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    Campo Grande

    Com 14 mil na fila, doentes esperam até cinco anos por neurologista na Capital

    Edivaldo BitencourtBy Edivaldo Bitencourt27/05/20194 Mins Read
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    Mais de 50 mil na fila por consulta e cirurgia na Capital; pacientes sofrem até cinco anos na espera por um médico (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

    A falta de leitos não é o único problema grave na rede pública de saúde de Campo Grande, que persiste apesar de determinação judicial. Só na neurologia, cerca de 14 mil doentes aguardam na fila por consulta ou cirurgia, conforme dados divulgados nesta segunda-feira (27) pelo Ministério Público Estadual. Há paciente esperando atendimento desde 2014.

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    A situação crítica de apenas uma área foi exposta em coletiva pela promotora Filomena Fluminhan. Na esperança de encontrar solução, ela mudou o foco das investigações e abriu dois inquéritos para apurar por quê a Santa Casa e o Hospital Regional de Mato Grosso do Sul Rosa Pedrossian não estão dando conta do problema.

    Veja mais:

    Fila por consulta e exames tem 105 mil pacientes na Capital e espera pode chegar a sete anos

    Morte de bebê em UPA desmascara propaganda e expõe eterna crise na saúde

    De acordo com relato do Campo Grande News (veja a matéria aqui), há 9.072 pacientes de neurologia esperando consulta. Outros 4.895 aguardam atendimento com neurocirurgião. “Dentro desta demanda reprimida, os casos mais antigos solicitando consultas são janeiro de 2014 e março de 2015”, citou a promotora.

    O objetivo é evitar que os pacientes aguardem tanto tempo na vila. “Fila sempre vai existir, o que não pode existir é paciente esperando desde 2015”, lamentou. O drama da população é gravíssimo, porque muitos só conseguem atendimento quando estão a beira da morte. E terão sorte – ou alcançarão um milagre – se conseguirem vagas nas enfermarias ou UTI (Unidade de Tratamento Intensivo).

    “Verificamos que a Santa Casa não dispõe de ambulatórios nas subespecialidades de neurologia e neurocirurgia e que é preciso ter a oferta desse ambulatório, de consultas e atendimentos eletivos, que são as consultas marcadas”, frisou, segundo o Campo Grande News.

    O HR conta com cinco neurocirurgiões, mas não agenda consultas no ambulatório na área. Ele podem ser fundamentais no esforço para minimizar o sofrimento da população e zerar a enorme fila por atendimento em Campo Grande.

    Outro levantamento divulgado pelo Campo Grande News no dia 20 deste mês (clique aqui) revela que a mesma promotora tem outros inquéritos para apurar a fila de 41,6 mil pessoas aguardando atendimento em 25 especialidades diferentes.

    O Jacaré já tinha divulgado em setembro do ano passado, que mais de 105 mil pessoas aguardavam na fila por consulta e exames na Capital. O levantamento foi divulgado pela CGU (Controladoria Geral da União).

    Até remédios de alto custo e determinados pela Justiça estão em falta. A Casa da Saúde passou a ser palco do desespero de pacientes que precisam de medicamentos de uso contínuo, mas saem do local de mãos abanando.

    A Secretaria Estadual de Saúde informou que os medicamentos estão em falta porque deixaram de ser repassados pelo Governo federal. Houve atraso na licitação e o problema pode chegar a mais 25 medicamentos.

    O caos na saúde é um problema antigo. Idealizado para oferecer atendimento digno à população, o SUS (Sistema Único de Saúde) é considerado um dos melhores modelos do mundo, mas esbarra na falta de recursos, má gestão e falta de vontade política dos gestores em solucionar o problema.

    A falta de leitos é tão batido na imprensa, que, apesar de grave, não sensibiliza mais a sociedade. Nem a intervenção do poder público na Santa Casa, por quase oito anos, foi suficiente para resolver o problema.

    O desafio cabe ao prefeito da Capital, Marquinhos Trad (PSD), ao governador Reinaldo Azambuja (PSDB) e ao presidente Jair Bolsonaro (PSL). É preciso tirar a saúde do colapso.  É um problema tão urgente quanto a necessidade de gerar empregos para tirar a economia da depressão.

    O Jacaré procurou a Santa Casa e a assessoria da Secretaria Municipal de Saúde.

    O hospital informou que o atendimento no ambulatório segue normal, com sete médicos na área de neurologia.

    A Sesau não deu retorno até o momento sobre as medidas adotadas para solucionar os problemas e reduzir a fila gigantesca

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