke (PSL) se elegeu após liderar as manifestações contra a corrupção e no embalo da onda pró Jair Bolsonaro.

    A situação mudou no Senado em 2006, quando Marisa Serrano (PSDB) se tornou a primeira senadora sul-mato-grossense e quebrou o tabu de um cargo dominado por homens por 27 anos.

    Conforme o Tribunal Regional Eleitoral, dos 1,883 milhão de eleitores sul-mato-grossenses, 52,16% (982.309) são do sexo feminino. São cerca de 80 mil a mais em relação aos homens.

    No entanto, apesar da vantagem, nenhuma mulher conseguiu se eleger deputada estadual nas eleições do ano passado. É a primeira vez que isso ocorre desde 1986, quando Marilu Guimarães e Marilene Coimbra superaram o machismo e estrearam no legislativo estadual.

    Desde então, houve participação pífia, com a eleição de uma a três mulheres entre os 24 deputados estaduais. Na legislatura passada, eram quatro: Antonieta Amorim (MDB), Grazielle Machado (PSD) e Mara Caseiro (PSDB). Só a última tentou a reeleição, mas não obteve votos suficientes para continuar no Palácio Guaicurus.

    Em toda a história da Assembleia, só nove mulheres ocuparam assento no local. Celina Jallad (MDB), que morreu no exercício do mandato e dá nome a homenagem feita anualmente no Dia Internacional da Mulher, exerceu quatro mandatos consecutivos.

    A professora Oliva Enciso foi pioneira ao se eleger para a Câmara Municipal de Campo Grande em 1954. Conforme o site do legislativo, ela foi primeira  mulher a presidir a Casa de Leis em 1959.

    Em mais de 100 anos da Câmara, só duas mulheres assumiram a presidência. A outra foi Nely Bacha (MDB), função que lhe colocou na história ao ser a primeira mulher a comandar a Prefeitura de Campo Grande.

    Entre 2012 e 2016, o legislativo municipal teve seis vereadoras, o recorde de participação feminina. No entanto, elas não exerceram o mandato ao mesmo tempo. Thaís Helena (PT) teve o mandato cassado e cedeu a vaga para Marcos Alex e Rose Modesto deixou a vaga ao ser eleita vice-governadora em 2014.

    Atualmente, das 29 vagas, só duas são ocupadas por mulheres: Enfermeira Cida Amaral (PROS) e Dharleng Campos (PP). É o menor número nos últimos 15 anos, quando o número de parlamentares do sexo feminino era o dobro desde 2004.

    Dharleng e Enfermeira Cida viram as benditas na Câmara Municipal (Foto: Divulgação/Câmara Municipal)

    A representatividade é importante para conquistar mais direitos. Apesar de estarmos no século XXI, mulheres recebem salários abaixo dos homens, apesar de exercerem a mesma função.

    Assédio, feminincídio, atendimento às vítimas de violência, estupro, licença maternidade de seis meses, …

    No Congresso Nacional, a principal luta será não perder todos os direitos na Reforma da Previdência. O presidente Jair Bolsonaro propõe elevar a idade mínima de aposentadoria para 62 anos e reduzir o valor da pensão.

    Na Capital, a falta de vagas em creches para deixar os filhos para trabalhar é um drama para milhares de mães.

    Neste 8 de março, as mulheres não querem apenas homenagens, mas respeito e tratamento igualitário. E coragem, disposição e sabedoria, elas possuem de sobra para barrar a onda que ensaia lhe tirar os direitos conquistados ao longo da história.

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