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    Campo Grande

    Prefeitura “lucra” R$ 43,4 milhões com a Cosip, mas tarifa não cai para a população

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt28/03/20193 Mins Read
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    Troca por lâmpadas de LED não reduziu o gasto do município com a iluminação pública (Foto: Arquivo)

    A Prefeitura de Campo Grande “lucrou” R$ 43,464 milhões no ano passado com a cobrança da  Cosip (Contribuição para Manutenção dos Serviços de Iluminação Pública). Apesar do superávit expressivo, a população não teve redução no valor da tarifa da iluminação pública e ainda sofre com a escuridão em determinadas regiões.

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    Conforme relatório encaminhado à Câmara Municipal, a arrecadação com a contribuição foi de R$ 97,714 milhões em 2018, contra gasto de R$ 54,252 milhões. Além de não por fim às queixas dos moradores, com a falta de iluminação pública, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) aplica a sobra, que rendeu de R$ 213 mil até R$ 572 mil por mês no ano passado.

    Veja mais:

    Marquinhos descumpre lei e MPE pede suspensão da cobrança da Cosip

    Antes de duplicar cobrança, Marquinhos prevê desvio de 30% na Cosip para cobrir déficit

    Como o custo da energia, que já foi bandeira de Marquinhos como deputado estadual, vem castigando a população, a redução no valor da taxa de iluminação pública poderia amenizar o bolso do cidadão.

    Na ação civil pública, em que o Ministério Público Estadual pede a suspensão da cobrança, a prefeitura informa que foram instaladas 8.616 lâmpadas de LED no ano passado. Contudo, não houve queda no consumo de energia.

    De acordo com o relatório, o município pagou R$ 32,299 milhões pela iluminação pública no ano passado, aumento de 8,95% em relação a 2017, quando foram gastos R$ 29,676 milhões.

    Cosip em números 2018
    ArrecadaçãoR$ 97.714.014,25
    GastoR$ 54.252.384,34
    Total de lâmpadas110.344
    Manutenção62.489
    Solicitações18.393

    Além disso, a Comissão Especial da Câmara Municipal apontou diversas irregularidades na

    O lucro milionário e a má aplicação dos recursos da Cosip, que vão desde a falta de prestação de contas até a cobrança de empresas como se fosse residência (o valor pago é menor). O relatório serviu de base para o promotor Eduardo Franco Cândia, da Promotoria dos Direitos Humanos, pedir a suspensão da cobrança da taxa.

    O pedido de liminar será analisado pelo juiz José Henrique Neiva de Carvalho e Silva, da 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos. A Prefeitura manifestou-se contra a suspensão porque o promotor deveria ingressar com ação inconstitucional da lei, não ação coletiva.

    Na Câmara, o único a sair em socorro da população, até o momento, é o vereador Lívio Leite, o Dr. Lívio (PSDB), que estuda propor Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar a cobrança da Cosip

    O tucano destacou que Campo Grande é a única cidade no País onde a instalação de lâmpadas de LED não reduziu o gasto com a iluminação pública.

    De acordo com o parlamentar, já foram instaladas 20 mil lâmpadas de LED na Capital, mas não houve redução no consumo entre 2017 e 2018.

    Dr. Lívio propõe CPI, mas é acusado de criar palanque pelo lídre do prefeito, Chiquinho Teles (PSD) (Foto: Câmara Municipal)

    Criada exclusivamente para custear a iluminação pública, conforme prevê a Constituição, a Cosip tem 30% destinado pelo prefeito Marquinhos Trad para cobrir o déficit do município desde o início de 2017.

    Aliás, as contas do município seguem em situação crítica.Nesta quinta-feira, o município oficializou o parcelamento da conta de água em 60 parcelas. A Águas Guariroba fez o acordo referente a dívida de R$ 18,4 milhões e abriu mão de cobrar juros e multas de R$ 1,292 milhão.

    Nesta semana, o prefeito ainda proibiu promoções e pagamentos de diárias e horas extras para reduzir o gasto com pessoal. A decisão sinaliza que os 25 mil servidores municipais podem ficar sem aumento neste ano.

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