O JacaréO Jacaré
    Facebook Instagram Twitter
    O Jacaré O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Home»MS»Ex-presidentes do TCE reforçam defesa de tenente-coronel condenado a 10 anos na Oiketicus
    MS

    Ex-presidentes do TCE reforçam defesa de tenente-coronel condenado a 10 anos na Oiketicus

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt18/03/20194 Mins Read
    Facebook Twitter WhatsApp Telegram Email LinkedIn Tumblr
    WhatsApp Facebook Twitter Telegram LinkedIn Email
    Em depoimento por escrito no dia 14 deste mês, Neves diz ser amigo de militar e destaque que ele tinha excelente relacionamento no TCE (Foto: Arquivo)

    Dois ex-presidentes do Tribunal de Contas do Estado reforçaram a defesa do tenente-coronel Admilson Cristaldo Barbosa, 44 anos, condenado a 10 anos na Operação Oiketicus, que denunciou o envolvimento de policiais militares com a Máfia do Cigarro. Na terceira ação, o oficial é acusado de corrupção passiva e ter recebido R$ 200 mil em propinas no período em que atuou na corte fiscal.

    [adrotate group=”3″]

    Nesta segunda-feira (18), o juiz Alexandre Antunes da Silva, da Auditoria Militar, marcou o interrogatório do réu para encerrar a fase de instrução e julgamento. Cristaldo será ouvido a partir das 15h30 do próximo dia 28 deste mês.

    Veja mais:

    Tenente-coronel da PM vira réu por acumular R$ 200 mil em propinas quando era lotado no TCE

    Grupo planejava usar banco de dados do TCE para fechar contratos com prefeituras e Governo
    Gaeco denuncia 18, pede a prisão de 10 e pede pagamento de R$ 50 mi a grupo de Rigo e Gerson

    No mesmo dia será ouvida a última testemunha de defesa, o conselheiro aposentado do TCE, Cícero de Souza. Ele presidiu o órgão por quatro mandatos consecutivos, de 2007 até 2014, quando se aposentou.

    O conselheiro Waldir Neves, que o sucedeu e presidiu a corte fiscal de 2015 a 2018, tem a prerrogativa de foro privilegiado e prestou depoimento por escrito. Conforme depoimento anexado aos autos no dia 14 deste mês, ele contou que conhece Cristaldo desde quando frequentou o curso de Direito na Uniderp em 1993.

    Neves admitiu que é amigo do tenente-coronel, que foi ajudante de ordem do TCE de 2009 até 2015. Conforme o conselheiro, o militar gozava de excelente relacionamento com os conselheiros e servidores do TCE.

    O diretor de controle interno, Parajara Moraes Alves Júnior, réu na Operação Antivírus, que apurou esquema milionário de corrupção no Detran, também foi ouvido pela Justiça, mas como testemunha de acusação.

    Este é o terceiro julgamento de Admilson Cristaldo desde que foi preso em 16 de maio do no passado. Ele já foi condenado a três anos de prisão por obstrução de investigação de organização criminosa ao não fornecer a senha do aplicativo de mensagem Telegram.

    Em outra ação, o militar foi condenado a sete anos, um mês e 10 dias em regime fechado por corrupção e continuidade delitiva. Neste caso que o Conselho de Sentença o absolveu da denúncia de integrar organização criminosa.

    Agora, ele pode ser condenado por corrupção passiva. Conforme a denúncia assinada por cinco promotores do Gaeco (Grupo de Atuação Especial na Repressão ao Crime Organizado), Cristaldo movimentou, no período em que atuou no TCE, R$ 198 mil incompatível com a sua renda, o que, na opinião do Ministério Público Estadual, era proveniente de corrupção.

    Presidente do TCE por quatro mandatos, Cícero de Souza será ouvido como testemunha de defesa de Cristaldo (Foto: Arquivo)

    Na denúncia, os cinco promotores descrevem a vida de ostentação do militar, como a compra de uma garrafa de wisky de R$ 1,7 mil, bicicleta de R$ 11 mil, banheira de R$ 28 mil e pasta Mont Blanc para documentos de R$ 4,1 mil.

    Devido aos descontos, empréstimos consignados e pagamento de pensão, o policial teve renda líquida de R$ 161 mil em 2015. Contudo, ele conseguiu comprar um Jeep Grand Cherokee de R$ 215 mil (com R$ 57 mil pago em espécie), motocicleta Harley Davdson 2011 de R$ 35 mil, a banheira e gastar R$ 25,7 mil em roupas na Prada Brasil.

    Na loja de luxo, conforme a denúncia, Cristaldo pagou R$ 10,9 mil em um vestido, R$ 3,4 mil em par de sapatos, R$ 9,3 mil em uma bolsa e R$ 2.050 em uma camisa. O cinto custou R$ 1.115 na Talent Comércio de Canetas.

    O juiz Alexandre Antunes da Silva tem sido ágil na condução dos julgamentos. Antes da Operação Oiketicus completar um ano, ele já terá concluído o julgamento de todas as denúncias, um feito raro e que merece aplaudo na Justiça estadual.

    gaeco ms operação oiketicus propina

    POSTS RELACIONADOS

    PF investiga desvios em contratos de R$ 20 mi na Educação de MS e apreende fortuna em cofre

    MS 21/05/20253 Mins Read

    Condenados na Máfia do Cigarro, policiais vão a julgamento por enriquecimento ilícito

    MS 27/04/20253 Mins Read

    Sete anos depois, juiz suspende bloqueio de R$ 94 mi de Nelsinho pelo escândalo do lixo

    MS 24/04/20254 Mins Read

    Gaeco investiga desvios em realização de shows e cumpre mandados em secretaria de Três Lagoas

    MS 16/04/20252 Mins Read

    Leave A Reply

    Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

    As Últimas

    Ao STF, Bolsonaro nega ter cogitado plano de golpe de Estado

    BR 10/06/20253 Mins Read

    Inflação oficial recua para 0,26% em maio deste ano, diz IBGE

    BR 10/06/20252 Mins Read

    Torres admite desconhecimento técnico sobre sistema eleitoral

    BR 10/06/20254 Mins Read

    CPI das Bets: Soraya pede indiciamento de influenciadoras e quer banir Jogo do Tigrinho

    MS 10/06/20254 Mins Read

    A verdade que você não lê por aí!

    Siga nossas redes:

    Facebook Twitter Instagram
    O Jacaré
    • Início
    • Últimas Notícias
    • Sobre o que falamos
    • Nosso Livro
    • Converse com a gente
    Categorias
    • AGRO
    • BR
    • Campo Grande
    • charge
    • JORNALISMO INVESTIGATIVO
    • Livro
    • MS
    • Mundo
    • Opinião
    • Seu Bolso
    © 2025 Todos os direitos reservados.

    Type above and press Enter to search. Press Esc to cancel.